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filosofia como parte da cultura Ciências Sociais
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  • #240 – Avesso de Marx, com Crisóstomo de Souza
    Dec 1 2025

    Este é o nosso episódio de número 240 e hoje recebemos o filósofo José Crisóstomo de Souza para uma conversa sobre o livro O avesso de Marx. A proposta de Crisóstomo é descentralizar Marx, afastando-se tanto do comunismo especulativo, quanto do Humanismo especulativo, valorizando seu materialismo prático.

    Em 2019, no nosso episódio 79, conversamos com o professor José Crisóstomo sobre a sua proposta de uma poética pragmática.

    O Filosofia Pop é um podcast que aborda a filosofia como parte da cultura. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, a gente vai estar aqui pra continuar essa conversa com vocês. Intercalando com nossos episódios normais de quando em quando vamos apresentar episódios de entrevistas temáticas especiais. O episódio de hoje que é uma parceria com o projeto de extensão Filosofia, Cultura popular e Ética, desenvolvido na Universidade Federal de Jataí.

    Lembrando que você pode encontrar o podcast filosofia popo no twitter, instagram, Facebook e outras redes sociais. Nosso email é contato@filosofiapop.com.br

    Alguns recados que também gostaríamos de compartilhar:

    Esta disponível para download gratuito o livro Tcholonadur: entrevistas sobre filosofia africana. Este é um projeto que reúne 34 entrevistas com pensadores que estão moldando a filosofia africana fora da lusofonia. Com prólogo de Filomeno Lopes; Prefácio de Severino Ngoenha e Ergimino Mucale, “Tcholonadur” oferece uma oportunidade imperdível de mergulhar nas ideias e pensamentos que estão moldando o futuro da filosofia africana. https://filosofiapop.com.br/texto/tcholonadur/livro-tcholonadur-entrevistas-sobre-filosofia-africana/

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    Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop!

