Episódios

  • 7 de Julho - Quando outro cristão lhe ferir
    Jul 7 2025
    Quando outro cristão lhe ferir
    Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Romanos 8.1)
    Qual é a base de não guardarmos rancor contra irmãos e irmãs cristãos que se arrependem?
    Nossa indignação moral diante de uma ofensa terrível não se evapora apenas porque o ofensor é um cristão. Na verdade, podemos nos sentir ainda mais traídos. E um simples: “eu sinto muito”, muitas vezes parecerá totalmente desproporcional à dor e feiura da ofensa.
    Porém, nesse caso, estamos lidando com companheiros cristãos e a promessa da ira de Deus não se aplica, porque "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Porque Deus não nos destinou [os cristãos] para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.9).
    Para onde nos voltaremos para nos assegurarmos de que a justiça será feita, de que o cristianismo não é uma zombaria contra a seriedade do pecado?
    A resposta é que olhamos para a cruz de Cristo. Todos os erros que foram cometidos contra nós por crentes foram vingados na morte de Jesus. Isso está implícito no fato simples, mas assombroso, de que todos os pecados de todo o povo de Deus foram colocados sobre Jesus (Isaías 53.6; 1 Coríntios 15.3).
    O sofrimento de Cristo foi a recompensa de Deus para cada maltrato que eu já recebi de um companheiro cristão. Portanto, o cristianismo não torna o pecado leve. Ele não acrescenta insulto à nossa injúria.
    Pelo contrário, ele considera os pecados contra nós tão seriamente que, para lidar com eles de modo justo, Deus deu o seu próprio Filho para sofrer mais do que poderíamos fazer alguém sofrer pelo que nos fez.
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  • 6 de Julho - Como Cristo venceu a amargura
    Jul 6 2025
    Como Cristo venceu a amargura
    Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente. (1 Pedro 2.23).
    Ninguém foi mais gravemente alvo do pecado do que Jesus. Cada pequena animosidade contra ele foi completamente imerecida.
    Jamais viveu alguém que fosse mais digno de honra do que Jesus; e ninguém foi mais desonrado.
    Se alguém tinha o direito de ficar irado, e ser amargo e vingativo, esse era Jesus. Como ele se controlava quando os miseráveis, cujas vidas ele sustentava, cuspiram em seu rosto? 1 Pedro 2.23 responde: “Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente”.
    O que esse versículo indica é que Jesus tinha fé na graça futura do justo julgamento de Deus. Ele não precisava se vingar de todas as indignidades que sofria, porque confiava a sua causa a Deus. Ele deixou a vingança nas mãos de Deus e orou pelo arrependimento de seus inimigos (Lucas 23.34).
    Pedro dá esse vislumbre da fé de Jesus para que aprendamos a viver assim. Ele disse: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados [para suportar o tratamento áspero pacientemente]... pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pedro 2.21).
    Se Cristo venceu a amargura e a vingança pela fé na graça futura, quanto mais deveríamos nós, já que temos bem menos direito de murmurar por sermos maltratados do que ele?
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  • 5 de Julho - Entregue a Deus a sua vingança
    Jul 5 2025
    Entregue a Deus a sua vingança
    Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. (Romanos 12.19).
    Por que essa é uma promessa tão crucial para vencermos nossa inclinação à amargura e à vingança? A razão é que essa promessa responde a um dos impulsos mais poderosos por trás da ira — um impulso que não é totalmente errado.
    Posso ilustrar com uma experiência que tive durante meus dias no seminário. Eu estava em um pequeno grupo de casais que começaram a se relacionar em um nível pessoal bastante profundo. Certa noite estávamos discutindo sobre perdão e ira. Uma das jovens esposas disse que não podia e não perdoaria a mãe por algo que lhe fizera quando era menina.
    Nós falamos sobre alguns dos mandamentos e advertências bíblicas contra um espírito inclemente.
    • “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32).
    • “Se, porém, não perdoardes aos homens... tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.15)
    Porém, ela não cedeu. Eu a adverti que sua própria alma estava em perigo se ela continuasse com tal atitude de amargura inflexível. Mas ela estava convencida de que não perdoaria a mãe.
    A graça do julgamento de Deus é prometida aqui em Romanos 12 como um meio de nos ajudar a superar um espírito de vingança e amargura.
    O argumento de Paulo é que não devemos nos vingar, porque a vingança pertence ao Senhor. E para nos motivar a desistir de nossos desejos vingativos, ele nos dá uma promessa — que agora sabemos ser uma promessa de graça futura — “Eu é que retribuirei, diz o Senhor”.
