
Indiciamento de Bolsonaro expõe disputa interna da direita, avalia cientista político
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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, de seu filho Eduardo Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia pela Polícia Federal marca uma nova etapa de tensão na cena política e pode redesenhar o campo da direita no Brasil. A avaliação é do cientista político Bruno Silva, diretor do movimento Voto Consciente, em entrevista à Rádio Eldorado. Segundo ele, o processo reforça o desgaste do ex-presidente e sua família, ao mesmo tempo em que mantém Bolsonaro como figura central para 2026. “Bolsonaro está inelegível, então qualquer estratégia que envolva seu nome na disputa é algo que certamente vai naufragar. Mas ele continua sendo um ator importante, pois mantém apoio de um percentual expressivo da população”, afirmou.
Para Silva, a movimentação expõe contradições entre governadores que se apresentam como presidenciáveis — como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Ronaldo Caiado — e o entorno do ex-presidente. “Esses nomes querem o apoio de Bolsonaro, mas buscam manter distância dos fatos para não serem prejudicados. É um cálculo político complexo”, explicou. O cientista político avalia ainda que o indiciamento acentua a fragmentação da direita.
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