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  • #239 – Kojin Karatani, com Maikel da Silveira
    Nov 24 2025
    Este é o nosso episódio de número 239 e hoje recebemos o filósofo e editor Maikel da Silveira para uma conversa longa e extremamente rica sobre o pensador japonês Kōjin Karatani. No episódio de hoje do Filosofia Pop, Maikel (que frente da primeira tradução brasileira da obra principal de Karatani, A Estrutura da História Mundial, prevista para março de 2026 pela Editora Machado) nos apresenta a trajetória intelectual desse filósofo japonês ainda pouco conhecido no Brasil, mas já considerado um dos maiores pensadores vivos do Japão e ganhador, em 2022, do prestigioso Berggruen Prize, muitas vezes chamado de “Nobel da Filosofia”. Partindo de sua própria experiência acadêmica e política, Michael explica como chegou a Karatani a partir de uma crítica ao populismo de esquerda, mostra como o japonês reelabora Marx a partir de uma leitura transversal com Kant, expõe a famosa teoria dos modos de troca (A, B, C e o retorno do modo D), o nó borromeu capital–Estado–nação e a proposta política do associationism como alternativa real ao capitalismo-nação-Estado. Tudo isso atravessado por uma perspectiva única: a de alguém que viveu a modernização acelerada e forçada do Japão pós-guerra e que, a partir daí, consegue ver fissuras que muitos teóricos ocidentais simplesmente não enxergam. Resumo dos temas principais abordados na entrevista Quem é Kōjin Karatani Filósofo japonês nascido em 1941, um dos maiores pensadores vivos do Japão;Ganhador do Berggruen Prize 2022 (“Nobel da Filosofia”);Trajetória que vai da crítica literária (anos 60-70) ao marxismo japonês (influência de Kozo Uno), passando pelo estruturalismo, pós-estruturalismo e diálogo com Derrida, Jameson, De Man, etc. Como Michael Silveira chegou a Karatani Via crítica ao populismo de esquerda (mestrado com Laclau → conclusão de que populismo é sintoma e resposta precária à crise de representação);Doutorado orientado pela necessidade de pensar a articulação entre política nacional e economia mundial → Karatani como resposta. Ideias centrais de Karatani O nó borromeu da modernidade: Capital – Estado-nação – Nação (com dominância do capital);Teoria dos modos de troca (base de toda a sua filosofia da história): • Modo A: reciprocidade de dádiva (clã, comunidade primitiva) • Modo B: dominação e proteção (Estado imperial antigo) • Modo C: mercadoria (capital) • Modo D: retorno em nível superior da reciprocidade (associationism, redes de ajuda mútua transnacionais)História como repetição e recombinação desses modos, não como progresso linear;Conceito de “paralaxe” (depois popularizado por Žižek);Crítica ao nacionalismo e ao estatismo; proposta política do New Associationist Movement (NAM) e do “modo D” como alternativa real ao capitalismo. Posição “entre-lugares” Perspectiva privilegiada do Japão (modernização forçada pós-guerra) permite ver fissuras que teóricos ocidentais não enxergam;Comparação com a posição “marrana” de Spinoza: crítica simultânea à tradição própria e à ocidental, sem conciliação fácil, mantendo a tensão (stay with the trouble). Recepção e atualidade Ainda quase desconhecido no Brasil (nenhum livro traduzido até agora);Primeira tradução brasileira: A Estrutura da História Mundial (Editora Machado, março 2026, trad. Alain Ilane);Por que marxistas tradicionais rejeitam (abandona “modos de produção” por “modos de troca”); Indicações feitas por Michael Silveira no episódio Livros Kōjin Karatani – A Estrutura da História Mundial (Editora Machado, lançamento março 2026)André Castro – A Luta que Há nos Deuses: do bolsonarismo à extrema-direita evangélica (Editora Machado)Houria Bouteldja – Permanecer Bárbaros: não brancos contra o império (prefácio de Acauã Oliveira)Euclides Mance – Uma Economia da Libertação (4 volumes, em lançamento)Gabriel Tupinambá – O desejo da psicanáliseGabriel Tupinambá et al. – Atlas da Política Experimental (GLAC Editora, organizado com base nos modos de troca de Karatani)Investigar, Compor e Continuar (livro interno do Espaço Comum de Organizações, também baseado em Karatani) Música Marcelo D2 – Manual Prático do Novo Samba (disco mais recente) Audiovisual / Anime One Piece (muito recomendado no momento atual, inclusive por aparecer em protestos da geração Z) Leitura complementar já disponível em outras línguas Transcrítica (Transcritique) – já existe tradução em espanhol O Filosofia Pop é um podcast que aborda a filosofia como parte da cultura. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, a gente vai estar aqui pra continuar essa conversa com vocês. Intercalando com nossos episódios normais de quando em quando vamos apresentar episódios de entrevistas temáticas especiais. O episódio de hoje que é uma parceria com o projeto de extensão Filosofia, Cultura popular e Ética, desenvolvido na ...