    A promessa que nos liberta de um espírito implacável, amargo e vingativo é a promessa de que Deus acertará as nossas contas. Ele o fará mais justamente e mais rigorosamente do que jamais faríamos. Portanto, podemos recuar e dar lugar para que Deus trabalhe.
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  • 4 de Julho - Quando eu estarei satisfeito?
    Jul 4 2025
    Quando eu estarei satisfeito?
    Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (João 17.26).
    Imagine ser capaz de desfrutar o que é mais agradável com poder e paixão ilimitados para sempre.
    Essa não é a nossa experiência atual. Três coisas ficam no caminho de nossa completa satisfação neste mundo.
    1. Nada tem um valor pessoal grande o suficiente para satisfazer os anseios mais profundos dos nossos corações.
    2. Nós não temos a força para provar os melhores tesouros em sua máxima excelência.
    3. Nossas alegrias aqui chegam a um fim. Nada dura.
    Mas, se o propósito de Jesus em João 17.26 se tornar realidade, tudo isso mudará.
    Se o prazer de Deus no Filho se tornar nosso prazer, então o objeto de nosso deleite, Jesus, será inesgotável em valor pessoal. Ele nunca se tornará enfadonho, decepcionante ou frustrante. Nenhum tesouro maior do que o Filho de Deus pode ser concebido.
    Além disso, nossa capacidade de saborear esse tesouro inesgotável não será limitada por fraquezas humanas. Nós fruiremos do Filho de Deus com o próprio gozo do seu Pai.
    O deleite de Deus em seu Filho estará em nós e será nosso. E isso nunca acabará, porque nem o Pai nem o Filho nunca terminam. Seu amor um pelo outro será o nosso amor por eles e, portanto, nosso amor por eles nunca findará.
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  • 3 de Julho - Boa notícia: Deus é feliz
    Jul 3 2025
    Boa notícia: Deus é feliz

    ...o evangelho da glória do Deus bendito... (1 Timóteo 1.11)
    Esta é uma bela frase em 1 Timóteo, enterrada sob a superfície muito familiar de palavras conhecidas da Bíblia. Mas depois que você a desenterra, ela soa como isto: “A boa notícia da glória do Deus feliz”.
    Grande parte da glória de Deus é a sua felicidade.
    Era inconcebível para o apóstolo Paulo que Deus pudesse não ter infinita alegria e ainda ser todo glorioso. Ser infinitamente glorioso era ser infinitamente feliz. Ele usou a frase “a glória do Deus feliz”, porque é algo maravilhoso Deus ser tão feliz quanto ele é.
    A glória de Deus consiste muito no fato de que ele é feliz além do máximo que podemos imaginar. Como disse o grande pregador do século XVIII, Jonathan Edwards: “Parte da plenitude de Deus que ele comunica é a sua felicidade. Essa felicidade consiste em deleitar-se e regozijar-se em si mesmo; assim também o faz a felicidade da criatura”.
    E este é o evangelho: “O evangelho da glória do Deus feliz”. É uma boa notícia que Deus seja gloriosamente feliz. Ninguém gostaria de passar a eternidade com um Deus infeliz.
    Se Deus é infeliz, então o objetivo do evangelho não é um objetivo feliz, e isso significa que ele não seria evangelho algum. Mas, de fato, Jesus nos convida a passar a eternidade com um Deus feliz quando diz: “Entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25.23).
    Jesus viveu e morreu para que a sua alegria — a alegria de Deus — pudesse estar em nós e nossa alegria pudesse ser completa (João 15.11; 17.13). Portanto, o evangelho é “o evangelho da glória do Deus feliz”.
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  • 2 de Julho - Quão bem você conhece a Deus?
    Jul 2 2023
    Quão bem você conhece a Deus?
    Eis que Deus é grande, e não o podemos compreender; o número dos seus anos não se pode calcular. (Jó 36.26)
    É impossível conhecer muito bem a Deus.
    Ele é a pessoa mais importante que existe. E isso é porque ele criou todos os outros e qualquer importância que eles tenham é devida a Deus.
    Qualquer poder, inteligência, habilidade ou beleza que eles tenham vem dele. Em cada nível de excelência, ele é infinitamente maior do que a melhor pessoa que você já conheceu ou já ouviu falar.
