Deus na escuridão Audiolivro Por Valter Hugo Mãe capa

Deus na escuridão

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Deus na escuridão

De: Valter Hugo Mãe
Narrado por: Saulo Rodrigues
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Sobre este áudio

Pode o amor de um irmão ser divino igual ao amor de uma mãe?

Como os pássaros, os irmãos Pouquinho e Felicíssimo vivem nas alturas, em casas incrustadas em uma rocha íngreme na pequena comunidade do Buraco da Caldeira, na Ilha da Madeira. É ali, entre a natureza indomável, uma paisagem mítica e a fé imensurável, que eles passam os seus dias em meio à labuta diária, movidos por um amor sublime, que corteja o divino.

Desde o nascimento de Pouquinho, Felicíssimo soube que lhe caberia a função de cuidar do irmão caçula, que nasceu com uma condição física incomum e flanava em algum lugar entre o estranho e o santificado. Felicíssimo, porém, aceita desde o primeiro momento esse compromisso não como um dever, mas como um ato supremo de afeição.

Com prefácios do músico Rodrigo Amarante e do professor de Literatura Carlos Reis, Deus na escuridão explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Um manifesto de lealdade e resiliência assinado com a maestria literária que tornou Valter Hugo Mãe um dos mais laureados autores do nosso tempo.

©2024 Valter Hugo Mãe (P)2024 Editora Globo S.A. Cidade Pequena e Rural Ficção Literária Gênero Ficção Vida em Família
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É um livro sobre amor incondicional, sobre amor fraterno, em boa parte. É uma trama bem leve, o que dá mais trabalho de decifrar é a linguagem usada, que usa termos que são usados mas frequentemente na Ilha da Madeira.

Uma trama leve com linguagem incomum

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Esse livro fechado como pedra não serve pois é perfeito como semente. Que esse livro te presenteie como me presenteou: com o desejo da felicidade, o alívio das magoas, que lhe aconteça sempre o amor dos outros, o orgulho de jamais ter criado violência, e a graça de saber regressar a casa, o sentido da vida. Essa leitura veio no momento mais oportuno. Não sei se foi sorte ou tinha que ter sido assim. Dessa forma. Nesse momento.

Uma linda e tocante surpresa

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livro muito lindo e intenso, não só sobre o amor fraternal e religiosidade, mas também sobre os sentimentos que aparecem quando se tem uma vida sofrida.

a narração também é boa, mas não gostei muito das vezes feitas para os personagens.

muito bonito

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gosto muito dos livros do autor, que acho sempre muito preciosos, delicados e crus. não gostei de muitos aspectos da narração, mas principalmente das diferentes vozes para os personagens. achei que essas vozes interpretadas quebravam um pouco a poesia do texto de uma forma meio cômica/patética. entendo que é um autor que gosta muito das ironias, sarcasmos e graças sapecas, mas por algum motivo não conseguia tirar da cabeça que poderiam ser vozes do elenco de chaves lendo o livro. me frustou muito.

sensível poesia meio bucólica

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A linguagem do autor, sua poesia e tanta delicadeza a falar do amor profundo, e descrição da paisagem. Nao ha como não se encantar

poesia e delicadeza a falar do amor

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Audiobook lindo e sensível. Me emocionei em alguns trechos. O final fica arrastado, mas não deixa de ser legal. Boa narração.

História envolvente e bem narrada

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O livro é muito bom e a narração desse audiolivro foi realmente bem feita. Super recomendo.

Excelente!

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Gostei de tudo. Perfeito. Obrigada. Leitura emocionante e encantadora.Parabéns!! Adorei as vozes do narrador para as personagens.

