
Breve História das mulheres nas prisões do Brasil
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Sobre este áudio
Em 1942, São Paulo inaugurou seu primeiro presídio exclusivo para mulheres, um marco que revela muito mais do que apenas mudanças no sistema penal. Este episódio mergulha nas raízes do encarceramento feminino no Brasil, mostrando como juristas, médicos e autoridades da época moldaram políticas que ainda ecoam hoje. Enquanto o país vivia a Era Vargas e se modernizava, o tratamento dado às mulheres no sistema prisional seguia lógicas distintas: de um lado, a preocupação com a "moral"; de outro, a influência de modelos europeus. Como isso se refletiu em outros estados? Enquanto SP adotava um presídio administrado por freiras, como era a realidade no Rio de Janeiro, Paraná, Pará ou na Bahia?
Por que o primeiro presídio feminino paulista foi entregue às irmãs da Congregação do Bom Pastor? O que diziam os médicos e juristas sobre as mulheres encarceradas? E como o discurso da "regeneração" pelo trabalho doméstico se espalhou pelo país?
Esse período foi crucial para a formação do nosso sistema de Justiça – e muitas das ideias da época ainda estão presentes. O que mudou (e o que não mudou) no encarceramento feminino desde então?
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Neste episódio, a professora Angela Teixeira Artur da UFT, doutora em História Social pela USP, autora do livro: Institucionalizando a Punição. As Origens do Presídio de Mulheres do Estado de São Paulo, nos ajuda a desvendar as raízes históricas desses presídios desde o século XX até os dias atuais.
Por que as mulheres mais vulneráveis são as mais criminalizadas? Como as leis e as políticas públicas falham em proteger – e muitas vezes as punem duas vezes? Quais os desafios que a historiografia encontra ao se debruçar sobre um tema tão delicado e difícil como esse?
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