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A psiquiatria forense classifica como Assassino em Série o criminoso que mata pelo menos três pessoas num intervalo de tempo relativamente curto. Ele também executa suas vítimas sem motivação financeira, sempre seguindo um modus operandi e, se roubar algum objeto, é pra ostentá-lo como se fosse um troféu.

A maioria dos Assassinos em Série que conhecemos são americanos. Contudo, infelizmente, o Brasil também tem sua cota de psicopatas. Afinal, quem não se lembra do Maníaco do Parque? Ou ainda de casos que já trouxe aqui no canal, como O Maníaco da Cruz e o Vampiro de Niterói?

O caso de hoje é sobre um outro assassino em série brasileiro. Mais um homem que deixou uma mancha na sociedade brasileira, e especificamente uma profunda marca em 5 famílias de Contagem, Minas Gerais. Cinco vítimas mulheres que foram sequestradas, abusadas, e mortas por essa mesma pessoa.

Apesar de executar todas as vítimas da mesma maneira, sufocamento, ele utilizava o primeiro objeto que via em sua frente. Além das mãos, ele chegou a usar cadarço, ferro de um cabide e cinto de segurança. E ele ainda teve a audácia de, depois de tirar a vida de uma dessas vítimas, pegar o bebê dela — com vida, pelo menos — de apenas um ano e dois meses, e colocar sobre os braços da mãe, abandonando o corpo e o bebê no local.

Hoje, vocês irão conhecer o caso de Marcos Antunes Trigueiro. O Maníaco de Contagem.

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Pra muitos de vocês que já acompanham casos de crimes reais, não é novidade ver famílias desesperadas em delegacias relatando um desaparecimento, principalmente de adolescentes, quando as autoridades muitas vezes, não dando a devida importância. Alguns pedem para esperar 24, 48 ou até 72 horas para formalizar a ocorrência, apresentando as mais diversas desculpas pra não fazerem o que devem.

Argumentos como "fugiu por conta própria", "adolescentes são assim mesmo", "deve ter saído com um namorado ou uma namorada", "foi para uma festa sem permissão e logo vai voltar"... são frequentemente usados. Contudo há uma vida em risco ali, e é esse lapso de tempo que, por muitas vezes, pode ter deixado as vítimas mais vulneráveis, resultando em casos em que ninguém jamais foi capaz de encontrá-las.

No momento em que algo sai da rotina de uma pessoa, a polícia “precisa” fazer o registro. Essa é a função deles, e não fazer “suposições” sobre a vida de alguém que eles nem conhecem.

O caso de hoje vai falar sobre um desaparecimento, que apesar de se passar na década de oitenta, teve uma reviravolta surpreendente agora em 2025, quando os ossos dessa vítima finalmente foram encontrados.

Hoje, vocês irão conhecer o caso de Diego Fernandez.

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Em setembro de 2022, no Irã, uma jovem de 22 anos chamada Mahsa foi abordada pela polícia da moralidade. Ela foi acusada de não estar vestida de acordo com os padrões exigidos pelo regime, e acabou sendo levada para um centro de detenção. Mas, naquele mesmo dia, faltando apenas cinco dias para completar 23 anos de vida, ela saiu do local por uma ambulância, e faleceu.

A morte da Mahsa é muito suspeita, pois apesar da polícia alegar que ela sofreu uma parada cardíaca, não é que o relatório do hospital diz. Existem imagens dela no centro de detenção colocando a mão na cabeça reclamando de dor craniana, o que contradiz qualquer suposição pra um infarto. Aliás, ela chegou ao hospital com um sangramento no ouvido, o que claramente indicava que algo tinha acontecido dentro do crânio. E o que acontece no país após esse caso se tornar público, acaba mudando pra sempre a história do Irã.

Esse é o caso de Mahsa Amini, que ao ser morta aos 22 anos de uma maneira completamente cruel, acabou virando símbolo de luta e resistência para todos os cidadãos do Irã.

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Em 2008 um crime de ódio disfarçado de crime de honra aconteceu na Turquia e chocou algumas pessoas da comunidade local. E eu falo apenas algumas pessoas, porque infelizmente muitos acreditam que a vítima é a culpada pela própria morte, pelo simples fato dela ser gay.

Ahmet era um homem turco de 26 anos que só queria ser feliz, mas as pessoas que deveriam cuidar e protegê-lo, decidiram que a honra da família era muito mais importante do que a sua própria felicidade

Hoje, vocês irão conhecer o caso, de Ahmet Yildiz.

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O dia era 13 de Fevereiro de 2017. Mais um dia normal no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, capital da Malásia. Ou pelo menos, era o que todos pensavam.

Por volta das 9 da manhã, um homem, viajando sob o nome de Kim Chol, passou pelos portões principais do aeroporto em direção as cabines de autoatendimento, onde ele iria fazer o check-in. Porém, quando chegou no terminal, algo completamente inusitado aconteceu: duas mulheres, passaram um líquido em seu rosto. Assustado com a situação, Kim imediatamente foi até a polícia do local para relatar o ocorrido.

