A repórter Patrícia Campos Mello enfrenta constantes ataques nas redes sociais e no debate público – às vezes até do presidente da República. Neste episódio, que encerra a primeira temporada de 'Reflexo', ela fala sobre as estratégias que adota para continuar fazendo jornalismo profissional e de forma independente. E sobre como a onda de desinformação mudou seu jeito de apurar e produzir reportagens. 

Grupos organizados para desinformar costumam ter como alvos preferenciais os discursos que defendem a representatividade nas diversas esferas de poder, da mídia à política. A jornalista Flávia Oliveira reflete sobre a dinâmica por trás desse movimento – e avalia os avanços e recuos nessa área, na sociedade brasileira, em perspectiva histórica. 

O negacionismo em questões em ambientais é a variante original da epidemia de desinformação que vivemos hoje. Claudio Angelo, coordenador de comunicação do Observatório do Clima, reflete sobre como as informações falsas sobre aquecimento global, desmatamento e outros temas se inserem em uma disputa política cada vez mais acirrada no Brasil e no mundo. 

A pandemia de covid-19 obrigou cientistas, médicos e jornalistas a trabalharem juntos. E quando o assunto é saúde, que mexe com nossos medos profundos de doença e morte, a boataria encontra terreno fértil. Neste episódio, a microbiologista e divulgadora científica Natalia Pasternak reflete sobre o que aprendemos e o que ainda podemos melhorar para combater a desinformação na fronteira entre a pesquisa de laboratório, o atendimento médico e o rumor das redes. 

Como uma sociedade democrática pode chegar a pactos sobre conceitos básicos como mentira e verdade no debate público? Neste segundo episódio do ʽReflexoʼ, Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, reflete sobre as ameaças que a desinformação em escala vem produzindo no Brasil. E afirma: "a solução é sempre mais democracia. Não menos". 

Pós-verdade, fake news, desinformação. De 2016 para cá, essas palavras entraram de vez no debate público. Como o fazer jornalístico mudou nesse período? A jornalista Paula Cesarino Costa, que trabalhou na Folha de S.Paulo por mais de 30 anos, tendo sido Ombudsman de 2016 a 2019, reflete sobre o estado da desinformação hoje no Brail.