
A Garota Alemã
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Narrado por:
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Patt Souza
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Lu Baroli
Sobre este áudio
Baseado numa história real, A Garota Alemã é um romance magistral. A bordo do famoso transatlântico St. Louis, uma garota de 11 anos e 936 refugiados judeus fogem da Alemanha Nazista. Berlim, 1939. Hannah Rosenthal, de 11 anos, tinha uma vida de contos de fadas. Ela passava as tardes no parque com seu melhor amigo, Leo Martin. Mas, agora, as ruas estão cheias de nazistas. Eles vislumbram uma esperança para sair desse inferno: o St. Louis, um transatlântico que pode propiciar aos judeus uma travessia segura para Cuba. Mas logo as circunstâncias da guerra mudam e o navio que era sua salvação agora parece ser a sua sentença de morte. Nova York, 2014. Anna Rosen, ao fazer 12 anos, recebe um envelope misterioso de Hannah, uma tia-avó que criou o pai falecido. O conteúdo do envelope inspira Anna e a mãe a viajarem a Cuba para conhecer Hannah e descobrir a verdade sobre o trágico passado da família.
©2016 Armando Lucas Correa; 2017 Editora Jangada (P)2024 Audible, Inc.Bela obra
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A história dela me emocionou, pois posso ver nesta história também um pedacinho do sofrimento das Testemunhas de Jeová que ficaram conhecidas como Triângulos Roxos. Hanna e Anna me mandaram.
Maravilhoso.
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Imperdível!
Emocionante
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Inspirado em um episódio real e vergonhosamente esquecido — o navio St. Louis, que partiu da Alemanha nazista com mais de 900 judeus em fuga e foi rejeitado por Cuba, Estados Unidos e Canadá — o livro entrelaça duas histórias separadas por décadas, mas unidas por um mesmo silêncio herdado: o da dor que não pôde ser contada.
Hannah, a menina judia que narra parte da história, é de uma força delicada e dilacerante. Aos 12 anos, vê sua vida desmoronar em câmera lenta — a ruína da sua família, a indiferença do mundo, a sensação de ser rejeitada até pelo futuro. A forma como Correa escreve Hannah é tão sensível que a infância dela, mesmo soterrada pelo horror, nunca se apaga completamente. E é isso que torna tudo ainda mais duro: testemunhar o que foi arrancado sem deixar de perceber o que resistiu.
Décadas depois, Anna, sua sobrinha-neta em Nova York, recebe uma carta que a leva a Cuba e, com ela, ao passado de uma família marcada por ausências. A conexão entre as duas é silenciosa, feita mais de vazios do que de certezas, mas profundamente comovente. Anna é a ponte entre o trauma e a tentativa de reconstrução — e talvez seja isso que o livro diga com mais força: que o que nos quebra também pode nos ligar, mesmo entre escombros.
A escrita de Armando Lucas Correa é limpa, mas carregada de emoção. Não há exageros, nem tentativas de comover à força. O impacto está justamente na contenção, no que não é dito, no que o leitor sente enquanto os personagens continuam caminhando com o peso daquilo que perderam.
A Garota Alemã não é apenas uma ficção sobre o Holocausto. É uma lembrança viva de como a história se infiltra nas famílias, nos corpos, nas gerações. É um livro sobre a dor do exílio, o silêncio da perda e, acima de tudo, a insistência da vida — mesmo quando o mundo vira as costas. Leitura obrigatória para quem ainda acredita que lembrar é uma forma de resistência.
Leitura obrigatória.
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