Nesta quarta-feira 30, o presidente norte-americano Donald Trump assinou o decreto que impõe o "tarifaço" de 50% sobre exportações brasileiras. A sobretaxa, porém, não se aplicará a diversos itens cruciais, como certos alimentos, celulose, produtos de energia e aviação civil, entre outros. Ao todo, há quase 700 exceções. Ainda assim, produtos como café, cacau, carne e frutas devem receber a taxa de 50% — prejudicando setores da economia brasileira e também contribuindo para a inflação nos EUA. Levando tudo em consideração, o "tarifaçozinho" foi uma vitória para o governo Lula? Segundo pesquisas, sim: o levantamento AtlasIntel divulgado nesta quinta-feira 31 aponta que a aprovação do presidente atingiu 50,2% — o melhor resultado registrado desde o início do ano.Para comentar as consequências das tarifas, o "Fechamento" recebe o economista Antônio Lacerda, professor doutor no curso de Pós-graduação em economia da PUC-SP.Veja também: governo Trump, através do Departamento do Tesouro dos EUA, aplica as sanções da chamada Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal e alvo do bolsonarismo. Autoridades norte-americanas afirmam que o juiz "reprime a liberdade de expressão" e conduz uma "campanha politicamente motivada" contra Jair Bolsonaro. O processo contra o ex-capitão por sua participação na trama golpista de 2022 é apontado pelo próprio Donald Trump como um dos motivos para o "tarifaço".

Neste episódio, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins comentam os principais acontecimentos da semana e apresentam os destaques da edição semanal de CartaCapital. O clã Bolsonaro age como capanga de Trump, sabota as negociações e suplica por uma convulsão social. Dominada pela Bancada da Bala, a Comissão de Segurança Pública da Câmara vive de moções de aplauso e repúdio. Israel avança na criação de um gueto palestino e continua a usar a fome como arma de guerra.

No programa 'Fechamento', a equipe de CartaCapital comenta as principais notícias da semana. Nesta edição, Sergio Lirio, Mauricio Thuswohl e Fabiola Mendonça recebem Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima, para discutir a nova ofensiva do Congresso contra o meio ambiente: na madrugada desta quinta-feira 16, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental. O 'PL da Devastação' estipula que empresas possam iniciar atividades econômicas sem a realização de estudos por parte de técnicos de órgãos ambientais. O novo mecanismo é criticado pelo Ministério do Meio Ambiente. Marina Silva, titular da pasta, chegou a chamar a flexibilização de 'golpe de morte' no licenciamento ambiental no País. Veja também: as consequências do 'tarifaço' de Donald Trump. Pesquisa Quaest mostra que, após respostas contra o presidente norte-americano, a aprovação de Lula sobe. Motta e Alcolumbre se unem ao governo em resposta ao ataque e enfraquecem Bolsonaro. Já o ex-capitão se oferece para negociar com Trump e diz que o tarifaço 'só cai com anistia no Brasil'. A PGR, por sua vez, pede a condenação de Bolsonaro e outros sete por trama golpista. E ainda: Lula veta o aumento do número de deputados na Câmara e o ministro Alexandre de Moraes valida o decreto do Executivo sobre o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras.

Neste episódio, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins entrevistam o economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-diretor-executivo do FMI e ex-vice-presidente do NDB, o “Banco dos Brics”. Sob o pretexto de defender Jair Bolsonaro, o ex-presidente dos EUA anunciou, na terça-feira 8, a elevação para 50% da tarifa sobre produtos importados do Brasil. Mas a Casa Branca tem, claramente, outro alvo. Dias antes, o próprio Donald Trump admitiu preocupação com a perda da hegemonia do dólar e ameaçou retaliar países que se associarem aos Brics — grupo que defende o uso de moedas locais em financiamentos e operações comerciais. Por que o líder da maior economia do mundo teme tanto o bloco dos emergentes?O programa apresenta ainda os principais destaques da edição semanal. O governo derrotou o Congresso nas ruas e nas redes no caso do IOF e, agora, tenta vencer a batalha no STF. O Ministério Público do Trabalho intensifica o combate ao trabalho escravo doméstico, mas o Estado ainda falha na reinserção social dos resgatados. E mais: o Instituto Sou da Paz lança campanha com personagem criado por inteligência artificial para incentivar a devolução voluntária de armas de fogo. O #Fechamento é transmitido ao vivo, no canal de CartaCapital no YouTube, a partir das 18h. Na tevê aberta, a TVT exibe uma reprise às 22h. Participe do debate pelo nosso chat!

