No episódio de hoje conversamos com o matemático e filósofo Walter Carnielli, professor e diretor do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da UNICAMP. Walter é certamente um dos maiores Lógicos do Brasil, com uma carreira acadêmica de reconhecimento internacional. Em uma conversa informal falou conosco sobre algumas de suas áreas de interesse e que, ao mesmo tempo, são áreas de interesse pertinentes para filosofia, matemática e tecnologias digitais em geral.

No episódio de hoje conversamos com Wilson Mendonça, professor titular da UFRJ. A pesquisa em filosofia da mente no Brasil passou por transformações significativas nas últimas décadas, acompanhando debates internacionais e incorporando descobertas das ciências cognitivas, da psicologia experimental e, especialmente, das novas ferramentas de inteligência artificial e realidade virtual. Wilson teve um papel fundamental, entre os anos de 1990 e 2000, para a introdução e consolidação da filosofia da mente e da metaética nas universidades brasileiras e, desde então, tem acompanhado de perto as pesquisas na área.

No episódio de hoje conversamos com Theo Fellows, professor na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), sobre o que pesquisadores em Filosofia podem dizer em relação a uma filosofia amazônica. Ademais, como podemos trazer os conceitos e os pensamentos dos povos tradicionais da Amazônia para o debate filosófico, e também como o pensamento dos povos tradicionais pode ter maior difusão na comunidade filosófica.

No episódio de hoje nós conversamos com Priscila Cupello (UFRJ) sobre sua pesquisa de pós-doutorado aqui no PPGLM. Ela falou conosco sobre o pensamento do filósofo francês Michel Foucault e como nos ajuda a pensar sobre as nossas próprias questões aqui no Brasil, especialmente sobre a relação entre Neoliberalismo e Educação.

No episódio de hoje, conversamos com o professor da UFRJ, Rafael Haddock-Lobo, autor de diversos livros e artigos a fim de consolidar e difundir o pensamento de uma Filosofia Popular Brasileira.

Nesse episódio conversamos com o Valter Duarte Odará (UFAL) sobre diversos assuntos dentro da temática da filosofia africana. Sobre o trabalho de reescrever a história da filosofia e ampliar o elenco de investigações, afroperspectividade como uma abordagem teórico-metodológica e as filosofias dos povos Yorubá e Kemet.

No episódio de hoje conversamos com Davi Bastos (UNICAMP) que é Editor da série Filosofia e Fé Cristã na Editora Ultimato. Hoje nós trataremos mais detidamente do clássico livro de William Rowe intitulado “Filosofia da Religião: Uma introdução” que recebeu tradução recente para o português. Davi aborda diversos temas tratados por Rowe que passam pelo agnosticismo, o problema do mal e do livre-arbítrio, os milagres e a visão de mundo moderno, além da existência das muitas religiões.

No episódio de hoje conversamos com Bernardo Lins Brandão (UFMG) sobre um dos mais famosos filósofos do neoplatonismo, Plotino. Nossa conversa se inicia através de uma análise do conceito de “modo de vida” e como a Filosofia, em Plotino, pode ser entendida como um modo de vida. Logo em seguida, passando para o texto de Porfírio, outro grande neoplatonista e editor da obra de Plotino, o nosso entrevistado nos mostra como neste pensamento a Filosofia envolvia um certo ascetismo e de que maneira seu fim último era apresentado como uma “união” com Deus. Neste sentido, se comenta porque esta união era importante para o filósofo e de que modo seria possível alcança-la.

Na segunda parte da entrevista, entramos em uma discussão sobre a famosa Enéada I.6, sobre o belo, em que é citada a figura de Narciso. Aquele que se dedica à beleza sensível é apresentado como uma figura narcísica. Bernardo nos explica porque a beleza sensível é descrita como uma “imagem” da verdadeira beleza. Ainda nessa esteira, se discute a relação do belo com o bem e se esclarece porque o belo e o bem não são conceitos redutíveis em Plotino. Finalmente, o nosso entrevistado nos responde sobre um conhecido e polêmico assunto entre os estudiosos de Plotino: sua relação com os gnósticos, nos evidenciando que a crítica aos gnósticos tinha por base não apenas uma censura a determinadas práticas ritualísticas, mas uma falta de cuidado no que tange à virtude.