Episódios

  • Gente Conversa #55 | Brain rot e o trabalho
    Jul 1 2025
    O fenômeno do brain rot tem ganhado destaque nas discussões sobre saúde mental e produtividade. O termo — que pode ser traduzido como 'apodrecimento cerebral' — descreve a deterioração do estado mental causada pelo consumo excessivo de conteúdos digitais de baixa qualidade e foi eleito como a palavra do ano pelo Dicionário Oxford em 2024. Em um mundo cada vez mais hiper conectado, somos bombardeados o tempo todo por informações superficiais, notificações incessantes e estímulos digitais que, embora pareçam inofensivos, vão, aos poucos, comprometendo a nossa capacidade de concentração, criatividade e bem-estar geral. No ambiente de trabalho, isso se traduz em desafios muito concretos: dificuldade de foco, queda na produtividade, aumento do estresse e, muitas vezes, também problemas físicos, como insônia, dores musculares e ansiedade. Não é por menos que a cultura da 'hiper-disponibilidade' — aquela ideia de estar sempre online e pronto para responder — e o hábito da multitarefa, que até pouco tempo atrás eram vistos como grandes virtudes profissionais, hoje já são questionados pelos danos que podem causar à nossa saúde mental. Neste episódio, a gente vai mergulhar nesse tema para entender como o brain rot impacta o desempenho no trabalho e o que empresas e profissionais podem fazer para mitigar esses efeitos no dia a dia. Ju Wallauer reuniu um time incrível para a gente conversar sobre um assunto que, literalmente, está mexendo com a nossa cabeça. Pedro Shiozawa, médico especialista em saúde e trabalho, cientista-chefe na Great People Mental Health, consultoria especializada em Saúde Mental no ambiente corporativo que se apoia em ciência e Inteligência Artificial para ajudar empresas a promover uma cultura de bem-estar. Martha Gabriel, escritora e palestrante sobre transformação digital e inteligência artificial no ambiente de trabalho. Daniela Diniz, diretora de conteúdo do Great Place to Work Brasil. Vamos nessa?
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    51 minutos
  • Gente Investiga #54 | O Brasil nas redes sociais
    Jun 18 2025
    As redes sociais são espaços muito presentes na vida dos brasileiros. Elas moldam conversas, influenciam comportamentos, criam tendências e impactam diretamente a maneira como consumimos, nos informamos e nos relacionamos. Quando surgiram, esses ambientes digitais foram rapidamente associados à ideia de conexão. Conexão entre pessoas, entre interesses, entre marcas e consumidores. Essa relação ganhou contornos mais complexos nos últimos anos. As redes se tornaram espaços de entretenimento, de trabalho, de compra, de ativismo, de busca por pertencimento — e também de sobrecarga, cansaço e questionamentos. A pesquisa "Sem filtro: as redes sociais no Brasil", realizada pela Globo, traz uma fotografia atualizada desse cenário. O estudo mergulha nas dinâmicas que vêm transformando o papel das redes na vida das pessoas — e, também, na atuação das marcas. Os dados confirmam: o brasileiro é heavy user. Quase 100% dos usuários acessam redes sociais pelo menos quatro vezes por semana. Mas isso não significa que todos usem da mesma forma, nem com os mesmos objetivos. A reflexão sobre essa presença massiva também cresce. O uso excessivo, o impacto na saúde mental, o quanto nos deixamos influenciar: tudo isso faz parte do debate sobre redes. Tulio Custódio investiga como as redes estão moldando comportamentos no Brasil. Falar sobre os influenciadores, sobre o crescimento de compras diretamente pelas plataformas — e busca entender que futuro se desenha nesse cenário, onde o digital e o físico estão cada vez mais entrelaçados. Para essa investigação, conta com Monica Ferreira, analista de Industry Insights na área de Sales Excellence da Globo, e Rodrigo Santos, head de Industry Insights na área de Sales Excellence da Globo. Vem com a gente!
