Episódios

  • Da extrema direita sionista ao bolsonarismo
    Nov 28 2025

    Neste episódio, Guilherme Casarões e Odilon Caldeira conversam com Michel Gherman, pesquisador do Observatório da Extrema Direita (OED), especialista em estudos judaicos e política israelense, que conduz uma análise rigorosa sobre a formação da extrema direita em Israel, suas raízes históricas e suas conexões contemporâneas com o neo-sionismo, o messianismo religioso e o projeto político de Benjamin Netanyahu. Michel discute também como símbolos, narrativas e identidades judaicas têm sido reconfigurados e mobilizados por movimentos de extrema direita no mundo, incluindo o bolsonarismo no Brasil. Da década de 1920 ao 7 de outubro, da Hebraica ao governo Trump 2.0, o episódio revela as imbricações entre política, religião, nacionalismo e guerra cultural no cenário global.

    Como de costume na parceria entre o OED e o Chutando a Escada, o episódio traz ainda o boletim de conjuntura internacional, com análises sobre Europa, Estados Unidos e América Latina, incluindo sanções energéticas, refugiados brancos, narcoterrorismo e eleições locais nos EUA. Fechamos com uma dica cultural na medida: o filme The Order (2024), disponível no Prime Video, que explora o universo das milícias supremacistas e do neonazismo estadunidense, oferecendo chaves importantes para compreender a extrema direita transnacional.
    Clique aqui e conheça o OED.

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    Participaram deste episódio: Guilherme Casarões, Odilon Caldeira e Michel Gherman
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    Capa do episódio: FP
    Inserção: The Order
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    Capítulos:
    00:00 Introdução e apresentação da parceria com o OED
    01:00 A formação histórica da extrema direita sionista
    10:30 As origens do neo-sionismo
    18:00 Militarismo, etnicidade e a consolidação da extrema-direita em Israel
    26:00 Netanyahu: trajetória, radicalização e alianças religiosas
    35:00 Evangelismo, nacionalismo judaico-cristão e conexões globais
    42:00 Bolsonaro na Hebraica e a colonização dos símbolos judaicos no Brasil
    50:00 Antissemitismo, instrumentalização política e polarização pós–7 de outubro
    58:00 Boletim internacional do OED: Europa, EUA, narcoterrorismo e eleições locais
    01:07:00 Dica cultural: The Order (2024), supremacismo branco e neonazismo nos EUA

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    34 minutos
  • Luto Geológico e Ansiedade Climática
    Nov 13 2025
    Enquanto a COP30 acontece no Brasil e o mundo discute metas climáticas, mecanismos de governança e negociações internacionais, a conversa aqui segue por um caminho menos explorado: o impacto subjetivo, emocional e existencial da crise ecológica. Neste episódio, Filipe Mendonça conversa com Gustavo Lagares, internacionalista formado pela UFU e doutor pela PUC Minas, sobre ecologia política, ecopsicologia e o mal-estar que marca a vida no Antropoceno. O episódio percorre conceitos como Holoceno, Antropoceno, capitaloceno, ansiedade climática, luto ecológico, luto geológico e geofilia, sempre buscando conectar crítica política, experiência vivida e vínculos com a Terra. Gustavo explica como a estabilidade geológica que moldou as sociedades humanas chegou ao fim, analisa o papel do capitalismo e da extrema direita na negação da crise e discute por que emoções como medo, culpa e angústia revelam muito mais do que simples “ecoansiedade”. Ao final, propõe caminhos de cuidado, simbolização e reconstrução afetiva com o mundo mais-que-humano. Aperte o play! Quer apoiar o Chutando a Escada? Acesse chutandoaescada.com.br/apoio Comentários, críticas, sugestões? Escreva pra gente em perguntas@chutandoaescada.com.br Participaram deste episódio: Filipe Mendonça e Gustavo Lagares Receba novidades do Chutando a Escada no WhatsApp Capa do episódio: iberdrola Inserção musical: Nunca Callar, de Lucio Feuillet Escute também no Spotify, no YouTube ou Apple Podcasts. Livros citados no episódio CHAKRABARTY, Dipesh; RENZO, Artur. O global e o planetário: a história na era da crise climática. São Paulo, SP: Ubu Editora, 2024. KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. [S.l.]: Editora Companhia das letras, 2019. LATOUR, Bruno. Onde aterrar?: como se orientar politicamente no antropoceno. [S.l.]: Bazar do Tempo Produções e Empreendimentos Culturais LTDA, 2020. ROSZAK, Theodore. The voice of the earth: An exploration of ecopsychology. [S.l.]: Red Wheel/Weiser, 2001. STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo: Cosac Naify, v. 203, 2015. Capítulos 00:00 — Abertura + recados e agradecimentos04:00 — Trajetória do convidado e a passagem da RI para a ecopsicologia10:00 — Holoceno, Antropoceno e o debate sobre datas e causas17:00 — Capitaloceno, plantation e a crítica à modernidade23:00 — Elites, limites planetários e o mal-estar no Antropoceno30:00 — Ansiedade climática, luto ecológico e luto geológico38:00 — Como simbolizar a perda e repensar o vínculo com a Terra46:00 — Geofilia e caminhos para relações regenerativas50:00 — Ecoterapia, comunidade e novas formas de habitar a Terra54:00 — Encerramento e agradecimentos Este episódio é dedicado aos apoiadores e apoiadoras Alessandra Ramos de Souza, Heitor de Sá Alencar e Moraes, Tiago Chiavegatti, Lucas Leite e Marina Beirão. O apoio constante de vocês mantém o Chutando a Escada vivo e permite que conversas como esta continuem chegando a mais pessoas. The post Luto Geológico e Ansiedade Climática appeared first on Chutando a Escada.
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    26 minutos
  • Dependência tecnológica na América Latina
    Nov 7 2025

