
Luto perinatal ou neonatal: o luto invisível cuja dor é subestimada
Falha ao colocar no Carrinho.
Falha ao adicionar à Lista de Desejos.
Falha ao remover da Lista de Desejos
Falha ao adicionar à Biblioteca
Falha ao seguir podcast
Falha ao parar de seguir podcast
-
Narrado por:
-
De:
Sobre este áudio
O que dizer para uma mãe que perdeu seu bebê aos oito meses de gestação? Ou pra quem enfrentou um parto sabendo que o filho já não estava mais vivo? Por mais que esse tipo de luto seja devastador, o luto perinatal ou neonatal ainda é invisível, subestimado, silenciado, mal compreendido. A morte de um feto a partir da 22ª semana de gestação, ou de um recém-nascido nos primeiros dias de vida, carrega uma carga emocional imensa, que vai da dor física à desorganização total das expectativas. E mesmo assim, é comum que quem sofre escute coisas como “Deus sabe o que faz” ou “Você pode tentar de novo”.
Recentemente, as atrizes Tati Machado e Micheli Machado compartilharam suas dores publicamente ao relatar a perda de seus bebês na reta final da gestação. A mesma ferida: da maternidade que não chega a se realizar. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a morte fetal intrauterina após 20 semanas é classificada como óbito fetal e, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, pode também ser registrada como natimorto. As causas vão de alterações genéticas a complicações (da mãe) como hipertensão, diabetes e infecções Ainda assim, mesmo quando há respostas, elas dificilmente consolam.
Por que a sociedade ainda tem tanta dificuldade para acolher esse luto? Saiba a resposta com a entrevistada do Interessa Podcast desta quinta (22), Daniela Bittar, psicóloga, palestrante e fundadora do Grupo Sentir Mulher, em Belo Horizonte.