    Sendo infinito, ele é infinitamente interessante. É impossível, portanto, que Deus seja enfadonho. Sua contínua demonstração das ações mais inteligentes e interessantes é vulcânica.
    Como fonte de todo bom prazer, ele, em si mesmo, agrada completa e finalmente. Se não o experimentamos assim, estamos mortos ou dormindo.
    Logo, é surpreendente quão pouco esforço é feito em conhecer a Deus.
    É como se o presidente dos Estados Unidos viesse morar com você por um mês, e você só dissesse oi de passagem todos os dias ou algo como isso. Ou como se você estivesse voando à velocidade da luz por duas horas ao redor do sol e do sistema solar, e em vez de olhar pela janela, você ficasse jogando no computador. Ou como se você fosse convidado a assistir os melhores atores, cantores, atletas, inventores e estudiosos fazerem o seu melhor, mas se recusasse a ir para que pudesse assistir o último capítulo da telenovela.
    Oremos para que nosso Deus infinitamente grande abra os nossos olhos e corações para que o vejamos e busquemos conhecê-lo mais.
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  • 1º de Julho - O deleite de Deus em fazer bem a você
    Jul 1 2023
    O deleite de Deus em fazer bem a você
    Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. (Lucas 12.32)
    Jesus não ficará inerte e nos deixará descrer sem uma luta. Ele toma a arma da Palavra e a proclama com poder para todos os que lutam para crer.
    Seu objetivo é derrotar o medo de que Deus não é o tipo de Deus que realmente quer ser bom para nós — que ele não é realmente generoso, ajudador, amável e terno, mas está basicamente irritado, indisposto e irado conosco.
    Às vezes, mesmo se cremos com nossas cabeças que Deus é bom para nós, podemos sentir em nossos corações que sua bondade é de alguma forma forçada ou constrangida. Sentimos, talvez, que Deus seja como um juiz que foi manipulado por um advogado inteligente com base em um tecnicismo do processo judicial, de forma que ele teve que remover as acusações contra o preso a quem ele realmente iria mandar para a cadeia.
    Porém, Jesus está empenhado em nos ajudar a não nos sentirmos assim em relação a Deus. Nesse versículo, ele está se esforçando para nos descrever o valor indescritível e a excelência da alma de Deus, revelando o deleite irrestrito que ele tem em nos dar o reino.
    “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. Cada pequena palavra desta maravilhosa afirmação tem o propósito de ajudar a remover o medo com o qual Jesus sabe que lutamos, a saber, que Deus reluta em conceder seus benefícios; que ele é constrangido e incoerente com seu caráter quando faz coisas boas; que, no íntimo, ele está irado e ama manifestar a sua ira.
    Esta é uma afirmação sobre a natureza de Deus. É sobre o tipo de coração que Deus tem. É um versículo sobre o que torna Deus satisfeito — não apenas sobre o que Deus fará ou sobre o que ele tem que fazer, mas sobre o que ele se agrada, ama e tem prazer em fazer. Cada palavra conta.
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  • 30 de junho - O descanso do céu na ira vindoura
    Jun 30 2025
    O descanso do céu na ira vindoura
    Se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. (2 Tessalonicenses 1.6-8, ACF)
    Chegará um tempo em que a paciência de Deus se esgotará. Quando Deus ver o seu povo sofrer pelo tempo determinado e o número dos mártires for completado (Apocalipse 6.11), então a vingança virá do céu.
    Observe que a vingança de Deus contra nossos ofensores é experimentada por nós como “descanso”. Em outras palavras, o juízo sobre “aqueles que nos atribulam” é uma forma de graça para conosco.
    Talvez a ilustração mais notável do juízo como graça seja a da destruição da Babilônia em Apocalipse 18. Na sua destruição, uma grande voz clama do céu: “Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa” (Apocalipse 18.20). Nessa ocasião, ouve-se uma grande multidão, dizendo: “Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus, porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos” (Apocalipse 19.1-2).
    Quando a paciência de Deus tiver percorrido seu curso de longanimidade, esta era tiver terminado e o juízo vier sobre os inimigos do povo de Deus, os santos não desaprovarão a justiça de Deus.
    Isso significa que a destruição final do impenitente não será experimentada como uma miséria para o povo de Deus.
    A indisposição dos outros para o arrependimento não manterá as afeições dos santos como reféns. O inferno não será capaz de chantagear o céu pela miséria. O julgamento de Deus será aprovado e os santos experimentarão a vindicação da verdade como uma grande graça.
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