Olá, ouvintes!

Neste episódio do Estação Brasil, aproveitamos a efeméride dos 50 anos da morte do jornalista e militante Vladimir Herzog para refletir não somente sobre a sua morte, mas, em especial, sobre a sua vida. A violenta, criminosa e trágica morte de Herzog, ocorrida em 25 de outubro de 1975, nos porões do DOI-CODI do II Exército, é um dos episódios mais traumáticos da história contemporânea do Brasil. Todavia, a proposta deste episódio é olhar para além da tragédia — pensar a vida de Herzog em toda a sua dimensão humana, profissional e política. Com esse objetivo, decidimos contar também a história de sua companheira, Clarice Herzog, cuja força e determinação foram fundamentais na busca por justiça e memória. No primeiro bloco, revisitamos a trajetória de Vlado como imigrante, estudante e jornalista no Brasil, acompanhando a construção de sua carreira e de sua vida ao lado de Clarice. No segundo bloco, discutimos as repercussões de seu assassinato e como esse crime mobilizou importantes movimentos de resistência à ditadura, com destaque para a atuação incansável de Clarice na luta por verdade e justiça. Encerramos o episódio com um bloco inteiramente dedicado a homenagear a extraordinária Clarice Herzog — sua relevância na luta contra a ditadura e seu ativismo em defesa dos direitos humanos desde a redemocratização, tendo o Instituto Vladimir Herzog como um dos maiores legados dessa trajetória.

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Olá, ouvintes!

Neste episódio, apresentamos a história da teoria da dependência. Abordamos a sua formulação no início da década de 1960, na Universidade de Brasília, com André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra e Ruy Mauro Marini. Também discutimos como o golpe militar de 1964 impactou a vida desses intelectuais e militantes de esquerda, forçando-os a buscar novos caminhos na dura experiência do exílio. Por fim, detalhamos o intenso debate que ocorreu na segunda metade da década de 1970, entre Ruy Mauro Marini (representante da teoria marxista da dependência) e a dupla Fernando Henrique Cardoso e José Serra (representantes da teoria das situações de dependência). Um debate que misturou disputas dentro do campo intelectual, mas, também confrontos de perspectivas sobre o futuro do Brasil e da América Latina.

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Olá, ouvintes! Neste episódio, falamos a respeito uma questão que muitas vezes gera dúvidas: como se referir ao período de governos autoritários que se sucederam no Brasil entre 1964 e 1985? Foi um regime militar, uma ditadura militar ou uma ditadura civil-militar? Para refletir a respeitod estas questões, contamos a história deste debate, que remonta aos primeiros anos da tomada de poder pelos militares e ainda segue em voga nos debates acadêmicos e políticos do presente.

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Olá, ouvintes! Já imaginou se o Brasil não tivesse se tornado um só país? Se o nosso território tivesse se fragmentado, com regiões se tornando independentes? Por que isso não aconteceu? Não existe uma resposta definitiva, mas, neste episódio, voltamos ao contexto da Independência para buscar pistas, levantar reflexões e entender como se formaram a nação e o território brasileiros. Em seguida, analisamos as guerras de independência e as revoltas que agitaram as décadas de 1820 a 1840 — um período em que não seria exagero afirmar que o mapa do Brasil poderia ter se desenhado de forma bem diferente do que conhecemos hoje. Por fim, trazemos o debate para o presente: os movimentos separatistas do século XXI ainda são relevantes ou já ficaram no passado? Para nos ajudar a refletir sobre estes temas, este episódio conta com a participação do professor João Paulo Pimenta.

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Olá, ouvintes! Neste episódio, preparamos uma introdução para você entender os principais aspectos do período da Segunda República (1945-1964). Discutimos a primeira experiência democrática da história brasileira, que serviu de base material para a formação do fenômeno do populismo e para intensas disputas eleitorais. Em seguida, abordamos os processos de industrialização e urbanização, com destaque para o papel do Estado como agente interventor e planejador da economia — citando a construção de Brasília como exemplo —, a migração campo-cidade, bem como as novas tensões entre capital nacional e externo, que acabaram por influenciar, inclusive, o surgimento da bossa nova. Por fim, refletimos sobre a inserção do Brasil no contexto da Guerra Fria, os impactos da bipolaridade global sobre a política interna e os caminhos que nos levaram ao golpe civil-militar de 1964.

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Olá, ouvintes! Neste episódio, vamos falar sobre uma das revoltas mais importantes para compreender o Brasil da Primeira República e do século XX: a Coluna Prestes. E para isso, vamos falar sobre a formação política e militar de Prestes na Primeira República; o movimento tenentista e como Prestes passou a ser parte do mesmo; e vamos destrinchar toda a caminhada da Coluna e sua guerra em movimento pelo interior do Brasil. Achou interessante? Então, coloque os fones e dê o play no novo episódio do Estação Brasil!

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Olá, ouvintes! Neste episódio, falamos a respeito da história das revoltas no Brasil Colonial. Destacamos algumas das principais características dessas revoltas e rebeliões, demonstrando a importância de contextualizá-las durante os séculos XVII e XVIII. Abordamos também algumas revoltas com recorte racial, focando em levantes indígenas e também em movimentos realizados por africanos e seus descendentes. E finalizamos com algumas análises mais práticas de importantes revoltas, como a dos Beckman (1684), a dos Emboabas (1709–1711) e a de Vila Rica (1720), diferenciando-as de outras revoltas como a Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Baiana (1798–1799) e a Revolução Pernambucana (1817). Achou interessante? Então, coloque os fones e dê o play no novo episódio do Estação Brasil!

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Olá, ouvintes! Neste novo episódio do Estação Brasil, apresentamos uma introdução para que você compreenda melhor um dos períodos mais marcantes da história do Brasil contemporâneo: a Era Vargas. Abordamos desde a ascensão da Aliança Liberal e de Getúlio Vargas ao poder, passando pela consolidação de um regime cada vez mais autoritário, nacionalista, modernizante e tutelador da classe trabalhadora. Encerramos discutindo a construção da ideologia do trabalhismo e as dinâmicas inéditas que ela promoveu na relação entre os trabalhadores e o Estado brasileiro.

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