Ao menos 200 incidentes envolvendo escorpiões foram registrados pela Prefeitura de São Paulo desde o início deste ano. Moradores de Perdizes, na zona oeste, reclamam da infestação em ruas do bairro. A reportagem do Estadão também ouviu relatos da presença de escorpiões na Vila Leopoldina e Vila Romana, na zona oeste, Santa Cecília, no centro, e no Jaraguá, na zona norte. Esses animais são venenosos e, em caso de picada, é preciso buscar atendimento médico com urgência para a aplicação de soro específico. O alerta foi feito pelo biólogo Sergio Bocalino, em entrevista à Rádio Eldorado. Ele é vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas (Aprag) e apontou fatores climáticos, como o aumento do calor, entre as causas da proliferação de escorpiões.

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O governo do Rio Grande do Sul anunciou que a granja de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde foi identificado um foco de gripe aviária, teve sua limpeza e desinfecção concluídas na noite desta quarta-feira. Assim, segundo o governo estadual, o prazo de 28 dias para o chamado vazio sanitário começaria a ser contado a partir desta quinta-feira. Vencido este período, o Brasil poderia se autodeclarar livre de gripe aviária em granjas comerciais, se não houver nenhum outro foco confirmado. No momento, o Ministério da Agricultura e Pecuária investiga oito casos suspeitos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, defendeu que a suspensão das compras por parte de alguns países fique restrita apenas às regiões onde houver comprovação de casos de gripe aviária e não atinja todo o território nacional. Ele classificou como “vergonhosa” a decisão da União Europeia. “A Europa está tomada de gripe aviária. É uma situação que revolta”, afirmou.

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Os bebês reborn, bonecos realistas criados para se parecer com recém-nascidos, viraram alvos de engajamentos e discussões nas redes sociais nas últimas semanas. Confeccionados artesanalmente com materiais como vinil ou silicone e aplicações de pintura e de cabelo, além de detalhes que simulam a pele humana, eles já são confundidos com bebês de verdade e despertaram o “tribunal” de usuários das plataformas digitais, com julgamentos principalmente de mulheres que os carregam no colo. Em entrevista à Rádio Eldorado, a psicanalista da infância e adolescência Carolina Delboni, que também é educadora, apontou que, na maioria dos casos, essas mulheres são apenas colecionadoras e acabam sendo cobradas em razão do entendimento da sociedade de que o papel que lhes cabe é o da maternidade. Segundo ela, não há estranhamento quando os homens colecionam objetos. Para a especialista, o caso só se transforma em problema de saúde mental “quando a pessoa vive em função da boneca”.

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