Episódios

  • C#05 - Psicologia: Filosofia da Ciência, PBE, Psicanálise e Psicologia Evolucionista (com João Ribeiro)
    Nov 25 2025

    Caio Huck Spirandelli conversa com João Ribeiro, psicólogo em formação e estudioso da filosofia da psicologia, em um diálogo que atravessa alguns dos debates mais importantes, e frequentemente mal compreendidos, da psicologia contemporânea. A partir de sua trajetória pessoal e do interesse por bases conceituais, João explica por que distinguir ciência básica, ciência aplicada e prática profissional é fundamental para compreender o que realmente está em jogo quando falamos de Prática Baseada em Evidências (PBE).


    A conversa mergulha nos limites e possibilidades da quantificação, na dependência dos autorrelatos, na diferença entre explicar comportamentos por “causas” ou “razões” e na dificuldade de unificar teorias em uma disciplina tão plural quanto a psicologia. Nesse cenário, Caio e João analisam o papel das redes sociais na amplificação de ruídos e simplificações e discutem como certas disputas, especialmente em torno da psicanálise, acabam mais pautadas por rótulos do que por análise séria. João argumenta que termos como pseudociência e cientificismo são úteis, mas frequentemente aplicados de forma imprecisa e pouco produtiva.


    O diálogo também percorre novas abordagens e revisões dentro da psicologia evolucionista, do enativismo e da psicologia ecológica, destacando como a compreensão do comportamento humano depende de múltiplas lentes, métodos e níveis de análise, desde a investigação conceitual até evidências empíricas e perspectivas antropológicas.


    Links:

    • Instagram - João Ribeiro (⁠@psi.joaoribeiro)

    • Grupo de Estudos PensandoPsi

    • Substack - João Ribeiro


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    1 hora e 38 minutos
  • C#04 - Brasil Analfabeto: O Preço da Pseudociência na Educação (com Simone Benedetti)
    Oct 28 2025

    Caio Huck Spirandelli recebe Simone Benedetti, professora e pesquisadora independente, para uma conversa contundente sobre a crise da alfabetização no Brasil e o impacto da pseudociência na educação.

    Partindo do caso do Mississippi, que revolucionou sua educação adotando o ensino fonético, discutimos por que o Brasil insiste em métodos ineficazes, baseados em teorias pedagógicas ultrapassadas e desconectadas da ciência. Simone explica como décadas de políticas educacionais guiadas por ideologia — e não por evidências — criaram gerações de estudantes que chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever de forma funcional.

    A conversa também aborda o papel das universidades, da BNCC e dos cursos de pedagogia na perpetuação de modelos falhos, além da urgência de uma educação baseada em evidências científicas. Falamos sobre os efeitos cognitivos da alfabetização, o impacto da tecnologia na atenção e como a falta de letramento compromete o desenvolvimento humano, social e econômico do país.

    Entre crítica e esperança, Simone e Caio exploram caminhos possíveis para reconstruir a educação brasileira — e mostram por que alfabetizar bem é o primeiro passo para transformar o futuro do Brasil.


    Links:

    • Instagram - Profa. Simone Benedetti⁠⁠

    • Livro - A Falácia Socioconstrutivista: Por que os alunos brasileiros deixaram de aprender a ler e escrever (Simone Benedetti)

    • Livro - Contra o Antiensino da Língua Portuguesa (Simone Benedetti)

    • O Milagre da Alfabetização no Mississippi - Link 1 - Link 2 - Link 3 - Link 4


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    59 minutos
  • UG#135b - O Ativismo Está Matando a Ciência? Normatividade vs. Teoria nas Ciências Sociais (Dra. Ashley Rubin - áudio PT-BR)
    Oct 14 2025

    Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#135a.

    Nesta entrevista, a Dra. Ashley T. Rubin explica por que a normatividade não substitui a teoria, abordando como o ativismo está moldando cada vez mais a pesquisa acadêmica nas ciências sociais. Ela identifica questões críticas como o uso indevido de jargões, a linha tênue entre pesquisa acadêmica e militância, e a erosão dos padrões científicos devido a pressões ideológicas.

