Episódios

  • Gente Investiga #56 | A DTV+ e o futuro da TV aberta
    Aug 22 2025
    Uma nova televisão está chegando. E junto com ela, uma nova forma de consumir conteúdo — e de fazer negócio. A DTV+ tem previsão de estar disponível comercialmente para o público a partir da copa do mundo de 2026 Não vai ser uma mudança obrigatória, como foi a migração da tv analógica para a digital. Mas as emissoras já estão se movimentando. Em jogo, está muito mais do que qualidade de imagem em 8k ou som de cinema. A DTV+ vai inserir a relevância da tv aberta no mundo digital, em um cenário de consumo conectado e fragmentado. A promessa é trazer para a tv aberta uma navegação mais interativa, personalizada — e mais acessível para anunciantes de todos os tamanhos. Mas a tv do futuro não é apenas uma tv conectada no wi-fi. Através de novos aparelhos de televisores com o suporte tecnológico da DTV+ nativo ou conversores externos acoplados nos modelos de tv atuais, será possível comprar um produto direto do anúncio, votar em enquetes ou escolher o ângulo de um jogo de futebol — tudo em tempo real. Túlio Custódio conversa com Raymundo Barros, diretor de tecnologia da Globo, e investiga o que muda com a chegada da DTV+ — e o que isso significa para o futuro da publicidade, do conteúdo e do consumo no Brasil.
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    18 minutos
  • Gente Conversa #57 | Inovar para quem? Ética e inclusão na era da IA
    Aug 9 2025
    O futuro está sempre chegando — e, às vezes, ele chega sem bater na porta. De repente, ele já está no seu bolso, no seu histórico de pesquisa, nas câmeras da rua, no caixa do supermercado, no app que recomenda, decide, automatiza. O futuro está aqui. E a pergunta é: ele está do nosso lado? Toda vez que uma nova tecnologia avança, ela carrega consigo uma promessa de progresso — e um pacote de dilemas. A inteligência artificial, a automação e a biotecnologia estão abrindo caminhos que pareciam ficção científica até outro dia. Mas junto com esses caminhos, vêm perguntas urgentes: Quem está sendo incluído nesse futuro? Quem está sendo deixado para trás? Como garantir que a inovação não vá aprofundar desigualdades? Num mundo em que decisões automatizadas definem vagas de emprego, sentenças judiciais, tratamentos médicos e até políticas públicas, deixar a ética para depois não é mais uma opção. A ética precisa estar no começo do código, na estratégia do negócio, no design do produto e na cabeça de quem lidera. Neste episódio, a gente se debruça sobre o tema que vai guiar o Rio Innovation Week em 2025: “Um olhar através da ética. Como a inteligência artificial, a automação e a biotecnologia podem ser aliadas da inclusão?” Vamos falar sobre o papel dos líderes do agora na construção de um amanhã mais consciente, diverso e responsável. Sobre o que está em jogo quando a gente fala de inovação. E sobre como é possível, sim, usar a tecnologia como ferramenta de cuidado, inclusão e transformação. Juliana Wallauer conversa sobre ética e tecnologia com Ben Hur Correia, repórter do Grupo Globo e pesquisador de IA, Nina Da Hora, cientista de computação e pesquisadora brasileira, e Fábio Queiroz, CEO da Rio Innovation Week
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    45 minutos
  • Gente Investiga #55 | O que é ser adulto hoje?
    Jul 21 2025
    Durante muito tempo, ser adulto foi seguir um roteiro conhecido: sair da casa dos pais, casar, ter filhos, conquistar estabilidade no trabalho, comprar um imóvel. A vida adulta era uma etapa bem definida — e, muitas vezes, inevitável. Mas esse roteiro começou a falhar. Hoje, as pessoas entram na vida adulta carregando dúvidas, recomeços, pressões e redefinições. A idade já não diz tanto. Tem quem chegue aos 30 dividindo apartamento, tem quem chegue aos 60 começando uma nova carreira, tem quem adie filhos — ou escolha não ter —, quem repense o próprio corpo, quem substitua a lista de metas por um pedido de terapia. O que antes era visto como um ponto de chegada virou um campo de negociação permanente. As gerações mais jovens parecem viver esse impasse com mais intensidade: querem controle, mas enfrentam incertezas. Querem independência, mas herdaram instabilidades. Mas não são só os mais jovens que estão reinventando a adultez. As gerações mais velhas também estão em movimento. Pessoas de 50, 60, 70 anos estão recusando o papel de “encerramento”. Querem continuar protagonistas, querem mais tempo pra si. A verdade é que a adultez, hoje, parece ter perdido os contornos definidos… e ganhado uma nova complexidade. Talvez a pergunta não seja mais quando a gente se torna adulto — mas o que significa ser adulto agora. Túlio Custódio vai investigar, junto com Marina Roale - Head de Insights no Grupo Consumoteca - como a vida adulta está sendo transformada — por quem ainda está entrando nela, e por quem já está vivendo esse capítulo há muito tempo.
