Para abrir a temporada Mulheres no Serviço Público do podcast Diálogos em Movimento, recebemos a ministra Esther Dweck.
Economista, professora da UFRJ e servidora de longa trajetória na gestão pública federal, ela tem sido uma das principais vozes na construção de um Estado mais justo, eficiente e diverso. A ministra Esther também foi reconhecida como Economista do Ano pelo Conselho Federal de Economia em 2021.
Neste episódio, vamos conversar sobre a entrada de mulheres no serviço público, sobre a presença delas no Concurso Nacional Unificado, como o MGI tem buscado estratégias para atrair mais mulheres para a administração pública e como a presença delas se relaciona com a modernização do Estado.
Na gravação do episódio, a ministra exemplificou algumas regras que poderiam ser adotada para buscar uma maior participação de mulheres no certame. Após a gravação, na mesma semana, o Ministério da Gestão e inovação em Serviços Públicos (MGI), lançou o edital do CPNU 2, que traz um mecanismo de equidade de gênero para garantir que, quando o percentual de mulheres classificadas para a segunda fase (em qualquer cargo) for inferior a 50%, haja equiparação no número de mulheres convocada em relação ao número de homens.
“A gente percebeu que, no CPNU e em outros concursos, o percentual de mulheres aprovadas foi menor do que o de mulheres inscritas. Por isso, no CPNU 2, vamos aplicar uma lógica para garantir a equiparação do percentual de mulheres que passam da prova objetiva para a discursiva, sem se tratar de reserva de vagas. Nenhum homem classificado deixa de entrar, todos os homens que passarem vão continuar, a diferença é que vamos chamar mais mulheres para ter exatamente o mesmo número de homens e mulheres fazendo a prova discursiva em cada cargo e em cada modalidade”, explicou a ministra do MGI em entrevista coletiva.
O podcast Diálogos em Movimento é uma realização do Movimento Pessoas à Frente e está disponível no YouTube e nos tocadores de podcast. Ouça e compartilhe!
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