Episódios

  • Os Movimentos de Ódio nos EUA - Parte 2 #103
    Jun 2 2023

    Nesse século 21 os Estados Unidos já iniciaram duas guerras fora do seu país: uma no Iraque e outra no Afeganistão.

    Os flagelos desses conflitos retornaram até os EUA, curiosamente, através dos próprios soldados que deveriam proteger o país. 

    Radicalizados, os veteranos de guerra acabaram tornando-se os principais responsáveis por fundar uma série de grupos supremacistas e neonazistas. Utilizando seu conhecimento bélico, eles foram responsáveis diversos atentados à bomba e tiroteios contra aqueles que consideravam "inimigos da América"

    Inspirando-se diretamente na antiga Klu Klux Klan, os grupos de ódio  nos EUA proliferaram nos últimos anos, adotando uma tática e ideologia militar em seu cerne.

    Como exemplo, o fundador do grupo neonazista "Atomwaffen", Brandon Russell, é veterano da guerra do Iraque, enquanto o fundador do grupo neonazista "A Base", Rinaldo Nazzaro, trabalhou no serviço de inteligência dos EUA no Iraque e no Afeganistão.

    Quando a Invasão do Capitólio em Washigton DC ocorreu nos Estados Unidos, em janeiro de 2021, dos 897 indiciados, 118 tinham antecedentes militares. 

    Outros grupos de ódio como os Proud boys, A Base, Three Percenters e integrantes do Movimento boogaloo, são apenas alguns dos vários exemplos de grupos extremistas ativos hoje no país hoje.
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  • Os Movimentos de Ódio nos EUA - Parte 1 #102
    May 26 2023

    Hoje, existem cerca de 1221 grupos paramilitares supremacistas nos Estados Unidos; movimentos de ódio fundados principalmente por veteranos de guerra. Devido a estresse pós-traumático e dificuldade para se reinserir na sociedade, diversos homens brancos ao retornar para casa mesclam suas visões militaristas e políticas. Isso os leva a fundarem grupos paramilitares de direita, um costume recorrente nos EUA há mais de séculos. Por exemplo, em 1865, após a Guerra Civil Americana, o general confederado Nathan Bedford Forrest, voltou para sua casa no Tennessee e fundou a Klu Klux Klan. Isso também aconteceu após a Segunda Guerra Mundial, quando o piloto George Rockwell voltou para os EUA e fundou o partido Nazista Americano. Da mesma forma, após retornar da Guerra do Vietnã na década de 1970, Louis Beam reformulou a Klu Klux Klan, criando o conceito de células independentes e membros que atuassem como "Lobos Solitários". Antes do 11 de setembro de 2001 o maior atentado terrorista dos EUA foi feito dessa forma em 1995: um veterano da Guerra da Golfo, Timothy McVeigh, detonou sozinho uma bomba em Oklahoma City, matando 168 pessoas. No século 21, as guerras no Iraque e Afeganistão igualmente radicalizaram uma geração de veteranos, responsáveis por fundar uma série de grupos supremacistas e neonazistas. Como exemplo, o fundador do grupo neonazista "Atomwaffen", Brandon Russell, é veterano da guerra do Iraque, enquanto o fundador do grupo neonazista "A Base", Rinaldo Nazzaro, trabalhou no serviço de inteligência dos EUA no Iraque e no Afeganistão. Embora fundado por ex-militares, a maioria dos integrantes dos grupos são jovens solitários sem treinamento militar, que descobriram a existência das organizações em redes sociais, sites de notícias ou por influencers de extrema-direita. Entretanto, a prioridade dos grupos de ódio são sempre recrutar membros com instruções bélicas: O aplicativo do grupo neonazista "A Base" tinha um questionário para saber se o recruta tinha conhecimento com explosivos, engenharia reversa e combate militar. Através de assassinatos e atentados à bomba, os principais alvos das organizações são mesquitas, igrejas afro-americanas, assim como espaços de congregação de imigrantes e integrantes de esquerda, como boates, parques ou manifestações. ____________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Picpay: https://picpay.me/geopizza Apoia.se: https://apoia.se/geopizza ou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira a Geostore, nossa loja do Geopizza 👇 https://shopee.com.br/shop/482090101/ ____________________ Fontes completas e dicas culturais no nosso site https://geopizza.com.br/