    Neste episódio, Filipe Mendonça conversa com Diógenes Moura Breda, professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da UFU, sobre dependência científica e tecnológica na América Latina e os desafios para construir um projeto soberano de desenvolvimento. A conversa percorre desde o pensamento latino-americano em ciência e tecnologia e a teoria marxista da dependência até os dilemas atuais do Brasil diante da corrida por dados, inovação e minerais estratégicos. Diógenes fala sobre o papel do Estado na produção científica, as limitações da política de inovação brasileira, o mito dos data centers como política industrial e a urgência de uma estratégia nacional para as terras raras. Aperte o play!

    Clique aqui para acessar a coluna do Diógenes na Carta Capital

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    Participaram deste episódio: Filipe Mendonça e Diógenes Breda
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    Capítulos

    00:00 — Abertura + recados e agradecimentos
    04:00 — Trajetória do convidado: da engenharia à América Latina
    10:00 — Pensamento latino-americano em ciência, tecnologia e sociedade
    18:00 — Teoria marxista da dependência aplicada à tecnologia
    26:00 — Industrialização dependente, superexploração e “linha branca”
    33:00 — Políticas no Brasil dos anos 2000: ciência sem inovação
    38:00 — Por que o Estado é central (EUA, China) vs. mito da tripla hélice
    45:00 — Data centers, nuvem e soberania digital no Brasil
    55:00 — Terras raras: poder de barganha e proposta de estatal
    01:04:00 — Encerramento e agradecimentos

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    33 minutos
  • Investimentos chineses no Brasil
    Oct 30 2025

    Neste episódio, Filipe Mendonça conversa com Túlio Cariello, diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil–China (CEBC), sobre o novo ciclo de investimentos chineses no Brasil. A partir dos dados mais recentes do CEBC, discutimos onde o dinheiro está chegando (setor elétrico, petróleo, mineração e a manufatura ligada aos veículos elétricos) e o que isso significa para a economia brasileira na próxima década. Falamos ainda da “nova fronteira” dos minerais estratégicos (cobre, nióbio, estanho, terras raras e lítio), dos riscos de dependência excessiva do mercado chinês e das oportunidades para agregar valor localmente, em sintonia com a agenda de reindustrialização verde. Um guia direto e cheio de dados para quem estuda ou trabalha com Brasil–China, comércio exterior e política industrial. Aperte o play e vem com a gente!

    Clique aqui para acessar o CEBC

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    Participaram deste episódio: Filipe Mendonça e Túlio Cariello
    Capa do episódio: EBC
    Inserções: Serra e os BRICS; Bolsonaro e o surgimento da COVID-19
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    Capítulos

    00:00 — Abertura + recados
    05:30 — Como e por que a China virou tema central no Brasil
    12:00 — O CEBC e a institucionalização da relação bilateral
    17:00 — Continuidade, solavancos e o período 2016–2022
    26:00 — Comércio, investimentos e “desacoplamentos” limitados
    33:00 — Da imagem “quinquilharia” à alta tecnologia
    40:00 — Para onde vai o investimento chinês no mundo
    44:00 — Brasil em 2024: destaque setorial e a “nova fronteira” mineral
    54:00 — Encerramento e agradecimentos

    Este episódio integra a estratégia de divulgação científica do projeto FAPEMIG APQ-02432-21. As opiniões expressas pelos participantes são de responsabilidade dos entrevistados e não refletem, necessariamente, a posição institucional da FAPEMIG.