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    18 minutos
  • Gente Conversa #56 | Solidão conectada: por que nos sentimos sozinhos mesmo juntos?
    Jul 10 2025
    A solidão deixou de ser um sentimento privado para se tornar um problema público. Nos últimos anos, esse fenômeno passou a ser reconhecido por autoridades de saúde ao redor do mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde, que hoje trata a solidão como prioridade. A falta de vínculos sociais têm impactos profundos: aumenta o risco de doenças cardiovasculares, depressão e ansiedade, diminui a expectativa de vida e reduz a sensação de propósito — tanto em indivíduos quanto em comunidades. Mas o que está por trás desse cenário? Vivemos em tempos de hiperconexão, mas também de hiperindividualismo. As interações aumentaram, mas os vínculos nem sempre acompanham esse ritmo. Estamos cercados de contatos, notificações e convites para pertencer — mas, muitas vezes, seguimos nos sentindo sozinhos. No South by Southwest deste ano, a pesquisadora Kasley Killam chamou atenção para um conceito que deve ganhar espaço nos próximos anos: social health, ou saúde social. Segundo ela, a saúde social é a nossa capacidade de construir e manter relações significativas. É um aspecto fundamental do bem-estar, tão importante quanto saúde física ou mental. E isso vale também para empresas, produtos e campanhas: não dá mais pra pensar em cultura de marca ou de consumo sem falar em vínculos reais. Juliana Wallauer conversa sobre o que está por trás da solidão que sentimos — e sobre o que podemos fazer, juntos, para reconstruir espaços de escuta, cuidado e convivência real. Para isso, juntou um time de peso: Ana Suy, psicanalista, escritora e doutora, Carol Romano, consultora com foco em "innovation growth & wellbeing culture" e Thelma Assis, médica, apresentadora do Bem Estar, da Globo, e influenciadora digital. Vem para esse papo com a gente!
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    1 hora e 8 minutos
  • Gente Conversa #55 | Brain rot e o trabalho
    Jul 1 2025
    O fenômeno do brain rot tem ganhado destaque nas discussões sobre saúde mental e produtividade. O termo — que pode ser traduzido como 'apodrecimento cerebral' — descreve a deterioração do estado mental causada pelo consumo excessivo de conteúdos digitais de baixa qualidade e foi eleito como a palavra do ano pelo Dicionário Oxford em 2024. Em um mundo cada vez mais hiper conectado, somos bombardeados o tempo todo por informações superficiais, notificações incessantes e estímulos digitais que, embora pareçam inofensivos, vão, aos poucos, comprometendo a nossa capacidade de concentração, criatividade e bem-estar geral. No ambiente de trabalho, isso se traduz em desafios muito concretos: dificuldade de foco, queda na produtividade, aumento do estresse e, muitas vezes, também problemas físicos, como insônia, dores musculares e ansiedade. Não é por menos que a cultura da 'hiper-disponibilidade' — aquela ideia de estar sempre online e pronto para responder — e o hábito da multitarefa, que até pouco tempo atrás eram vistos como grandes virtudes profissionais, hoje já são questionados pelos danos que podem causar à nossa saúde mental. Neste episódio, a gente vai mergulhar nesse tema para entender como o brain rot impacta o desempenho no trabalho e o que empresas e profissionais podem fazer para mitigar esses efeitos no dia a dia. Ju Wallauer reuniu um time incrível para a gente conversar sobre um assunto que, literalmente, está mexendo com a nossa cabeça. Pedro Shiozawa, médico especialista em saúde e trabalho, cientista-chefe na Great People Mental Health, consultoria especializada em Saúde Mental no ambiente corporativo que se apoia em ciência e Inteligência Artificial para ajudar empresas a promover uma cultura de bem-estar. Martha Gabriel, escritora e palestrante sobre transformação digital e inteligência artificial no ambiente de trabalho. Daniela Diniz, diretora de conteúdo do Great Place to Work Brasil. Vamos nessa?