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  • Quando a Klan treinou os Nazistas #101
    May 15 2023
    O número de milícias neonazistas nos EUA explodiu a partir de 1950. Todos utilizavam a Primeira Emenda do país - que garante o direito à liberdade de expressão - e a Segunda Emenda - que garante o direito à porte de armas - como respaldo para existirem. Mas por que esse crescimento abrupto ocorreu? Em parte, devido à Klu Klux Klan. Depois de introduzir uma série de valores racistas e antissemitas no país, a Klan entrou em declínio após a 2º Guerra Mundial, mas seus princípios influenciaram uma geração de novos líderes supremacistas. Um deles, foi um político americano chamado George Lincoln Rockwell, que em 1959 formou o Partido Nazista Americano. Agora, influenciados pelo Partido Nazista Americano e por outros grupos associados a Klu Klux Klan, as milícias supremacistas cristãs proliferaram, com o acesso à metralhadoras semiautomáticas, explosivos e minas terrestres. Através de atentados com carros-bomba e missões suicidas, os grupos tinham a intenção de assassinar "traidores da pátria" e fazer uma "limpa" na sociedade. Os grupos também tinham seus próprios jornais, canais de rádio e livros, que serviram de base ideológica para mobilizar outros possíveis membros. Uma das milícias mais influentes da época foi o "A Aliança, A Espada e o Braço do Senhor". Considerados "exóticos" pela mídia, seus membros eram entrevistados na televisão e apareciam em reportagens por todo país. Toda essa visibilidade acabou dando mais alcance ao grupo, levando a outros homens brancos racistas a aliarem-se à organização. As ideias de tais organizações foram impressas em diversos livros, que tornaram-se um "guia" para diversos outros líderes de guerrilhas de extrema-direita na década de 1960 e 1970. Um dos mais influentes foi o livro "Diários de Turner" dizia que afro-americanos, gays, judeus e comunistas estavam infiltrados no governo dos EUA preparavam-se para iniciar um "governo mundial" Por isso - de acordo com o livro - era de suma importância que homens brancos deviam unir-se em grupos armados, para impedir que os EUA fossem dominados por "raças-impuras". Entre as décadas de 1960-1990, o livro "os Diários de Turner" foram citados como inspiração em pelo menos 40 ataques terroristas, homicídios e crimes de ódio. Em 1997, o governo dos EUA identificou cerca de 380 diferentes milícias com acesso à armas de guerra e outros 478 grupos patriotas que eram uma possível ameaça nacional. ____________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Picpay: https://picpay.me/geopizza Apoia.se: https://apoia.se/geopizza ou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira a Geostore, nossa loja do Geopizza 👇 https://shopee.com.br/shop/482090101/ ____________________ Fontes completas e dicas culturais no nosso site https://geopizza.com.br/
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  • Klan: O Renascimento de um Império #100
    Apr 14 2023

    Em 1925, a Klu Klux Klan tinha mais de 6 milhões membros, infiltrados em todos os setores da sociedade dos Estados Unidos.

     

    No estado da Indiana mais de 30% da população era filiada à Klan; no Oregon, 40%.

     

    Contra a imigração, o álcool e a integração racial, todos que desvirtuassem dos seus princípios estavam condenados a linchamentos e execuções.

     

    No sul, a organização influenciou outros movimentos suprematistas, responsáveis por destruir as residências, lojas e bairros de afro-americanos.

     

    Apenas em 1919, mais de 60 desses ataques ocorreram, o que levou à milhões de afro-americanos deixarem o sul para morar no norte e oeste do país.

     

    Um imigrante chamado Henry Adams, que deixou a cidade de Shreveport, Louisiana, falou que: 

     

    “Todos os estados do Sul caíram nas mãos dos mesmos homens que nos escravizaram. "

     

    Empregando profissionais de relações públicas, um jornal próprio e até uma banda musical, a Klan tornou-se multifacetada:

     

    Havia uma sessão da organização destinada à meninos adolescentes, a "Junior Ku Klux Klan", enquanto as meninas ingressavam na "Tri-K-Klub" e crianças e bebês, na “Ku Klux Kiddies”

     

    Havia também um clube específico para mulheres: a Women of the Ku Klux Klan foi criada em 1923, conquistando 250 mil membros em poucos meses.

