Carrie Carolyn Coco Audiolivro Por Sarah Gerard capa

Carrie Carolyn Coco

My Friend, Her Murder, and an Obsession with the Unthinkable

Amostra

Assine e ganhe 30% de desconto neste título

Teste grátis por 30 dias
R$ 19,90/mês após o teste gratuito de 30 dias. Cancele a qualquer momento.
Curta mais de 100.000 títulos de forma ilimitada.
Ouça quando e onde quiser, mesmo sem conexão
Sem compromisso. Cancele grátis a qualquer momento.

Carrie Carolyn Coco

De: Sarah Gerard
Narrado por: Sarah Gerard
Teste grátis por 30 dias

R$ 19,90/mês após o teste gratuito de 30 dias. Cancele a qualquer momento.

Compre agora por R$ 107,99

Compre agora por R$ 107,99

Sobre este título

Acclaimed author Sarah Gerard turns her keen observational eye and penetrating prose to the 2016 murder of her friend Carolyn Bush, examining the multi-faceted reasons for her death―personal and societal, avoidable and inevitable―as "nuanced and subtly intimate"; (NPR) as her lauded essay collection, Sunshine State.

On the night of September 28, 2016, twenty-five-year-old Carolyn Bush was brutally stabbed to death in her New York City apartment by her roommate Render Stetson-Shanahan, leaving friends and family of both reeling. In life, Carolyn was a gregarious, smart-mouthed aspiring poet, who had seemingly gotten along well with Render, a reserved art handler. Where had it gone so terribly wrong?

This is the question that has plagued acclaimed author Sarah Gerard and driven her obsessive pursuit to understand this horrific tragedy. In Sarah's exploration of Carolyn's life and death, she spent thousands of hours interviewing Carolyn's and Render's friends and family, poring over court documents and news media, reading obscure writings and internet posts, and attending Carolyn's memorials and Render's trial.

What emerged from Sarah's relentless instinct to follow a story and its characters to their darkest ends is a book that is at once a striking homage to Carolyn's life, a chilling excavation of a brutal crime, and a captivating whydunit with a shocking conclusion.

©2024 Sarah Gerard (P)2024 Zando Penguin Audio
Crimes Reais Mulheres
Todas as estrelas
Mais relevantes
li diversas críticas dizendo que aqui encontramos uma “leitura muito rasa (e, sinceramente, até desrespeitosa)”, como se Sarah Gerard tivesse escrito uma história sobre ser obcecada por uma amiga. como se o livro fosse só um grande diário de fixação, onde tudo gira em torno de uma “mulher misteriosa” que ela nunca entendeu de verdade ou nunca conversou ou conheceu. o que não é o caso, e em diversas partes, a autora compartilha suas conversas e similaridades que compartilhava com a amiga.
o livro não é sobre obsessão. é sobre perda. é sobre tentar entender quem era a amiga dela — antes, durante, e depois que a Sarah a conheceu. é sobre uma morte violenta, um assassinato que a deixou sem respostas, e a escrita se torna um espaço para procurar essas respostas. a palavra é luto, não obsessão.
a estrutura do livro é toda feita como uma investigação emocional. Sarah não se contenta em aceitar a versão fácil das coisas, e por isso ela vasculha lembranças, pesquisas, histórias de outros amigos, constrói e desconstrói imagens de quem foi Carrie (ou Carolyn, ou Coco). é um livro que diz “não vou aceitar te reduzir a um crime, eu preciso te entender como pessoa, mesmo que eu nunca chegue lá de verdade.”
e claro, enquanto ela tenta juntar os pedaços da história da amiga, ela também confronta a própria vida. porque é assim que a gente lida com perdas — a gente volta pra dentro. e nisso o livro vira também uma crítica sobre como as relações modernas são feitas de expectativas, projeções, performances. não é uma biografia tradicional, não é um romance — é uma colcha de fragmentos porque a memória funciona assim.
muita gente comparou com Binary Star, como se fosse justo esperar que Sarah Gerard escrevesse a mesma coisa de novo. mas Carrie Carolyn Coco não é ficção. não é uma história criada para um arco dramático, é uma tentativa de fazer justiça à presença e à ausência de alguém real. por isso não dá pra tratar o livro como “mais um romance sobre amizades tóxicas”. Isso é desonesto.
quem já leu Joan Didion escrevendo sobre a dor de perder alguém, sabe que o gesto aqui é outro. Sarah Gerard está escrevendo do lugar de quem viveu isso. é uma autora que escreve pra não esquecer, mas também pra não romantizar o esquecimento.
então, da próxima vez que forem chamar Carrie Carolyn Coco de “história de obsessão”, pensem duas vezes. é sobre a complexidade de viver depois que alguém some do mundo — e de como a escrita vira o lugar onde a gente tenta segurar o que ainda resta.

“Carrie Carolyn Coco” não é um livro sobre obsessão. e ponto final.

Ocorreu um erro. Tente novamente em alguns minutos.