
Presos que menstruam
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Narrado por:
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Andressa Bode
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De:
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Nana Queiroz
Sobre este áudio
Carandiru feminino. A brutal vida das mulheres tratadas como homens nas prisões brasileiras. Grande reportagem sobre o cotidiano das prisões femininas no Brasil, um tabu neste país, Nana Queiroz alcança o que é esperado do futuro do jornalismo: ao ouvir e dar voz às presas (e às famílias delas), desde os episódios que as levaram à cadeia até o cotidiano no cárcere, a autora costura e ilumina o mais completo e ambicioso panorama da vida de uma presidiária brasileira. Um livro obrigatório à compreensão de que não se pode falar da miséria do sistema carcerário brasileiro sem incorporar e discutir sua porção invisível. Presos que menstruam, trabalho que inaugura mais um campo de investigação não idealizado sobre a feminilidade, é reportagem que cumpre o que promete desde a pancada do título: os nós da sociedade brasileira não deixarão de existir por simples ocultação–senão apenas com enfrentamento.
Palavras-chave: Prisões femininas, sistema carcerário brasileiro, jornalismo, sociedade, política e governo
©2019 Nana Queiroz (P)2020 Audible, Inc."É fácil esquecer que mulheres são mulheres sob a desculpa de que todos os criminosos devem ser tratados de maneira idêntica. Mas a igualdade é desigual quando se esquecem as diferenças. É pelas gestantes, os bebês nascidos no chão das cadeias e as lésbicas que não podem receber visitas de suas esposas e filhos, que temos que lembrar que alguns desses presos, sim, menstruam."
Reflexivo
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A parte da suzane foi uma surpresa, eu não sabia de algumas informações.
interessante
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A leitura não deixa espaço para a indiferença, e exige um olhar mais atento para as nuances muitas vezes esquecidas da vida atrás das barras de uma prisão, e nos leva por uma jornada desconfortável, através de vidas dilaceradas, desafiando-nos a confrontar os dilemas desconcertantes da ineficiência de um sistema que parece estar apenas pautado na perpetuação do sofrimento.
As histórias das mulheres contidas aqui, frequentemente encarceradas não apenas por atos criminosos, mas por tramas intricadas de circunstâncias socioeconômicas e familiares, nos desafiam a questionar nossos preconceitos. E perceber que, desde muito cedo, muitas dessas mulheres estão envolvidas em um labirinto de desigualdades brutais, revelando que as narrativas por trás das grades são mais complexas do que a retórica simplista que muitas vezes domina o debate público.
Ao virar cada página, a ironia dessa situação nos atinge como um soco: a expectativa de encontrar a justiça, a talvez alguma redenção, esbarra na dura realidade das mulheres que, muitas vezes, saem da prisão apenas para encontrar um mundo que não mais as espera. Para encontrar uma sociedade quebrada que não oferece apoio, mas sim mais desafios cruéis.
Se a autora pretendia desenvolver uma denúncia jornalística factual, ela se perde devido ao seu evidente envolvimento emocional. No entanto, me parece que a singularidade da sua experiência não desejava mesmo revelar apenas um olhar crítico, mas sim profundamente humano, e buscava envolver o leitor sem recorrer a somente dados, estatísticas e teorias, mas na realidade marginalizada que se esconde por trás das barras das vidas de cada presa. Se o objetivo foi esse, acho que ela acertou. E, obviamente, nada dessas abordagem humanista exime essas mulheres de seus crimes, mas nos desafia, sim, a indagar por uma justiça que, de fato, reconheça a humanidade em todos nós.
Um soco no estômago da consciência coletiva…
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É uma baita leitura.
a narrativa por áudio está ótima.
Uma leitura necessária
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Cru
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realidade crua
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