Violeta Audiolivro Por Isabel Allende capa

Violeta

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Violeta

De: Isabel Allende
Narrado por: Rennata Airoldi
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Sobre este título

Isabel Allende, autora best-seller do New York Times, apresenta neste romance arrebatador a épica história da centenária Violeta Del Valle, uma mulher que testemunhou toda a efervescência do século XX.

Violeta veio ao mundo em um dia tempestuoso de 1920, a primeira menina em uma família com cinco filhos. Desde o início, sua vida foi marcada por acontecimentos extraordinários: ainda era possível sentir os efeitos da Grande Guerra quando a gripe espanhola chegou ao seu país, pouco antes do seu nascimento.

A família saiu ilesa dessa crise, mas não conseguiu enfrentar a seguinte. A Grande Depressão transformou totalmente a vida urbana que Violeta conhecia. Sua família perdeu tudo e foi forçada a se mudar para uma parte mais remota do país. Lá, ela cresceu e terá seu primeiro pretendente.

Violeta narra sua história em uma carta a pessoa que mais ama nessa vida, contando decepções e casos amorosos, momentos de pobreza e riqueza, terríveis perdas e imensas alegrias, sempre permeando grandes eventos da história: a luta pelos direitos das mulheres, a ascensão e queda de tiranos e, em última análise, não uma, mas duas pandemias.

Contada pelos olhos de uma mulher apaixonada, determinada e com senso de humor, Isabel Allende – autora de A casa dos espíritos, Muito além do inverno, Longa pétala de mar, entre outros – nos conduz por uma vida turbulenta na forma de um romance épico, inspirador e profundamente emocionante.

©2022 Isabel Allende (P)2024 Editora Bertrand Brasil Ltda
Ficção Histórica
Todas as estrelas
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Foi um prazer acompanhar a história de Violeta, ameio desenrolar da história e a interpretação impecável.

História linda e emocionante

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Violeta
5/5 – favoritado
spoilers!

Em Violeta, Isabel Allende não entrega apenas uma narrativa biográfica, mas um verdadeiro testamento emocional e histórico. A autora entrelaça cem anos de vida de uma mulher com as turbulências políticas e sociais do século XX e início do XXI, especialmente na América Latina. O livro é uma longa carta ao neto Camilo, escrita como um fio de memória costurado por tragédias, paixões e perdas.

Violeta Del Valle nasce em 1920, em meio à pandemia da gripe espanhola, e morre em 2020, durante a pandemia de Covid-19. Esse arco cíclico dá à narrativa um peso simbólico poderoso: a vida se repete, mesmo quando parece avançar. “Há um tempo para viver e um tempo para morrer. Entre ambos há tempo para recordar”, escreve a protagonista, quase como um adeus a si mesma.

Criada numa família rica e tradicional, ela tem sua primeira grande queda com a quebra da bolsa em 1929, que leva o pai ao suicídio. Logo depois, perde também a mãe. Sozinha, ainda jovem, precisa se reinventar inúmeras vezes. Essa reconstrução contínua é o eixo de sua história, e o maior trunfo do livro: Violeta não é idealizada. Ela é intensa, orgulhosa, por vezes cruel, ressentida e lúcida. Vive um relacionamento destrutivo com Julián Bravo, um piloto viciado e carismático, com quem tem dois filhos, Juan Martín e Nieves. A relação é marcada por violência emocional e dependência mútua. Mesmo assim, Violeta se prende a ele, como se essa dor fosse parte do que a mantém viva.

“A bondade desgasta muito, já te avisei. Os maus se divertem mais e chegam à velhice em melhores condições que os santos como tu.” A dureza dessa citação revela bem seu olhar: Violeta entende o peso de ser boa, mas não se ilude quanto ao custo.

Mesmo ferida, ela não se entrega. Trabalha, sustenta a família, reinventa-se. Vive outros amores, como o delicado Roy Cooper e, já idosa, casa-se com Harald, um diplomata norueguês, mostrando que o amor também pode ser calmo e silencioso: “Quando se ama de verdade, que necessidade há de proclamá-lo?”

