Conversa de Câmara: podcast sobre música clássica! Podcast Por Conversa de Câmara capa

Conversa de Câmara: podcast sobre música clássica!

Conversa de Câmara: podcast sobre música clássica!

De: Conversa de Câmara
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Sobre este título

O melhor podcast sobre música clássica do Brasil! Apresentado por Aroldo Glomb com Aarão Barreto na bancada. Seja nosso padrinho: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/conversadecamara⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ RELAÇÃO DE PADRINS Aarão Barreto, Adriano Caldas, Gustavo Klein, Fernanda Itri, Eduardo Barreto, Fernando Ricardo de Miranda, Leonardo Mezzzomo,Thiago Takeshi Venancio Ywata, Gustavo Holtzhausen, João Paulo Belfort e Arthur Muhlenberg. #musicaclassica #músicaerudita #podcastdemúsica #podcastdemúsicaclássica #orquestra #quartetodecordas #sinfonias #mozart #beethoven #chopinConversa de Câmara Música
Episódios
  • Steve Reich e sua máquina sonora chamada Sextet
    Oct 18 2025

    Bem-vindo a mais um Conversa de Câmara, o espaço onde mergulhamos em grandes obras da música contemporânea.
    Hoje, a peça é “Sextet”, composta por Steve Reich — um dos nomes mais influentes do minimalismo americano, ao lado de Philip Glass e Terry Riley.

    Reich nasceu em 1936, em Nova York, e revolucionou a música do século XX ao criar obras baseadas em repetição, ritmo e sutis transformações harmônicas. Ele buscava algo quase hipnótico — uma música que muda pouco a pouco, sem que a gente perceba exatamente quando tudo se transformou.

    “Sextet” foi escrita em 1985 para quatro percussionistas e dois tecladistas — ou seja, seis músicos no total — e estreou no Centre Pompidou, em Paris.
    A peça tem cinco movimentos tocados sem pausa, formando uma estrutura em arco: rápido, moderado, lento, moderado, rápido — A-B-C-B-A.

    Cada movimento se liga ao outro não só pelo ritmo, mas também por uma lógica harmônica que se reflete como um espelho.

    Vamos ouvir a gravação do Yale Percussion Group e comentar juntos alguns momentos-chave.


    Apresentado por Aroldo Glomb com Aarão Barreto na bancada. Seja nosso padrinho: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/conversadecamara⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

    ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ RELAÇÃO DE PADRINS Aarão Barreto, Adriano Caldas, Gustavo Klein, Fernanda Itri, Eduardo Barreto, Fernando Ricardo de Miranda, Leonardo Mezzzomo,Thiago Takeshi Venancio Ywata, Gustavo Holtzhausen, João Paulo Belfort , Arthur Muhlenberg e Rafael Hassan.

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    51 minutos
  • Béla Bartók se despediu da vida com seu Concerto para Piano nº 3
    Oct 4 2025

    Hoje, no Conversa de Câmara, vamos conhecer uma das obras mais emocionantes do século XX — o Concerto para Piano nº 3, de Béla Bartók.
    Mais do que uma composição, este concerto é um testamento de amor: foi escrito como presente de aniversário para sua esposa, Ditta, enquanto o compositor lutava contra os estágios finais da leucemia.

    Bartók estava fraco, internado em Nova York, e mesmo assim seguiu escrevendo. Ele conseguiu finalizar toda a partitura, faltando apenas a orquestração dos últimos 17 compassos — concluída mais tarde por seu amigo e aluno Tibor Serly.

    O resultado é uma obra profundamente humana, que mostra um lado mais sereno e luminoso do compositor, contrastando com a energia rústica e agressiva de seus concertos anteriores.

    🎹 Primeiro movimento – Allegretto
    O concerto começa com leveza e equilíbrio. O piano desenha melodias suaves sobre uma orquestração transparente. É uma música que parece respirar — com ecos das danças folclóricas húngaras, mas tratadas com delicadeza e humor.
    Nada é forçado: é como se Bartók dissesse que a beleza pode existir mesmo nos momentos mais difíceis.

    🌙 Segundo movimento – Adagio religioso
    Aqui, entramos em um espaço de calma e introspecção. O piano soa quase como um cântico, e a orquestra responde com uma ternura quase espiritual.
    No meio do movimento, Bartók nos leva para a natureza — ouvimos pássaros, o vento, o silêncio. Ele recria musicalmente o som da vida, como se buscasse consolo no mundo natural.
    Há uma citação velada de Beethoven, de seu quarteto “Cântico de Agradecimento a Deus de um Convalescente”. Beethoven se recuperou de sua doença; Bartók, infelizmente, não.

    🔥 Terceiro movimento – Allegro vivace
    O final é cheio de energia e vitalidade. O piano e a orquestra brincam em um rondó, trocando temas e contrapontos com alegria.
    Há humor, há vida — uma explosão de cores, ritmos e movimento. E ao mesmo tempo, uma leve melancolia escondida entre as notas, como uma despedida serena.
    Bartók parece nos deixar uma mensagem: a arte é a forma mais pura de continuar vivo.

    O Concerto para Piano nº 3 é, portanto, mais do que música. É uma carta de amor, uma oração e uma despedida — escrita por um homem que encontrou paz na própria criação.

    🎧
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    Apresentado por Aroldo Glomb com Aarão Barreto na bancada. Seja nosso padrinho: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/conversadecamara⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

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    1 hora e 16 minutos
  • É bom o Quarteto de Cordas nº 1 em Lá maior do Alexander Borodin?
    Sep 26 2025

    Hoje vamos falar sobre um compositor muito especial: Alexander Borodin e seu Quarteto de Cordas nº 1 em Lá maior.

    Borodin (1833–1887) foi um homem de dois mundos: químico de profissão e compositor nas horas vagas. Mesmo com pouco tempo dedicado à música, deixou uma obra pequena, mas marcante. Ele escreveu duas sinfonias, duas óperas e dois quartetos de cordas que consolidaram sua reputação como um dos grandes nomes do chamado “Grupo dos Cinco”, também conhecido como o “Punhado Poderoso” de compositores russos que, em São Petersburgo, buscavam criar uma música autenticamente nacional, independente da tradição germânica dominante.

    O Quarteto nº 1 em Lá maior foi escrito entre 1874 e 1879, período em que Borodin também trabalhava em sua ópera Príncipe Igor. Ele compôs a peça de maneira intermitente ao longo de cinco anos, até publicá-la em 1879 com uma dedicatória a Nadezhda Rimskaya-Korsakova, esposa de seu amigo e colega Rimsky-Korsakov. A estreia, porém, só aconteceu em 1880.

    O quarteto recebeu destaque já em sua época. Um crítico chegou a chamá-lo de “a primeira grande peça de música de câmara da Rússia”, um título que demonstra sua importância inovadora. Apesar disso, com o passar do tempo, ele acabou ofuscado pelo mais famoso Quarteto nº 2, especialmente no Ocidente.



    Apresentado por Aroldo Glomb com Aarão Barreto na bancada. Seja nosso padrinho: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/conversadecamara⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

    ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ RELAÇÃO DE PADRINS Aarão Barreto, Adriano Caldas, Gustavo Klein, Fernanda Itri, Eduardo Barreto, Fernando Ricardo de Miranda, Leonardo Mezzzomo,Thiago Takeshi Venancio Ywata, Gustavo Holtzhausen, João Paulo Belfort , Arthur Muhlenberg e Rafael Hassan.





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    1 hora e 33 minutos
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