Lindo livro! Narração primorosa. Fiquei encantada. Obrigada.❤️❤️❤️

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Fofo e triste – uma jornada de amor

Deus na escuridão – Valter Hugo Mãe

Uma história linda sobre o amor fraternal e incondicional com inocência
Uma história por muitas difícil de compreender
Uma linguagem rica que de tão rica fica deveras confusa
É impossível não falar da literatura de Valter Hugo Mãe e não reconhecer sua riqueza nas palavras
Foi meu primeiro contato com o autor e confesso que tive muita dificuldade para prosseguir na leitura inicialmente, devido tamanha complexidade de palavras, compreendi então que deveria absorver o que lia e tentar entender o que pude, sem me atentar para palavras bonitas e diferentes.
Me vi em diversos momentos confuso com a dinâmica do livro, sem saber se o que entendi era o que realmente tinha que ser entendido, ou se era eu filosoficamente criando contextos invisíveis por trás do verdadeiro fato.
Talvez ai que tenha descoberto a verdadeira graça de continuar essa leitura
Quando entendemos que a interpretação da história cabe a cada um de forma individual
É como aceitar o que foi imposto, relaxar e apenas curtir a vista
Depois que me acostumei dessa forma a leitura fluiu mais tranquilamente
Impossível não se apaixonar pelo Felicíssimo, que personagem imerso em amor e ingenuidade
Com uma perspectiva da vida pura e inocente, mesmo depois de adulto, mesmo com as mãos cheias de calos e calejadas da vida, ainda sustentava tamanha inocência.
O amor de felicíssimo por Pouquinho era raro, daqueles não visto nunca por ai
Daqueles que não existem por ai
Um amor que traz dependências emocionais, que traz cuidado e renúncias
Desde criança Paulinho entende essa responsabilidade que ser irmão mais velho de Serafim impunha, e mesmo ciente de tudo que se comprometia ao fazer pelo irmão, nunca se queixou
O amou incondicionalmente, um amor tão profundo que renunciou sua própria pureza a isso, sua própria paz, se comprometeu a se odiar por esse amor na segunda parte da história
É lindo e triste de se ver, depois que entendemos o que aconteceu
Ainda assim ficamos em rejeição ao fato
Como o amor de Paulinho pelo irmão, pode condená-lo de tal forma?
Isso sem dúvidas é uma das perguntas que perpetuaram ao fim desta leitura linda.
Ler esse livro me trouxe, certa reflexão
Será que já tive amor assim por alguém? Será que já senti o mesmo amor quiçá por mim mesmo?
Trazendo para uma perspectiva fictícia de um livro de romance (que é o que deve prevalecer)
Acredito que não, são realidades diferentes, carregadas de diversas questões que nunca devem sequer estar em comparação
Mas a lição em volta de tudo é linda

O trecho sobre os “mil anos sem ninguém” foi o mais profundo para mim, um dos que mais mexeu comigo, me vi chorando enquanto lia
É uma visão poética de como somos nossos mais cruéis algozes, como a culpa pode nos corroer e nos destruir, como consciente e inconscientemente sempre optamos por nos maldizer, nos maltratar, nos mal querer.
O Felicíssimo não pediu por absolutamente nada disso, ele cedeu ao querer dos outros por amor
E escolheu se culpar por isso, quis se castigar
Nessa parte parecia que estava em um sonho, que eu lia/ouvia e não conseguia processar o que acontecia
Era uma jornada de redenção, que começava pela culpa de Paulinho.
Mas acabava no fim por autoaceitação e perdão, parecia que para tudo ficar bem
Ele precisava se perdoar primeiro, e para ele se perdoar primeiro ele precisava dessa jornada de 1000 anos de solidão.
Tenho diversas questões a debater sobre esse livro ainda, poderia ficar por horas dissertando.
Enfim,
É uma história arrebatadora, e faz jus ao sucesso que tem
Faz jus ao sucesso do autor
Recomendo muito a leitura.
5 estrelas


Lindo!

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Muito lindo, como todos os livros do Walter Hugo Mãe fala de assuntos polêmicos e sempre exaltando a força do Amor!

Amor de irmão igual ao de Deus

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