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De: Rádio Escafandro
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Sobre este áudio

Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.Rádio Escafandro Ciências Sociais
Episódios
  • 143: Sob a sombra de Israel
    Jul 23 2025

    Este episódio de podcast busca entender como Israel, um estado que foi criado em resposta a um dos maiores genocídios da história, assumiu para si o papel de genocida; e como o lobby sionista justifica o massacre em Gaza, persegue críticos e impacta judeus e palestinos em todo o mundo.

    O Holocausto foi um dos maiores genocídios da história da humanidade. Não só pela quantidade de pessoas mortas, mas também porque porque ele envolveu um sistema industrial massivo de assassinato. Multidões colocadas em trens e caminhões, levadas para campos de concentração, depois mortas em câmaras de gás e queimadas em fornalhas.

    É comum acreditar que nada se compara ao Holocausto. No século 21, porém, não existe nada tão parecido com o Holocausto quanto o massacre que Israel vem promovendo na Faixa de Gaza. Pessoas de um mesmo povo presas, passando fome, sendo sistematicamente exterminadas - tudo isso com o apoio de potências globais, que fecham os olhos para os crimes cometidos em nome de uma ideologia: o sionismo.

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    Marxismo e judaísmo: história de uma relação difícil (link para compra)

    Episódios relacionados

    #52: A Guerra de Mohsen

    #142: Heil Trump

    Entrevistados do episódio

    Bruno Huberman

    Professor do curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), vice-líder do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI/PUC-SP) e pesquisador do Instituto Nacional de Estudos de Ciência e Tecnologia para o estudo dos Estados Unidos (INCT-Ineu).

    Reginaldo Nasser

    Chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP, coordenador do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI-PUC), e professor do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (PUC/UNESP/Unicamp).

    Arlene Clemesha

    Doutora em história, professora de História Árabe na na Universidade de São Paulo (USP). Diretora do Centro de Estudos Palestinos e vice-coordenadora do programa de pós-graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP).

    Michel Schlesinger

    Rabino brasileiro radicado em Nova York, nos Estados Unidos. Atuou por mais de 20 anos na Congregação Israelita Paulista (CIP).

    Ficha técnica

    Produção e edição: Matheus Marcolino.

    Mixagem de som: Vitor Coroa.

    Trilha sonora tema: Paulo Gama

    Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

    Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini


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    1 hora e 21 minutos
  • 142: Heil Trump
    Jul 9 2025

    Neste episódio de podcast apontamos as semelhanças e diferenças entre Donald Trump e Adolf Hitler, e comparamos o início de seus respectivos governos.

    Após a derrota na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se viu completamente destruída. A república recém-criada teve de enfrentar uma hiperinflação e múltiplas tentativas de golpe de Estado.

    Nesse contexto de crise política e de representação, surgiram grupos radicais de extrema direita. E o líder de um desses grupos, um homem que já soava ridículo para muitos, ascendeu ao poder prometendo fazer a Alemanha grande novamente. Ele passou a perseguir opositores e minoras, enfraqueceu as instituições, e definiu o inimigo número um do povo alemão: os judeus.

    Quase 100 anos depois, os Estados Unidos elegeram como seu novo presidente um homem considerado ridículo por parte da nação e do mundo. Ele assumiu prometendo trazer o país de volta às glórias, vem perseguindo as instituições democráticas, e definiu que os imigrantes são o inimigo a ser derrotado na América.

    A Alemanha de Hitler e os Estados Unidos de Trump tem muitas semelhanças, mas muitas diferenças também. É sobre isso o episódio 142 da Rádio Escafandro.

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    Faces do Extremo: o Neofascismo nos EUA 1970-2010 (link para download)

    Entrevistada do episódio

    Tatiana Poggi

    Doutora em história e professora de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF). Integra o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (Niep-Marx), o Laboratório de História Econômico-Social (Polis) e a Rede Direitas História e Memória.

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    #79: Os pobres de direita e o futuro da política

    #126: O futuro (?) com Trump

    #132: Bilionazis

    #139: Manual prático para saída à esquerda

    Ficha técnica

    Edição: Matheus Marcolino.

    Mixagem de som: Vitor Coroa.

    Trilha sonora tema: Paulo Gama

    Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

    Produção, direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini



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    57 minutos
  • 141: Tchau, Rio
    Jun 25 2025

    Este episódio explica como as milícias cresceram, evoluíram e se tornaram uma parte do que é o Rio de Janeiro, e analisa como isso se relaciona com o restante do Brasil.

    Com a desculpa de combater a criminalidade durante os anos 60, policiais começaram a formar equipes para matar criminosos (ou supostos criminosos) das periferias e subúrbios. O primeiro destes grupos a se tornar conhecido foi a Scuderie Le Cocq, formada em 1964 por doze policiais que decidiram "fazer justiça" com as próprias mãos. A população gostou da ideia, e os grupos de extermínio cresceram.

    Esses grupos, hoje conhecidos como milícias, evoluíram e se modificaram com o tempo. Hoje, o leque de serviços é maior, e matar deixou de ser a única atividade comercial. O dinheiro pode vir do monopólio do gás, da TV a cabo, e da segurança, por exemplo. Milicianos cobram taxas de comerciantes e até de moradores, e o não pagamento delas é motivo para a violência.

    De acordo com levantamento feito pelo Instituto Fogo Cruzado e pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), o número de áreas dominadas por milicianos cresceu 387% entre 2006 e 2021. Atualmente as milícias são o maior grupo criminoso do RJ, e são responsáveis por metade dos territórios sob controle do crime organizado. Não parece que há escapatória - a expansão pode até ir além do Rio.

    Episódios relacionados

    #30: Polícia pra quem?

    #40: Mil dias de Marielle presente

    #81: Sobre chacinas e milícias

    Mergulhe mais fundo

    Como nasce um miliciano: A rede criminosa que cresceu dentro do Estado e domina o Brasil (link para compra)

    Entrevistados do episódio

    Cecília Olliveira

    Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fundadora do Instituto Fogo Cruzado e cofundadora do The Intercept Brasil.

    Coronel Adilson Paes de Souza

    Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro "O Guardião da Cidade".

    Ficha técnica

    Edição: Matheus Marcolino.

    Mixagem de som: Vitor Coroa.

    Trilha sonora tema: Paulo Gama

    Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

    Produção, direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini


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    56 minutos
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