A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o projeto que institui a Política Nacional Integrada da Primeira Infância. A proposta unifica ações entre diferentes áreas do governo para assegurar o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. O texto segue para análise do Senado. A nova política busca unir programas de educação, saúde, assistência social, cultura e direitos humanos, com foco em reduzir desigualdades e ampliar o acesso a serviços públicos para famílias com crianças pequenas. Entre as iniciativas, está a criação de uma estratégia nacional de integração de dados para reunir informações sobre gestantes, crianças e cuidadores, assegurando melhor coordenação entre os entes federativos. A proposta também determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) e os planos de assistência social incluam ações voltadas à primeira infância. Em entrevista à Rádio Eldorado, a presidente-executiva da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, avaliou a iniciativa como um avanço num cenário em que 74% das famílias atendidas por programas sociais “são monoparentais, sustentadas apenas pelas mães”.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está realizando estudos sobre o setor de transportes públicos brasileiro para avaliar a possibilidade de implementar a tarifa zero no País. A análise foi pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teria forte apelo popular com a proximidade do ano eleitoral, em 2026. Segundo Haddad, os estudos envolvem os custos para o setor, o poder público, para as empresas com o vale-transporte e para os usuários. Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana do Insper, Sérgio Avelleda, que foi secretário de Mobilidade e Transportes de São Paulo e presidente do Metrô, disse que a iniciativa é positiva “pelo reconhecimento do governo federal de que isso não é tarefa só do município”, mas ressaltou que é necessário “identificar fontes de financiamento estáveis” para a concessão do benefício. Para Avelleda, uma das alternativas seria a implantação de pedágios urbanos. Acompanhe aqui outras possíveis fontes de financiamento.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu ontem em Sharm el-Sheikh, no Egito, com líderes de países do Oriente Médio e aliados ocidentais para consolidar o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O encontro resultou na assinatura de um documento pelos garantidores do pacto — Estados Unidos, Turquia, Catar e Egito — que detalha as responsabilidades de cada parte na manutenção da trégua. Israel e o Hamas não participaram da reunião.

Trump afirmou que a segunda fase do plano de paz, voltada à reconstrução da Faixa de Gaza e à criação de um autogoverno palestino limitado, já está em andamento. Agora, ele se prepara para receber na sexta-feira o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, após ter cogitado fornecer mísseis de longo alcance ao país caso a Rússia não encerre a guerra iniciada em fevereiro de 2022.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Goulart Menezes, disse que a segunda fase do acordo entre Israel e o Hamas ainda gera dúvidas, como o desarmamento do grupo palestino, a governança e a reconstrução do território. Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o especialista aponta que a solução não depende exclusivamente de Donald Trump. “A Rússia é uma potência nuclear. Creio que a solução passa pelo envolvimento dos europeus. Aí não dá pra resolver sozinho. É uma incógnita”, afirmou.

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