Minutos depois algo parecia não estar certo com seu rosto. Ele passou a perder o controle dos comandos dos seus braços e pernas. Caminhar estava se tornando uma tarefa cada vez mais difícil, e Kim precisou ir cambaleando até o local onde ele pudesse receber atendimento médico. Uma hora depois do ocorrido, ele morreu.

A vítima não era apenas um passageiro qualquer. Seu nome verdadeiro era Kim Jong-Nam. O irmão mais velho de Kim Jong-Un, o atual Líder Supremo da Coréia do Norte.

O líquido espalhado em seu rosto se tratava do agente nervoso VX, uma das armas químicas mais letais já criadas pelo ser humano. Assim que o composto químico chega no organismo, seja por via oral, inalatória ou em contato com mucosas, ele começa a agir interrompendo transmissões de impulsos nervosos, causando convulsões musculares, até que a vítima sucumbe através de uma asfixia ou parada cardíaca.

Todo o ocorrido foi capturado através das câmeras de segurança do aeroporto, e utilizando essas evidências, as autoridades rapidamente conseguiram rastrear e prender as duas mulheres.

No momento da prisão ambas se mostraram surpresas. Assumiram que espalharam um líquido no rosto de uma pessoa no aeroporto, mas não faziam ideia de que aquela pessoa iria falecer, muito menos que o líquido no pano que carregavam em suas mãos, era uma arma química.

Hoje, vocês irão conhecer o caso de Doan Huong e Siti Asyah.

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Jason era um irlandês que perdeu a esposa num trágico incidente natural. Um ataque de asma. Ele passou a criar sozinho os dois filhos pequenos, Jack de 2 anos, e Sarah de apenas 12 semanas na época.

Para ajudá-lo com as tarefas domésticas, ele resolveu contratar uma babá, e quem recebeu esse espaço para trabalho em sua casa foi uma garota americana de 24 anos chamada Molly. Com o tempo, os dois se envolveram, começaram um relacionamento, se casaram e toda a família passou a morar nos Estados Unidos.

Contudo, problemas com o casal começaram a acontecer, principalmente pelo fato da Molly exigir que ele a deixasse adotar as crianças legalmente, o que ele não permitiu por todos os 7 anos de relacionamento que tiveram. E ele fez isso por um único motivo: Jason sabia que se algum dia os dois se separassem, ela teria o direito legal de pedir a guarda total das crianças.

Sabem aquele ditado, “só passando por cima do meu cadáver?”. Foi exatamente isso o que a Molly, e o pai dela, fizeram. Em Agosto de 2015, Jason foi assassinado.

Esse caso é completo de detalhes e reviravoltas, vocês já podem ter uma ideia disso por conta do tempo do episódio, e até hoje é comentado aqui na mídia da Irlanda, porque além de todo mundo aqui odiar essa mulher, a Sarah que na época do crime tinha apenas 7 pra 8 anos, e hoje já está com quase 20, comentou em uma entrevista numa rádio daqui que acredita que ela e o irmão não ouviram nada na noite do crime, por terem sido drogados pela Molly pra dormir.

Então preparem-se, porque hoje, vocês irão conhecer o triste caso, de Jason Corbett.

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Davis, na Califórnia, era conhecida como uma pacata e cidade universitária. Um lugar onde os moradores se sentiam à vontade para caminhar à noite com segurança. Mas, em abril de 2023, essa sensação de liberdade foi completamente destruída.

Um predador silencioso começou a caçar nas sombras da noite, atacando vítimas de forma aleatória e brutal, utilizando somente uma faca. A cidade mergulhou no pânico. Ninguém sabia quem era o assassino, muito menos quem seria a próxima vítima. A única certeza que todos tinham, era a sensação do medo.

O responsável por esse pesadelo coletivo era um jovem de apenas 20 anos que, até pouco tempo antes, era visto como um dos estudantes mais exemplar de uma prestigiosa escola local.

O episódio de hoje narra o chocante caso de Carlos Dominguez: a história de como um garoto aparentemente normal, com um futuro brilhante pela frente, sofreu um colapso mental avassalador que o transformou em um assassino, deixando um rastro de sangue por toda a cidade.

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Zilda, uma moradora do Rio Grande do Sul, acreditava estar sob influência de forças malignas, e buscou desesperadamente em diversas religiões uma cura para esse mal, e em 2024, num total desespero por uma solução imediata, ela acabou enfrentando o pior desfecho possível, quando num suposto atendimento espiritual, Zilda perdeu a vida.

Mas cabe refletirmos numa questão: poderia mesmo isso ser verdade, ou ela estava enfrentando questões psicológicas não diagnosticadas?

O caso de hoje nos revela a fundamental importância do acompanhamento médico adequado e, principalmente, do discernimento ao buscarmos por orientação espiritual. Devemos sempre investigar referências, e jamais nos submetermos a rituais de procedência duvidosa, que podem causar dano físico, prometendo solução imediata.

Hoje, vocês irão conhecer o caso, de Zilda Bittencourt.

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