Nesta terça-feira 1º, o governo Lula anunciou que levará ao Supremo Tribunal Federal (STF) a disputa envolvendo a derrubada, pelo Congresso, do decreto que ajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão coloca o Planalto em rota de colisão com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, além de tensionar também a relação com o dito "mercado". Ao mesmo tempo, o embate pode servir como uma oportunidade para o governo Lula 3 afirmar sua identidade como defensor da justiça tributária, comprando uma briga que redefine quem deve pagar pelo ajuste fiscal. A dúvida que paira agora é: até onde escalará esse conflito entre Executivo e Legislativo?

Neste episódio, André Barrocal e Rodrigo Martins entrevistam Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC de São Paulo, sobre o frágil cessar-fogo entre Irã e Israel, após 12 dias de confrontos. O tom triunfalista de Netanyahu e Trump contrasta com os resultados da ofensiva: nem o regime dos aiatolás soçobrou, nem o programa nuclear iraniano foi desmantelado. Quais as implicações dessa desordem no Oriente Médio?O programa aborda ainda os principais acontecimentos da semana e apresenta os destaques da edição semanal de CartaCapital. Rebelados contra o governo, parlamentares “Centrão” derrubam decretos que aumentaram alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Representante de um setor que recebe bilhões em subsídios e quase não paga impostos, a Bancada do Boi lidera no Congresso a sabotagem ao País.O Fechamento é transmitido ao vivo, no canal de CartaCapital no YouTube, a partir das 18h. Na tevê aberta, a TVT exibe uma reprise às 22h30. Acompanhe e participe do debate pelo nosso chat.

Neste episódio do programa "Fechamento", Sergio Lirio, Fabiola Mendonça e Mauricio Thuswohl recebem dois convidados para tratar dos principais temas da semana. No primeiro bloco, Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, fala sobre o novo capítulo da crise no Oriente Médio. Desde sexta-feira, Israel iniciou um ataque ao Irã, que respondeu com mísseis e drones. O premier Benjamin Netanyahu já declarou que o aiatolá Ali Khamenei deverá ter o mesmo destino do ditador iraquiano Saddam Hussein, enquanto o presidente norte-americano Donald Trump alertou a população da capital iraniana, Teerã, a deixar a cidade prevendo novos ataques. Existe chance de uma intervenção direta dos EUA no conflito?Na sequência, a equipe de CartaCapital recebe o advogado Fernando Hideo, professor de Direito Penal e mestre em Direito Processual Penal, para tratar da nova manobra da extrema-direita para anular a delação do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.Veja também: em entrevista, Flávio Bolsonaro afirma que o candidato da direita em 2026 deve se comprometer a conceder um indulto ao seu pai Jair em troca da bênção do clã e de seus seguidores — ainda que, para bancar a promessa, seja necessário ameaçar usar a força contra o STF. O indiciamento de Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem no caso da 'Abin paralela'. E a participação de Lula no encontro do G7 no Canadá.

Neste episódio, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins comentam os principais acontecimentos da semana e os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. No julgamento do golpe, Jair Bolsonaro pede desculpas a Alexandre de Moraes, menospreza os “malucos” que acamparam na porta dos quartéis e faz confissão parcial de ações para reverter o resultado das urnas. A possibilidade de o ex-presidente ser condenado e preso ainda neste ano é concreta.O plano de Fernando Haddad para compensar perdas fiscais corre sérios riscos de naufragar no Parlamento, empenhado em poupar os mais ricos e empurrar a fatura para a base da pirâmide. Em sua cruzada contra os imigrantes, Trump comanda escalada autoritária, ignora a autonomia dos estados e mobiliza as Forças Armadas contra a própria população. E mais: projetos de lei para proibir os bailes funk proliferam pelo País, repetindo o padrão de preconceito arraigado desde os primórdios do samba.