A maternidade, porém, é onde mais sangra. Nieves, rebelde e viciada, passa por internações e fugas, e só se reestrutura ao engravidar, para então morrer de forma trágica. Já Juan Martín, envolvido com a resistência contra a ditadura, é forçado ao exílio. Violeta os ama, mas entre eles há sempre um véu de distância e dor.

Durante a ditadura, nunca nomeada, mas nitidamente inspirada no Chile de Allende, Violeta abriga perseguidos, teme pela família e convive com o terror político que se infiltra na vida doméstica. O silêncio, a censura e as listas negras não estão apenas lá fora: invadem a casa, a cama, a rotina.

Mas há também luta, solidariedade, crescimento. Violeta amadurece com o tempo, influenciada por figuras como Josephine Taylor, sua preceptora inglesa, e Teresa Rivas, amante de Josephine e feminista prática. A protagonista, criada sob valores rígidos, passa a apoiar ideias feministas, jovens revolucionários e casais homossexuais, sem nunca se tornar mártir. Ela continua sarcástica, crítica, cheia de raivas guardadas, especialmente com a filha Nieves, que espelha suas falhas. A relação entre mãe e filha é o centro emocional do livro: cheia de conflitos, mas também de amor profundo.

Camilo, filho de Nieves, é criado por Violeta com um misto de culpa e afeto. Padre e ativista social, ele representa uma nova chance, uma forma de legado. É a ele que ela escreve, talvez para se confessar, talvez para se perdoar.

No fim, Violeta morre como nasceu: em uma pandemia. Mas agora carrega uma vida inteira nas costas. Testemunha do século, mulher moldada pela História, e também por suas próprias escolhas.

Allende constrói uma protagonista que não é um modelo de virtude, mas sim o reflexo de uma vida inteira, com suas contradições, dores, amores e sobrevivência. É um livro que fala da mulher, mas também da América Latina, da política, da maternidade imperfeita, da solidão e da dignidade no envelhecer.

Mais do que uma história, Violeta é uma lembrança viva. E talvez, acima de tudo, um ensaio sobre o perdão, não aos outros, mas a si mesma.

maravilhoso

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Um livro cativante, especialmente para queles que gostam de romances históricos e sagas familiares.

Narração perfeita!

Um livro apaixonante

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Consigo nem falar T~T (escrever, no caso)... Vale muito a pena. História Lina, personagens incríveis e narração explendida.

Chorando até agora

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A história é rica em detalhes. Uma aventura de vida bem vivida.
Violeta nos relata com paixão e paciência suas perdas e ganhos em vida.

riqueza

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Esse livro não tem uma história fantástica, nem reviravoltas, nem cenas de ação ou romance, e mesmo assim não deixa de ser uma leitura interessante. Conhecer a história de uma mulher centenária que nasceu e morreu entre duas pandemias, que passou por catástrofes naturais, por ditaduras, por relacionamentos abusivos, por dramas familiares e como todos esses acontecimentos mudaram seu modo de ver/viver o seu mundo tornam essa leitura fantástica. A beleza desse livro está exatamente na simplicidade da história, que dá a impressão que poderia ter sido vivida por qualquer latino durante o período retratado.

A beleza desse livro está exatamente na simplicidade da história

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que livro maravilhoso, que história, que felicidade o mundo nos dá por de vez em quanto livros assim nos encontrar. Se ver este comentário, é um convite para ler/ouvir este livro

incrível

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Terminei o livro me perguntando como q essa mulher n existiu? Violeta é uma mulher extraordinária.

Amei

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Os livros de Isabel Allende, além da narrativa que nos prende do começo ao fim, são ótimos para se conhecer a história (século XX ao XXI) do Chile e da América Latina. Narração perfeita de Rennata Airoldi. Vale a pena cada letra ou (fonema).

Amei o livro, a narração.

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Recomendo a todos. Narrativa envolvente. Boa narrativa e personagens instigantes. Vale a pena conhecer a história.

Facinante

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