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    51 minutos
  • Gente Investiga #54 | O Brasil nas redes sociais
    Jun 18 2025
    As redes sociais são espaços muito presentes na vida dos brasileiros. Elas moldam conversas, influenciam comportamentos, criam tendências e impactam diretamente a maneira como consumimos, nos informamos e nos relacionamos. Quando surgiram, esses ambientes digitais foram rapidamente associados à ideia de conexão. Conexão entre pessoas, entre interesses, entre marcas e consumidores. Essa relação ganhou contornos mais complexos nos últimos anos. As redes se tornaram espaços de entretenimento, de trabalho, de compra, de ativismo, de busca por pertencimento — e também de sobrecarga, cansaço e questionamentos. A pesquisa "Sem filtro: as redes sociais no Brasil", realizada pela Globo, traz uma fotografia atualizada desse cenário. O estudo mergulha nas dinâmicas que vêm transformando o papel das redes na vida das pessoas — e, também, na atuação das marcas. Os dados confirmam: o brasileiro é heavy user. Quase 100% dos usuários acessam redes sociais pelo menos quatro vezes por semana. Mas isso não significa que todos usem da mesma forma, nem com os mesmos objetivos. A reflexão sobre essa presença massiva também cresce. O uso excessivo, o impacto na saúde mental, o quanto nos deixamos influenciar: tudo isso faz parte do debate sobre redes. Tulio Custódio investiga como as redes estão moldando comportamentos no Brasil. Falar sobre os influenciadores, sobre o crescimento de compras diretamente pelas plataformas — e busca entender que futuro se desenha nesse cenário, onde o digital e o físico estão cada vez mais entrelaçados. Para essa investigação, conta com Monica Ferreira, analista de Industry Insights na área de Sales Excellence da Globo, e Rodrigo Santos, head de Industry Insights na área de Sales Excellence da Globo. Vem com a gente!
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    18 minutos
  • Gente Conversa #54 | O poder da atenção
    May 14 2025
    Somos impactados por milhares de mensagens publicitárias todos os dias. Mas quantas delas realmente captam nossa atenção? Quantas ficam na nossa memória? Quantas influenciam uma decisão de compra? A publicidade sempre buscou atingir o maior número de pessoas possível, mas o que realmente importa já não é mais quantos viram um anúncio, mas sim quantas pessoas realmente prestaram atenção nele. Nosso cérebro está constantemente filtrando informações e escolhendo onde focar. Mas o que faz um anúncio capturar a atenção? O que diferencia um comercial que engaja e gera lembrança de um que passa despercebido? E, em tempos de TV, streaming, redes sociais e inteligência artificial, onde a atenção do consumidor está concentrada? Ju Wallauer vai mergulhar na ciência da atenção e explorar o impacto da TV, o papel do storytelling e as estratégias das agências para criar campanhas memoráveis e eficazes. Também vai olhar para o futuro e entender como a personalização extrema e as novas tecnologias podem transformar a forma como interagimos com a publicidade. Para isso, juntou um time que entende profundamente desse tema e vai nos ajudar a responder uma grande questão: como captar a atenção do consumidor em um mundo saturado de estímulos? Convidados Billy Nascimento: CEO da Forebrain, especialista em neurociência do consumidor, responsável pelo estudo que inspirou o episódio. Marília Câmara: especialista em consumo e insights de mercado da Globo. Luciano Faustino - CMO e Sócio da Genial Investimentos
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    1 hora e 4 minutos
  • Gente Investiga #53 | O que marcas e consumidores precisam saber sobre as tendências 2025
    Apr 30 2025
    O Brasil é um país que segue se transformando em ritmo acelerado. Nossa população está envelhecendo cada vez mais rápido, a economia cresce de forma desigual e os consumidores se reinventam todos os dias para lidar com novos desafios. Ao tentar fazer um retrato de nossa realidade, o que vemos é, por um lado, mais pessoas vivendo em favelas, mais jovens fora da escola, mais trabalhadores buscando equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por outro lado, a cultura popular pulsa forte nas redes, nas ruas e nos novos formatos de mídia. Nesse cenário de grandes mudanças, as marcas se deparam com um país que não aceita mais velhas fórmulas. É nesse Brasil dinâmico, diverso e desafiador que as tendências para 2025 começam a ganhar forma. Túlio Custódio mergulha no estudo "Tendências 2025", elaborado pela área de Inteligência de Mercado da Globo em parceria com a Oxygen. E chama para a conversa, Andrea Janér, fundadora e CEO da Oxygen e Tatiana Giovani, publicitária que atua na área de insights de mídia e mercado da Globo. Esse retrato combina dados, comportamentos e sentimentos para nos ajudar a entender o que está por vir, e o que já está acontecendo agora, diante dos nossos olhos.
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    17 minutos