
Adama Baldé: ”A mutilação genital feminina tem vindo a perseguir milenarmente as mulheres”
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Nasceu na Guiné-Bissau e é ativista pelos direitos das mulheres. Foi vítima de mutilação genital feminina e partilha a sua história para acabar com a prática. Licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais, Adama Baldé fez um estudo sobre a participação política das mulheres no país, trabalha com organizações de direitos humanos e quer fazer o mestrado para quebrar com o padrão: "Eu não quero ser mais um corpo que vai viver da cobrança de casar e ter filhos", diz. A ativista quer pôr fim às desigualdades que ela própria viveu: "Na nossa familia, a mulher não tem direito à herança. Quando nosso pai faleceu, a herança foi reservada para os nossos irmãos, e nós as meninas não", conta ao Gender Calling.
Uma entrevista realizada na Guiné-Bissau, que nos leva até à realidade do país, tal como o episódio anterior com Haua Embaló sobre a menstruação: "Ainda há a ideia do sangue sujo, que cheira mal, que deve ser escondido"