Bartleby, o escrivão Audiolivro Por Herman Melville capa

Bartleby, o escrivão

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Bartleby, o escrivão

De: Herman Melville
Narrado por: Guto Nejaim
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Sobre este título

Uma irônica e literária análise da natureza humana, do mesmo autor de Moby Dick.

Bartleby, o escrivão é uma daquelas obras não há uma resposta e sim questionamentos sobre quem seria esse personagem tão peculiar. O personagem título é um jovem amanuense judicial que, cansado do trabalho burocrático, decide adotar o “não” como lema e o “nada” como estilo de vida. Ao fazer da voz do patrão, um advogado, o narrador, Herman Melville dá campo e distância a um olhar original sobre a história desse funcionário excêntrico e de comportamento talvez depressivo, que aos poucos, progressivamente se recusa a cumprir suas obrigações.

A situação logo chega ao limite. Não há alternativa senão demiti-lo. Neste momento, o livro tem acentuadas suas cores fantásticas: porque, falhadas todas as tentativas de desepedir Bartleby, o advogado então decide mudar-se e deixar o escritório e o escrivão para trás. É quando o tom fantasmagórico controla a trama: o homem aprofunda-se na inércia da negação e se recusa a abandonar a sala e o prédio em que trabalhara - até ser levado preso.

A narrativa de Melville - um dos precursores do absurdo na literatura - é tão curta quanto rica e múltipla; leitura para se perder em interpretações. Publicada originalmente, de forma anônima, numa revista em 1853, Bartleby, o escrivão é uma daquelas obras que deixa os leitores pensativos quando chegam ao final. Não à toa, Jorge Luis Borges a definiu como "aplicação deliberada a um tema atroz que parece preconizar um Franz Kafka, o das fantasia do comportamento e sentimento ou, como agora lamentavelmente se diz, psicológicas"

©1995 Maria Kodama (P)2023 Editora José Olympio Ltda
Literatura e Ficção
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O conto nos envolve de tal modo que penso quem o lê deseja intervir e encontrar uma solução para a situação narrada. O narrador faz o seu trabalho com fluidez e uma honestidade tocante. Excelente!

Conto excepcional e narrativa primorosa

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Um conto muito instigante, vale a pena para conhecer o arquétipo de Bartleby. A interpretação é muito boa, com vozes específicas para os personagens.

Curto mas muito bom

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estava pra ler esse livro há alguns anos, até que vi anunciando esse livro aqui na audible... livro importante pra fazer refletir sobre as necessidades das pessoas em sofrimento mental e o quanto que as pessoas ao seu redor precisam estar preparadas para lidar com elas

curioso e interessante

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Um livro curtinho - um conto para ser lido de forma desarmada.
Uma narrativa aberta, ou não.

Preferia não fazê-lo.

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..."eu preferia não fazê-lo".

“Bartleby, o Escrivão”, de Herman Melville, é daqueles livrinhos que parecem pequenos, mas ficam martelando na cabeça por muito tempo depois da leitura. A trama é simples: um advogado de Wall Street contrata Bartleby, um escrivão silencioso, eficiente no começo, mas que, de repente, passa a responder a quase tudo com a frase enigmática: “preferia não o fazer”.

É uma história curta, mas cheia de camadas. Melville cria um clima ao mesmo tempo engraçado e melancólico: engraçado porque o advogado, narrador da história, não sabe muito bem como lidar com aquela recusa passiva, e melancólico porque Bartleby vai se apagando diante de nós, cada vez mais alheio ao mundo.

A leitura flui fácil, sem excesso de formalidade, mas traz uma reflexão pesada embalada de forma sutil: sobre trabalho mecânico, sobre o isolamento nas cidades modernas e, no fim, sobre a estranheza do outro – esse alguém que não se encaixa nas engrenagens e prefere simplesmente parar.

É um clássico que cabe no bolso e no tempo do café, mas que deixa aquela sensação incômoda de que talvez todos nós, em algum momento, já tenhamos tido vontade de responder como Bartleby: “preferia não”.

Eu poderia escrever muitas coisas sobre este audiolivro, mas...

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