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  • #238 – Pardo, com Flavia Rios
    Nov 17 2025
    Este é o noso episódio 238 e nele recebemos a socióloga Flávia Rios para uma conversa sobre o conceito de Pardo. Flavia Mateus Rios é docente da Universidade de São Paulo (USP) e Bolsista Produtividade do CNPq (C). Durante o estágio doutoral (USP, 2011-2024), foi Visiting Student Researcher Collaborator em Princeton University, com bolsa Sanduíche da FAPESP (2013). Atualmente coordena o grupo de pesquisa Hierarquias Raciais em Sociedades de Classes do PPGS/USP. Integrou o quadro docente da Universidade Federal de Goiás(2016-2017) onde coordenou o PIBID-Ciências Sociais. Foi Diretora do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (2023-2025) e também professora adjunta da Universidade Federal Fluminense(2018-2025), onde foi coordenadora do curso de Ciências Sociais- Licenciatura(2020-2021). É fundadora e ex-coordenadora do Grupo de estudos e Pesquisa Guerreiro Ramos (NEGRA) e integra o programa de pós-graduação em sociologia(PPGS). Integrou o Comitê Científico do AFRO/CEBRAP e do Projeto “As responsabilidades de empresas por violações de direitos durante a Ditadura” (CAAF/Unifesp). Coordenou o projeto “Gestão municipal da igualdade racial e políticas inclusivas de educação e trabalho no município de Niterói: estudos e ações para sua implementação” (PDPA/FEC, 2020-2024) e o projeto ” Origens e destinos: uma avaliação da política de cotas universitárias e seus efeitos no mercado de trabalho” (CNPq 2021-2025). Integrou o grupo de trabalho da Advocacia Geral da União (AGU), em 2023. É associada à ANPOCS, SBS, LASA e BRASA. Tem experiência na área de Sociologia Política e da Cultura, com ênfase nos estudos sobre ação coletiva, teorias interseccionais, relações raciais e de gênero, Ditadura Militar e democracia, feminismos negros e políticas de ações afirmativas no ensino superior. Resumo dos Temas Abordados O que é “pardo”: Categoria oficial do Estado brasileiro desde o censo de 1872 (IBGE), inicialmente para agregar populações miscigenadas (mestiças); flutuante ao longo do tempo, hoje o maior grupo demográfico no censo de 2022.Disputas pela categoria: Movimentos negros ressignificam “pardo” como parte da identidade negra; Estado usa para reforçar ideologia de mestiçagem e embranquecimento; tensão entre história oficial e lutas sociais por protagonismo indígena e africano.Mito da democracia racial e utopia do Brasil mulato: Elogio à mestiçagem como positividade (modernidade, orgulho nacional), mas crítica às desigualdades ocultas (protagonismo estético/sexual vs. exploração, como mulatas no carnaval x empregadas domésticas).Experiências contemporâneas: Indignação de imigrantes africanos com perguntas sobre cor; “lugar intermediário” do pardo (sem identificação positiva, como citado por Caetano Veloso); amplificação de tensões via redes sociais.Pesquisas atuais de Flávia Rios: Internacionalização da obra de Lélia Gonzalez; intelectuais negros na ditadura militar; movimentos indígenas de retomada (crescimento demográfico e lutas por ancestralidade).Conceito de filosofia: Perplexidade/subversão frente ao mundo; influência de Lélia Gonzalez como “filosofia afrolatinoamericana”.Indicações culturais: Livros, filmes e autores para refletir identidade, memória e desconforto. Indicações Feitas no Episódio Livros/Autores:Leonardo Padura (romances policiais cubanos, poética da investigação existencial).Carolina de Jesus (“Quarto de Despejo” – autora do detalhe e do descarte, modernidade a contrapelo).Conceição Evaristo (provoca reflexões sobre memória).Machado de Assis (ironia ácida e cortante).Luiz Alfredo Garcia-Roza (romances policiais ambientados no Rio, para “investigar a paisagem”).Filmes:“A Melhor Mãe do Mundo” (filme brasileiro recente, forte e impactante).“O Homem com H” (reviravolta na sensibilidade brasileira).Quentin Tarantino (estética da vingança, aprendida a apreciar).Spike Lee (temas que “põem o dedo na ferida”; técnica de câmera que gera desconforto).Obras organizadas por Flávia Rios (divulgadas no final):“A Questão do Pardo no Brasil”.“Lélia Gonzalez: Por um Feminismo Afro-Latino-Americano” (de Lélia Gonzalez, org. com Márcia Lima).“Dicionário das Relações Étnico-Raciais Contemporâneas” (org. com Márcio André dos Santos e Alex Ratts). O Filosofia Pop é um podcast que aborda a filosofia como parte da cultura. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, a gente vai estar aqui pra continuar essa conversa com vocês. Intercalando com nossos episódios normais de quando em quando vamos apresentar episódios de entrevistas temáticas especiais. O episódio de hoje que é uma parceria com o projeto de extensão Filosofia, Cultura popular e Ética, desenvolvido na Universidade Federal de Jataí. Lembrando que você pode encontrar o podcast filosofia popo no twitter, instagram, Facebook e outras redes sociais. Nosso email é ...
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