     

    Esses clubes eram mobilizados para organizar desfiles, palestras, comícios e boicotes a empresas locais pertencentes a afro-americanos, católicos e judeus. 

     

    Espalhando-se em uma velocidade recorde, a KKK chegou até o Canadá, onde fazia oposição a imigração afro-americana e a grupos católicos.

     

    A Klan estava até mesmo nas telas de cinema: um filme que vangloriava os Cavaleiros da Klan, chamado "O Nascimento de uma Nação" fez tanto sucesso no país que foi exibido dentro da Casa Branca e para o Presidente Woodrow Wilson, que disse: 

     

    “É tudo terrivelmente verdadeiro.“

     

    Tamanho foi a força da Klan que em 8 de agosto de 1925 mais de 50 mil membros marcharam na frente da Casa Branca, em Washington.

     

    Entretanto, a Klan encontrava resistência de diversos grupos, como a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor, a NAACP, que denunciava os abusos do grupo, realizando lobby contra os governadores e prefeitos inseridos pela KKK.

     

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  • KKK: O Império Invisível #99
    Mar 29 2023

    A Klu Klux Klan foi um verdadeiro império que conquistou o coração e mentes de milhões de cidadãos brancos dos Estados Unidos.

     

    Embora não tivesse capital, nem imperador, o império da Klan era invisível, pois estava em todo lugar.

     

    Com milhões de integrantes, milhares de financiadores e centenas de pessoas capazes de protegê-la, a Klan foi responsável por vigiar e punir qualquer um que desvirtuasse de seus princípios.

     

    Tendo como seus princípios a defesa da raça anglo-saxã, do protestantismo e da segregação racial, a Klu Klux Klan atuou como uma verdadeira autoridade em espaços rurais e urbanos nos EUA por mais de um século.

     

    Em muitas localidades, sua importância superava o de xerifes, prefeitos e governadores.

     

    Estava nas mãos da Klan e de seus “cavaleiros” o poder de tirar a vida de qualquer um que quisesse.

     

    A organização lançou as raízes na política e na sociedade de todos os Estados Unidos, cujos valores reverberam até hoje.

     

    Fundada em 1865, logo após o fim da guerra civil, a KKK teve, no seu auge, por volta dos anos 1920, mais de 6 milhões de associados oficiais, isso sem contar suas células paralelas e grupos aliados.

     

    A organização teve, entre seus associados, governadores, delegados, militares, legisladores e empresários, que muitas vezes eram amparados pela lei. 







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  • O Povo Versus a Coca-Cola #98
    Mar 13 2023

    Os Estados Unidos é o país que concentra mais megacorporações no mundo: de 2000, cerca de 590 estão lá.


    Na posição número 100º, está a Coca-Cola: uma marca que é muitas vezes considerada como a segunda bandeira do país.

     

    Fundada em 1892 como uma bebida tônica para dar mais energia, rapidamente ganhou os paladares de pessoas influentes em todo mundo: o autor estadunidense Ernest Hemingway era conhecido por bebe-la regularmente, tal como o inventor Thomas Edison, que possuía uma grande quantidade de refrigerantes no seu laboratório. 

     

    Entretanto, a bebida também ganhava críticos: o líder indiano Mahatma Gandhi incentivava seus seguidores a boicotar a bebida por causa de seu papel na exploração do trabalho infantil e das práticas comerciais desonestas. 

     

    Em 1904, o chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Dr. Harvey Washington Wiley, falou sobre isso que:

     

    "A Coca-Cola é uma das fraudes mais flagrantes na história da alimentação e das bebidas. É um veneno insidioso e lento, que inevitavelmente irá minar a saúde do usuário. Eu me recuso a permitir que meus filhos usem isso". 

     

    Apenas 12 anos depois da Coca ser fundada, outro tônico surgiu, a Pepsi, inicialmente apenas para combater a indigestão.

     

    Mais tarde, ela firmou-se como a principal concorrente da Coca, representando os valores de consumidores mais ousados e jovens, diferentes dos valores tradicionais da coca. 

