
Atina Pra Isso #109: Orixás inventados
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Sobre este áudio
Este episódio é, sem dúvida, um dos mais necessários e provocadores da nossa trajetória.
Prepare-se para ouvir, refletir e, talvez, se desconstruir.
Aqui, fazemos uma análise crítica sobre o processo de invenção e apropriação dentro da Umbanda. Tratamos de como o trabalho de Zélio de Moraes, W.W. da Matta e Silva e Rubens Saraceni, em diferentes momentos históricos, promoveu a construção de entidades, linhas e “orixás” que não possuem correspondência na Umbanda ou em qualquer outra cultura de matriz afro-brasileira ou africana.
Mostramos como essas invenções não são meras curiosidades: elas se inserem em um movimento mais amplo de reformulação da Umbanda sob influências esotéricas e espíritas, que priorizam a revelação individual em detrimento da construção coletiva, comunitária e ancestral.
Refletimos também sobre como, ao longo do tempo, esses processos ajudaram a consolidar uma lógica de mercado: livros, cursos, iniciações e rituais passaram a ser tratados como produtos, transformando saberes tradicionalmente compartilhados em exclusividades comercializadas.
Reforçamos: a crítica não se dirige às pessoas que se identificam ou se conectaram com essas propostas, mas propõe um olhar atento ao fenômeno mais amplo da mercantilização de práticas ancestrais.
Por isso, este episódio é um convite à reflexão e à resistência.
A Umbanda precisa seguir sendo terra de partilha, pés fincados no chão do terreiro, da comunidade.
Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!
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