
Episode 428: CAT_ Estou Diabético! O que eu vou poder comer??
Falha ao colocar no Carrinho.
Falha ao adicionar à Lista de Desejos.
Falha ao remover da Lista de Desejos
Falha ao adicionar à Biblioteca
Falha ao seguir podcast
Falha ao parar de seguir podcast
-
Narrado por:
-
De:
Sobre este áudio
CAT_ Estou Diabético! O que eu vou poder comer??
////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Pelo Centro de Apoio ao Tabagista - CAT, ONG carioca sem fins lucrativos, que tem como propósito maior contribuir para a redução dos impactos ambientais, econômicos, sanitários e sociais do nicotinismo, entrevistamos a nutricionista Paula Barros, sobre um momento especial na vida de milhares de pessoas mundo afora: o diagnóstico de diabetes acaba de ser feito. O acompanhamento dos pacientes de diabetes deve ser multidisciplinar e dada à correlação com os distúrbios metabólicos, a participação dos(as) especialistas em Nutrição é vista como fundamental.
O nossa convidada é graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, pós graduada em Nutrição Clinica Funcional (Faculdade VP _ centro referência em nutrição funcional no país), Fitoterapia aplicada à Nutrição (UFRJ), Nutrição Ortomolecular (pela Fapes Saúde) e Nutrição Funcional Vegetariana (Faculdade VP). Atua há 10 anos com atendimento clinico, tem experiência como educadora em diabetes e é ex-voluntária da ADILA (Associação dos Diabéticos da Lagoa - Instalada no Hospital Federal da Lagoa). Atende no Instituto Flumignano de Medicina, em Copacabana, no Rio de Janeiro _ (21) 2549-1155.
O diabetes tem crescido exponencialmente mundo afora, fruto de fatores diversos, entre eles: alimentação não saudável, histórico familiar, nicotinismo, obesidade, sedentarismo e stress. O número de pessoas que vivem com diabetes aumentou de 200 milhões em 1990 para 830 milhões em 2022. A prevalência tem aumentado mais rapidamente nos países de renda e escolaridade baixas e médias do que nos países de com níveis socioculturais mais elevados.
Mais de metade das pessoas que vivem com diabetes não tomaram medicamentos para o diabetes em 2022. A cobertura do tratamento da diabetes foi mais baixa nos países de baixo e médio desenvolvimento.
O diabetes pode causar cegueira, insuficiência renal crônica, ataque cardíaco, derrame cerebral e amputação de membros inferiores.
Em 2021, o diabetes, e as doenças renais relacionadas a ele, causaram mais de 2 milhões de mortes. Além disso, cerca de 11% das mortes por doenças cardiovasculares foram causadas por níveis elevados de glicose no sangue.
A alimentação saudável, associada à atividade física regular, a um peso corporal adequado e ao não consumo de produtos de tabaco, são formas de prevenir ou retardar o aparecimento da diabetes tipo 2. A doença pode ser tratada e as suas consequências evitadas ou retardadas com dieta, atividade física, medicação e rastreios regulares, e tratamento de complicações.
O diabetes é importante fator de risco para que a infecção latente pela bactéria da tuberculose se transforme na doença ela mesmo, a tísica. O risco aumentado de adoecimento é de 3 x maior, em relação a população não vivendo com este distúrbio metabólico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, abandonar o uso do tabaco é um passo crucial para reduzindo o risco de sofrer estas complicações da saúde, daí o interesse extremo do CAT neste movimento.
No Brasil, há 20 milhões de brasileiros vivendo com diabetes, e houve 70,4 mil mortes pela doença no ano de 2023, mais do que o dobro dos que faleceram, por exemplo, por acidente vascular cerebral - AVC (33,8 mil) e por câncer pulmonar (31 mil).
---------------------
Nas operações técnicas do estúdio, o operante Geraldo Rodrigues.
Programa Viva Voz Saúde, Rádio Nossa Senhora de Copacabana, 10 de maio de 2025.