     

    Ambas as marcas espalharam por todos os continentes do mundo e foram parar até mesmo nas mãos de soldados nos campos da 2º guerra mundial.

     

    Quase 100 anos depois da fundação da Coca e da Pepsi, as duas empresas possuíam as mesmas fórmulas químicas que tinham desde o século 20.

     

    Entretanto, no ano de 1985, tudo isso iria mudar, em uma ação que alguns historiadores consideram como o “erro de marketing do século”.

     

    Durante 79 dias, a Coca-Cola foi alvo de intensos protestos, em um episódio que envolveu tráfico internacional de bebidas, psicologia de massas, Guerra Fria e até mesmo Fidel Castro e Michael Jackson. 



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  • Guerra de Canudos #97
    Feb 24 2023

    Em 1897, uma verdadeira guerra civil ocorreu no Brasil: mais de 11 mil soldados do Exército Brasileiro foram mandados para massacrar os 25 mil camponeses de Canudos.

     

    Os militares receberam ordens claras de massacrar todos os habitantes do povoado e reduzir a cidade à cinzas.

     

    Porém, Canudos não se rendeu.

     

    Embora seja muitas vezes definido erroneamente como uma rebelião religiosa, Canudos foi muito mais do que isso: foi um conflito intimamente ligado à posse e a concentração de terras no sertão. 

     

    A cidade de Canudos, um local de abrigo para aqueles que estavam desamparados ou perseguidos por desavenças políticas, colocou em xeque o poder de muitos latifundiários e militares, que não podiam mais explorar os camponeses do sertão com tanta facilidade.

     

    Assim, militares e policiais de todo o Brasil foram convocados para destruir a cidade de Antônio Conselheiro, sem nenhum embasamento legal para a expedição.

     

    Entretanto, Canudos parecia inderrotável.

     

    Utilizando táticas de guerrilha, os sertanejos derrotaram 4 expedições do exército brasileiro, levando a baixas vergonhosas para diversos majores, coronéis, generais e oficiais.

     

    Após uma guerra exaustiva, os mais de 25 mil sertanejos foram massacrados sem nenhuma discriminação:mulheres, velhos e crianças foram executados pelos soldados.

     

    O fecho do livro “Os Sertões” escrito por Euclides da Cunha, é cirúrgico sobre esse aspecto:

     

    “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo." 

     

    Mas mesmo com o fim de Canudos, o movimento sertanejo continuou.

    As raízes lançadas por Antônio Conselheiro espalharam-se pelo sertão do nordeste.



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  • Canudos: A Jornada de Antônio Conselheiro #96
    Feb 10 2023

    O que você sabe sobre Canudos e Antônio Conselheiro?

     

    Normalmente, Canudos é abordado como uma rebelião desenfreada, um movimento quase religioso, que beirava a seita, conduzido por uma figura que muitos consideravam como um “messias”  chamado de Antônio Conselheiro.

     

    Entretanto, Canudos não foi nada disso. 

     

    Canudos foi uma sublevação de trabalhadores da terra: uma cidade fundada e administrada, principalmente por Antônio Vicente Mendes Maciel — que viria a ser chamado de Antônio Conselheiro. 

     

    Para muitos camponeses do sertão, Canudos  era o único lugar que acolhia os flagelados, que encontraram nele uma forma de se rebelar contra o domínio das elites latifundiárias locais. 

     

    Mas muito antes de Canudos, o Conselheiro já era conhecido por todo o Sertão.

     

    Vestindo sua característica túnica de algodão, com barbas e cabelos compridos, ele peregrinou ao longo de 20 anos, percorrendo todos os estados do atual nordeste do Brasil.

     

    Durante suas peregrinações, além de acolher os necessitados, o Conselheiro construiu diversas obras públicas: ergueu e reformou casas, igrejas e pontes. 

     

    Abolicionista, ia de fazenda em fazenda, amaldiçoando os latifundiários escravistas e acolhendo todos os ex-escravizados que podia.

     

    Entretanto, as elites desprezavam Antônio Conselheiro, principalmente por desafiar os latifundiários e a igreja da época.

     

    Em pouco tempo, as autoridades tentariam dar fim no seu desejo missionário de construir uma cidade igualitária na Bahia.

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    2 horas e 38 minutos