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    18 minutos
  • Gente Conversa #54 | O poder da atenção
    May 14 2025
    Somos impactados por milhares de mensagens publicitárias todos os dias. Mas quantas delas realmente captam nossa atenção? Quantas ficam na nossa memória? Quantas influenciam uma decisão de compra? A publicidade sempre buscou atingir o maior número de pessoas possível, mas o que realmente importa já não é mais quantos viram um anúncio, mas sim quantas pessoas realmente prestaram atenção nele. Nosso cérebro está constantemente filtrando informações e escolhendo onde focar. Mas o que faz um anúncio capturar a atenção? O que diferencia um comercial que engaja e gera lembrança de um que passa despercebido? E, em tempos de TV, streaming, redes sociais e inteligência artificial, onde a atenção do consumidor está concentrada? Ju Wallauer vai mergulhar na ciência da atenção e explorar o impacto da TV, o papel do storytelling e as estratégias das agências para criar campanhas memoráveis e eficazes. Também vai olhar para o futuro e entender como a personalização extrema e as novas tecnologias podem transformar a forma como interagimos com a publicidade. Para isso, juntou um time que entende profundamente desse tema e vai nos ajudar a responder uma grande questão: como captar a atenção do consumidor em um mundo saturado de estímulos? Convidados Billy Nascimento: CEO da Forebrain, especialista em neurociência do consumidor, responsável pelo estudo que inspirou o episódio. Marília Câmara: especialista em consumo e insights de mercado da Globo. Luciano Faustino - CMO e Sócio da Genial Investimentos
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    1 hora e 4 minutos
  • Gente Investiga #53 | O que marcas e consumidores precisam saber sobre as tendências 2025
    Apr 30 2025
    O Brasil é um país que segue se transformando em ritmo acelerado. Nossa população está envelhecendo cada vez mais rápido, a economia cresce de forma desigual e os consumidores se reinventam todos os dias para lidar com novos desafios. Ao tentar fazer um retrato de nossa realidade, o que vemos é, por um lado, mais pessoas vivendo em favelas, mais jovens fora da escola, mais trabalhadores buscando equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por outro lado, a cultura popular pulsa forte nas redes, nas ruas e nos novos formatos de mídia. Nesse cenário de grandes mudanças, as marcas se deparam com um país que não aceita mais velhas fórmulas. É nesse Brasil dinâmico, diverso e desafiador que as tendências para 2025 começam a ganhar forma. Túlio Custódio mergulha no estudo "Tendências 2025", elaborado pela área de Inteligência de Mercado da Globo em parceria com a Oxygen. E chama para a conversa, Andrea Janér, fundadora e CEO da Oxygen e Tatiana Giovani, publicitária que atua na área de insights de mídia e mercado da Globo. Esse retrato combina dados, comportamentos e sentimentos para nos ajudar a entender o que está por vir, e o que já está acontecendo agora, diante dos nossos olhos.
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    17 minutos
  • Gente Investiga #52 | O Status das nossas relações na era digital
    Dec 17 2024
    Nossas relações estão mudando. Muito. E rápido. Com as redes sociais e a tecnologia, pode parecer que estamos mais conectados do que nunca. Afinal, podemos mandar uma mensagem para um amigo, familiar ou parceiro em segundos, ouvir sua voz com apenas um clique, ou até mesmo ver o que ele está fazendo em tempo real. Mas, ao mesmo tempo, muitos de nós estamos sentindo que falta algo. A solidão e a desconexão emocional são sentimentos comuns, mesmo quando estamos cercados de pessoas no mundo digital. Porque curtidas, emojis e mensagens de áudio podem ser úteis, mas não carregam a mesma força de uma conversa olho no olho. E há outros fatores complicando as relações, sejam elas românticas ou de amizade. No meio dessa revolução, uma coisa está clara: para o bem e para o mal, estamos passando por uma grande mudança no jeito de nos relacionarmos. Eu sou túlio custódio, e hoje, vamos falar sobre o status das nossas relações na era digital. E vamos investigar essas questões juntos! Túlio Custódio conversa com Carol Tilkian, psicanalista, pesquisadora de amor e relacionamentos, fundadora do podcast e do canal Amores Possíveis, colunista da Folha, da rádio CBN, do Mina Bem-Estar, da Glamour e professora da Casa do Saber, e com Mariana Zanatta, curadora de conhecimento na Inesplorato.