    Ao examinar termos como "estado carcerário", "complexo prisional-industrial" e "descolonização", ela destaca como a linguagem ambígua pode distorcer a pesquisa acadêmica e induzir a formulação de políticas a erro. Ashley pede uma ênfase renovada no rigor metodológico e na clareza teórica, alertando contra deixar que o ativismo político dite a investigação científica.

    Se você está preocupado com a integridade da pesquisa acadêmica, o papel do ativismo na pesquisa acadêmica ou o futuro das ciências sociais, esta conversa oferece insights vitais.


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    ⁠Artigo - Normatividade não substitui teoriaSite da Dra. Ashley Rubin

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    1 hora e 19 minutos
  • UG#135a - O Ativismo Está Matando a Ciência? Normatividade vs. Teoria nas Ciências Sociais (Dra. Ashley Rubin - legendado PT-BR)
    Oct 14 2025

    Nesta entrevista, a Dra. Ashley T. Rubin explica por que a normatividade não substitui a teoria, abordando como o ativismo está moldando cada vez mais a pesquisa acadêmica nas ciências sociais. Ela identifica questões críticas como o uso indevido de jargões, a linha tênue entre pesquisa acadêmica e militância, e a erosão dos padrões científicos devido a pressões ideológicas.

    Ao examinar termos como "estado carcerário", "complexo prisional-industrial" e "descolonização", ela destaca como a linguagem ambígua pode distorcer a pesquisa acadêmica e induzir a formulação de políticas a erro. Ashley pede uma ênfase renovada no rigor metodológico e na clareza teórica, alertando contra deixar que o ativismo político dite a investigação científica.

    Se você está preocupado com a integridade da pesquisa acadêmica, o papel do ativismo na pesquisa acadêmica ou o futuro das ciências sociais, esta conversa oferece insights vitais.


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    ⁠Artigo - Normatividade não substitui teoriaSite da Dra. Ashley Rubin

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    1 hora e 11 minutos
  • UG#134b - O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são Semelhantes? (Dr. George Hull - áudio PT-BR)
    Sep 30 2025

    Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#134a.


    O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são semelhantes? Nesta entrevista instigante, o Dr. George Hull, professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo, mergulha profundamente nos surpreendentes paralelos entre essas duas estruturas ideológicas.


    Explorando o conceito de etnonacionalismo epistêmico, ele explica como ambas as escolas de pensamento vinculam conhecimento, valores e identidade ao pertencimento cultural e étnico.Examinamos como figuras como Alexandr Dugin e teóricos decoloniais como Walter Mignolo e Aníbal Quijano desafiam a modernidade, o liberalismo e o universalismo, levantando questões críticas sobre relativismo cultural, policiamento de identidade e liberdade acadêmica.


    O Dr. George Hull é professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), África do Sul. Ele lecionou amplamente nas áreas de filosofia da raça, filosofia política, ética e idealismo alemão. O Dr. Hull editou diversos livros, incluindo "Debating African Philosophy: Perspectives on Identity, Decolonial Ethics and Comparative Philosophy" (Routledge, 2019) e "The Equal Society" (Lexington Books, 2015).


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    ⁠Artigo: ⁠"Etnonacionalismo epistêmico: policiamento identitário no neotradicionalismo e na teoria da decolonialidade"⁠


    ⁠⁠⁠⁠Livro editado: ⁠"Decolonização Intelectual: Perspectivas Críticas"⁠


    ⁠⁠⁠⁠⁠Canal do YouTube "Beyond Decoloniality"⁠⁠

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    1 hora e 3 minutos
  • UG#134a - O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são Semelhantes? (Dr. George Hull - legendado PT-BR)
    Sep 30 2025