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    56 minutos
  • Milei e o populismo reacionário na Argentina
    Oct 9 2025

    A pesquisadora Gisela Pereyra Doval (CONICET/UNR) analisa o governo Javier Milei e suas contradições: o autoritarismo disfarçado de liberalismo, os cortes à ciência e às universidades, o impacto social do ajuste econômico e a política externa alinhada a Trump e à ultradireita global. No boletim do OED, David Magalhães comenta o assassinato de Charlie Kirk, o avanço do antiglobalismo e da extrema-direita transnacional, e encerra com uma dica cultural sobre Mussolini, o Filho do Século.

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    31 minutos
  • Brasil na ONU e a crise do multilateralismo
    Sep 25 2025

    Na semana em que a ONU completou 80 anos, o Chutando a Escada recebe André Kaysel Velasco e Cruz (Unicamp) para uma conversa densa e necessária. A partir do discurso de Lula na Assembleia Geral e do breve encontro com Donald Trump, discutimos a crise do multilateralismo, os impasses do Conselho de Segurança, a ascensão de uma extrema-direita transnacional e a nova geopolítica marcada por minerais críticos e plataformas digitais.

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    26 minutos
  • Brasil sob sanções
    Sep 16 2025

    Nas últimas semanas, a relação Brasil–EUA entrou em modo crise. Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses por tramar um golpe de Estado, e o governo Trump reagiu politicamente: além do tarifaço de 50% contra produtos brasileiros, passou a usar o sistema de vistos como instrumento de pressão, inclusive às vésperas da Assembleia-Geral da ONU. Em entrevista à Fox News, o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que os EUA anunciarão novas “respostas” à condenação de Bolsonaro nos próximos dias, elevando o clima de confronto diplomático.

    É nesse contexto que recebemos Henrique Zeferino de Menezes (UFPB/INEU), coordenador do projeto “Dinâmica Competitiva e Interações Estratégicas: os impactos da competição tecnológica EUA–China sobre o Brasil” (CNPq) e autor de “Brasil sob sanções”. Na conversa, ele argumenta que o tarifaço não é apenas política comercial: é sanção econômica e coerção geopolítica voltadas a enquadrar o Brasil em três níveis — bilateral, regional e global — com efeitos sobre BRICS, OMC e a própria estabilidade política brasileira. (PPGCP/RI),

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    Participaram deste episódio: Filipe Mendonça e Henrique Menezes
    Capa do episódio: Goias246
    Inserções: Metrópoles e CNN Brasil.
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    Escute também
    no Spotify, no Youtube ou Apple Podcasts.

    Capítulos

    00:00 — Abertura: áudio de Marco Rubio e o “anúncio de resposta” dos EUA
    01:00 — Condenação de Bolsonaro e a escalada: tarifas, vistos e Magnitsky
    03:00 — BRICS, OMC e o choque do tarifaço (queda de 18% das exportações)
    CNN Brasil
    05:00 — Apresentação do convidado
    08:00 — Tarifas como sanção econômica (Seção 301) e o alvo político interno
    16:00 — Três níveis de enquadramento: bilateral, regional e global
    23:00 — Estratégia de fragmentação do BRICS e o papel de Índia e Brasil
    31:00 — Índia, sanções secundárias e alinhamentos instáveis
    39:00 — Big Techs, PIX e a disputa regulatória no Brasil
    45:00 — Congresso, anistia e 2026: riscos à democracia
    48:00 — Fechamento

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    25 minutos
  • Tomara que você seja deportado, com Jamil Chade
    Sep 4 2025

    Tatiana Teixeira e Yasmim Reis (OPEU) entrevistam o jornalista Jamil Chade sobre seu livro Tomara que você seja deportado. O episódio discute os impactos do trumpismo na sociedade americana, a normalização do ódio, a erosão da democracia e as conexões com o bolsonarismo no Brasil. Jamil relata experiências pessoais e profissionais nos EUA, incluindo o episódio que inspirou o título do livro, além de encontros com figuras como o “Viking do Capitólio”. No final, Yasmim apresenta um boletim sobre as recentes medidas autoritárias do governo Trump, como o envio de tropas à Venezuela.

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    39 minutos