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    20 minutos
  • Gente Conversa #53 | O nordeste é pop
    Dec 3 2024
    O Nordeste brasileiro tem se destacado nas produções audiovisuais nacionais. Novelas como "No Rancho Fundo", a série "Cangaço Novo" e o esperado "Auto da Compadecida 2" são exemplos de como a cultura e as histórias da região estão no centro das atenções. O sucesso dessas narrativas não é só uma celebração do Nordeste, mas também uma mudança na forma como a cultura regional é vista e consumida, tanto no Brasil quanto no exterior. A pesquisa Ginga Pop, da Globo, mostra que, nos últimos anos, há uma crescente valorização das produções que têm o território como elemento central. O estudo, disponível aqui na plataforma Gente, revela o interesse nas histórias que destacam o que torna cada região única. E o Nordeste, com suas cores, sons, sabores e histórias, se destaca nesse movimento. Ju Wallauer hoje discute o sucesso dessas produções audiovisuais que não apenas celebram a região, mas também dão visibilidade a um lugar que foi historicamente sub-representado no audiovisual brasileiro. E pra somar nesse papo estão Thardelly Lima, ator paraibano, conhecido pela atuação no filme "Bacurau" e nas novelas "Mar do Sertão" e "No Rancho Fundo"; Max Petterson, ator e criador digital cearense, atuou nas séries "O Cangaceiro do Futuro" e "Cine Holliúdy", e Déo Cardoso, diretor e roteirista cearense, estreou com "Cabeça de Nêgo", em 2021, que ganhou prêmios no Brasil e no exterior.
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    48 minutos
  • Gente Investiga #51 | Consumo musical no Brasil
    Nov 19 2024
    Ouvir música é muito mais do que criar uma trilha sonora pra vida. Claro que ouvir faz parte do cotidiano e nos acompanha nas nossas rotinas. Mas a música também aproxima pessoas. E nos conecta com a nossa essência. Afinal, gêneros como sertanejo, gospel, funk e arrocha refletem a diversidade da identidade brasileira. Também existe muita diversidade nas formas e nos momentos de ouvir música. Nos fones de ouvido no caminho pro trabalho; as caixas sonoras que embalam as tarefas domésticas; ou no show que reúne os amigos envolta… da tv da sala de casa. Com a popularização das plataformas digitais e redes sociais, cada faixa encontra seu público de maneira precisa, ganhando espaço até mesmo nos nichos mais específicos. E a televisão segue como uma grande aliada na descoberta musical, criando uma conexão que vai além do som. Túlio Custódio mergulha no universo do consumo musical no brasil para entender o que torna essa relação tão única e presente nas nossas vidas. E fazem parte desta conversa Juliana Costantini, Gerente de Conteúdo Musical de Produtos Digitais da Globo e Mariana Zanatta, curadora de conhecimento na Inesplorato.
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    21 minutos
  • Gente Conversa #52| A força da periferia
    Nov 5 2024
    Quando a gente fala de periferia, é comum que as conversas sejam marcadas por estereótipos negativos ou pelo olhar da compaixão. A periferia é frequentemente retratada como um lugar à margem, esquecido pelo governo e pelo mercado. Outras vezes, é vista como o epicentro de problemas sociais. Mas há uma verdade poderosa que pode passar despercebida. A periferia é um lugar de força, potência e resistência. Ela é o lar de uma parcela significativa da população brasileira. E, mais do que isso, é um berço de inovação. É de lá que saem algumas das ideias mais criativas e transformadoras do Brasil – seja no campo da economia, da cultura ou da política. Essas soluções nascem movidas pela urgência da realidade, mas também pela riqueza da diversidade e pela inteligência coletiva que floresce no cotidiano. No campo cultural, as periferias brasileiras são verdadeiros laboratórios de arte e expressão. Elas abrigam movimentos que reinventam estéticas, rompem barreiras e influenciam a música, o cinema, a literatura e as artes visuais. Na economia, são berços de empreendedorismo criativo, onde novos modelos de negócios surgem, gerando riqueza e distribuindo oportunidades. E, politicamente, são o palco de movimentos sociais que buscam reconfigurar o espaço de poder, promovendo inclusão e luta por direitos. Ju Wallauer explorar as forças criativas que emergem da periferia e que reverberam pelo país, transformando o Brasil. E para issos, conversa com Katia Ramalho Gomes, analista de programas e projetos da Fundação Tide Setubal. É responsável pela estruturação e gestão do monitoramento de resultados das ações de fomento na instituição; Bruno Desidério, líder social do programa Favela 3D para a Gerando Falcões. Ex-jogador de futebol, iniciou sua trajetória no terceiro setor criando a primeira oficina de futebol da ONG e Leo Suricate, músico, influenciador digital, produtor audiovisual e articulador cultural. Conduziu a tocha olímpica representando o Ceará e co-criou a Vetinflix que faz filmes, séries e clipes para a internet.
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    53 minutos