    O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são semelhantes? Nesta entrevista instigante, o Dr. George Hull, professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo, mergulha profundamente nos surpreendentes paralelos entre essas duas estruturas ideológicas. Explorando o conceito de etnonacionalismo epistêmico, ele explica como ambas as escolas de pensamento vinculam conhecimento, valores e identidade ao pertencimento cultural e étnico.Examinamos como figuras como Alexandr Dugin e teóricos decoloniais como Walter Mignolo e Aníbal Quijano desafiam a modernidade, o liberalismo e o universalismo, levantando questões críticas sobre relativismo cultural, policiamento de identidade e liberdade acadêmica.O Dr. George Hull é professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), África do Sul. Ele lecionou amplamente nas áreas de filosofia da raça, filosofia política, ética e idealismo alemão. O Dr. Hull editou diversos livros, incluindo "Debating African Philosophy: Perspectives on Identity, Decolonial Ethics and Comparative Philosophy" (Routledge, 2019) e "The Equal Society" (Lexington Books, 2015).


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    Artigo: "Etnonacionalismo epistêmico: policiamento identitário no neotradicionalismo e na teoria da decolonialidade"⁠⁠

    Livro editado: "Decolonização Intelectual: Perspectivas Críticas"

    ⁠⁠Canal do YouTube "Beyond Decoloniality"⁠

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    1 hora e 6 minutos
  • C#03 - Cérebro Coletivo: Como a Cultura Torna a Humanidade Inteligente (com Celso Jacinto Jornão)
    Sep 16 2025

    No novo episódio do Universo Generalista, Caio Huck Spirandelli recebe o divulgador científico Celso J. Jornão, criador da página Evolução e Cultura, para uma conversa sobre a relação entre evolução biológica, evolução cultural e o conceito de cérebro coletivo.

    Da autodomesticação humana às diferenças de desenvolvimento entre sociedades, exploramos como a cultura molda não apenas o comportamento, mas também a biologia da nossa espécie. Discutimos o mito do gênio heroico, mostrando que as grandes inovações raramente surgem de indivíduos isolados, mas sim de redes sociais amplas, onde o conhecimento se acumula e se transmite ao longo das gerações.

    Falamos sobre o papel da geografia na expansão cultural, o impacto da educação e da nutrição no aumento da inteligência coletiva e os exemplos históricos que explicam por que países como Coreia do Sul e Japão se tornaram centros de inovação tecnológica, enquanto outros permaneceram estagnados.

    A conversa também mergulha em temas contemporâneos: o “roubo de cérebros” pelos Estados Unidos, a ascensão da China como potência científica e os riscos da inteligência artificial para a criatividade e para o aprendizado humano.

    Celso destaca como a inteligência deve ser entendida como um fenômeno emergente do coletivo, e não como atributo de indivíduos isolados — uma mudança de perspectiva que ajuda a compreender tanto a história da humanidade quanto os desafios do futuro.


    Links mencionados:

    • Instagram - Evolução e Cultura

    • Podcast - Evolução e Cultura


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    1 hora e 36 minutos
  • UG#133b - O Paradoxo do Feminicídio na América Latina (Dra. Alice Evan - áudio PT-BR)
    Sep 2 2025

    Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#133a.Por que a violência contra as mulheres persiste na América Latina, mesmo com o avanço da igualdade de gênero?


    Nesta conversa perspicaz, o economista Caio Huck Spirandelli entrevista a Dra. Alice Evans, cientista social do King's College London, para explorar as raízes complexas do feminicídio e da violência de gênero na América Latina. Eles discutem como fatores como desigualdade, fraca capacidade estatal, normas patriarcais, influência da mídia e violência em geral se entrelaçam para criar esse paradoxo.

    Com base em pesquisas comparativas, a Dra. Evans explica por que a América Latina continua sendo uma exceção nas taxas de feminicídio, apesar das mudanças culturais em direção à igualdade de gênero. Se você tem interesse em entender as causas mais profundas da violência contra as mulheres — além de explicações simples — esta entrevista oferece uma análise instigante.


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    *** Links da Entrevista ***Por que tantas mulheres latino-americanas são espancadas e assassinadas? (Dra. Alice Evans)


    Por que os homicídios são tão altos na América Latina? (Dra. Alice Evans)


    Podemos rastrear a grande divergência de gênero na TV? (Dra. Alice Evans)


    Substack da Dra. Alice Evans

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    1 hora e 27 minutos