Aos Prantos no Mercado Audiolivro Por Michelle Zauner, Ana Ban - tradutor capa

Aos Prantos no Mercado

Memórias

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Aos Prantos no Mercado

De: Michelle Zauner, Ana Ban - tradutor
Narrado por: Tatiana Ye Ni Choi
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Sobre este áudio

Não é preciso conhecer nada de gastronomia para saber que a comida é uma das bases de nossa educação sentimental. Os ingredientes, os modos de preparo, a combinação de aromas, cores e sabores com as quais aprendemos a nos familiarizar compõem o repertório íntimo de cada um de nós. E é justamente esse poder de mobilizar o afeto que é evocado desde o primeiro parágrafo de Aos prantos no mercado. Nele, vemos a protagonista, que atravessa o luto pela morte precoce da mãe, liberando o pranto represado ao percorrer as prateleiras do mercado coreano H Mart em Nova York.

Originalmente publicadas na revista The New Yorker com o mesmo título, essas páginas tiveram um enorme sucesso e acabaram se tornando o capítulo de abertura do primeiro livro da cantora de rock independente Michelle Zauner, um best-seller do New York Times que também entrou para a lista de melhores de 2021 do presidente Barack Obama.

Enquanto a saudade da mãe coloca em perspectiva as antigas rebeliões da adolescência e atenua o rigor do julgamento das escolhas feitas pelos pais, a comida representa uma espécie de tábua de salvação na qual Zauner navega os descaminhos dos últimos e dolorosos momentos da mãe. Nessas memórias, a autora relembra a culinária afetiva a fim de não se perder de si ao atravessar o luto.

Ela passa horas assistindo aos vídeos de uma youtuber, compenetrada em reproduzir a alquimia das receitas coreanas. Isso atenua a angústia íntima de que seus traços caucasianos vão apagar a origem coreana, antes legitimada pela existência da mãe. E entre os expedientes da vida adulta, a protagonista descobre que o luto, a festa e a criação artística podem conviver intimamente na difícil tarefa de encontrar um lugar no mundo.

Estreia literária da cantora, Aos prantos no mercado nos inunda de sensibilidade ao reconstruir a dimensão afetiva dos pequenos atos cotidianos, e supre a distância entre o paladar brasileiro e o coreano ao aguçar a curiosidade de conhecer esses sabores. O livro também pondera consensos e dissensos reconstruídos à luz da experiência limite do luto, ressignificando os traumas da infância e convocando a uma nova responsabilidade sobre as escolhas da vida adulta.

©2022 Michelle Zauner (P)2022 Editora Fósforo
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História tocante. A forma como a escritora ressalta a memória afetiva da comida (e os rituais culinários) na relação entre mãe e filha é comovente. Destaco também a narração, que conseguiu trazer diferentes matizes à história. Recomendo a escuta!

Comovente

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interessante ouvir a história real da perda da mãe da Michelle Zauner, contada a partir da relação com a comida, os sabores e os ingredientes, especialmente por serem de uma cultura muito diferente da nossa. A escolha da narradora foi perfeita, um certo sotaque oriental e boa pronúncia das palavras coreanas davam a sensação de ouvir a própria Michelle contando.

Memórias gustativas, afetos e perda

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Eu senti uma tristeza muito peculiar ao conhecer essa estória, sobre o luto. A narração foi excelente, combinou muito com o tom da narrativa. Consumir esse livro em formato de audiobook foi a escolha certa, pensando nas muitas palavras coreanas que ele contém. Amei. Ficou comigo.

Ficou comigo...

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Mesmo sem ter nenhuma relação direta com a cultura coreana, me identifiquei profundamente com a história. A dor da autora é universal. Ela fala sobre luto, amor, identidade e memória com uma sensibilidade que toca em lugares muito íntimos, mesmo quando está narrando experiências muito específicas.

A forma como Michelle narra seu processo de perda é de partir o coração. É como se cada frase estivesse impregnada de saudade. E ainda assim, há beleza na forma como ela encontra sentido nas pequenas coisas: nos sabores da comida, nos gestos da mãe, nas lembranças de infância.

A leitura da narradora transmite exatamente essa emoção crua, sem filtros. Isso me prendeu do início ao fim. Mas prepare-se: é um livro triste, sim. Como o próprio título já avisa, é um convite às lágrimas - e à reflexão.

Uma obra delicada, intensa e muito humana.

Muitas camadas, muito sentimento

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A sensibilidade da autora em falar da cultura do país onde nasceu e sua relação com a família e com a comida coreana é emocionante. Em tempos de KPop e Doramas, uma descrição tão delicada da Coréia é realmente uma experiência incrível.

Sensível e surpreendente

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A narração é cheia de emoção e me prendeu do início ao fim. A pronúncia das palavras em coreano deu ainda mais autenticidade à história, tornando tudo mais vivo e imersivo. Uma experiência linda e inesquecível!

Que experiencia maravilhosa 🥰

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Gostei da forma como a história foi narrada e como se trata das memórias da autora, praticamente um livro autobiográfico.

Fala bastante sobre a culinária coreana, luto e memórias

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A conexão da culinária com a busca de pertencimento de Michelle e sua relação com a mãe é uma das coisas mais belas que já li. É muito bonito notar como, em cada receita e comida, havia uma mensagem por trás, uma conexão que se estabelecia, um afeto que era resgatado, renovado ou criado.

Um processo doloroso é ver nossa própria história diante do luto de uma das figuras mais importantes em nossa constituição. É perceber o peso disso, o que gostaríamos de ter feito e o que pudemos fazer enquanto era tempo.

A história de sua mãe, que se mistura ao contar a história dela, talvez seja eternamente quem ela é. E talvez seja eternamente um lembrete de quem somos: os amores que ficaram, os que se foram e os que decidiram nos cuidar desde muito cedo.

Por fim, a experiência do audiolivro foi excepcional. Uma narração fluida, envolvente e muito gostosa de acompanhar.

qual lugar pertencemos?

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Uma história de amor e ternura através do alimento. Um amor não dito em palavras.

Excelente

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Fui surpreendida ao descobrir que "Aos prantos no mercado" era um livro de não ficção. Achei a capa linda e o título curioso, comecei a ler sem que eu soubesse que me emocionava com uma história real. Soube - um pouco mais da metade da leitura - que Michele Zauner era vocalista da banda Japanese Breakfast (curti a banda)!

Uma história de memórias boas e dolorosas da relação entre mãe e filha: criação, convivência, cultura, hábitos e costumes.

O livro perpassa por muitas refeições coreanas pois é um forte elo entre a autora e sua mãe.

Mas confesso que as descrições detalhadas e repetitivas dos ingredientes das receitas me deu um pouco de preguiça. Porém, não estraga a experiência. Gostei.

Cultura coreana e Luto

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