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Ciências Música
Episódios
  • Carlos Lopes da Dorsal Atlântica no Minha História - #66
    Oct 22 2025
    Carlos Lopes, da lendária banda Dorsal Atlântica, um dos nomes mais importantes do metal brasileiro, é o convidado da série "Minha história", do InterD - ciência e cultura.

    Nesta primeira parte, Lopes fala sobre a história da Dorsal, que se confunde com a própria história dele e do Brasil.

    Apresentação: AD Luna e Ellen Carvalho.

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    Sobre o InterD

    Inspirado na conexão entre arte e ciência, que influenciou cientistas e também se deixou inspirar pelo universo científico –, nasceu o InterD – ciência e cultura. O projeto integra mídias escrita e audiovisual (site, rádio e vídeo) e aborda temas de divulgação científica, saúde e cultura.

    Na rádio, o programa vai ao ar todas as quartas, às 20h, na Rádio Universitária FM do Recife e nas principais plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Amazon Music, Google Podcasts, YouTube, entre outras). Os(as) convidados(as) participam de entrevistas e indicam músicas relacionadas aos temas discutidos.

    No site, são publicados textos, entrevistas, reportagens e versões escritas das edições da rádio, além de áudios integrais e conteúdos em vídeo.

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    O InterD é uma produção da InterD Comunicação @interdcomunica


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    47 minutos
  • Sérgio Cassiano: 20 anos de Ciência da Festa e reflexões sobre a música e a sociedade #65
    Sep 19 2025
    O programa InterD – ciência e cultura, transmitido às quartas-feiras, às 20h, na Universitária FM do Recife e disponível nas plataformas digitais, trouxe na série Minha História a trajetória do músico, cantor e compositor Sérgio Cassiano, integrante da histórica banda pernambucana Mestre Ambrósio e professor do Conservatório Pernambucano de Música.Cassiano relembrou sua formação, o impacto da música em sua vida e falou sobre os desafios e transformações da indústria musical ao longo das últimas décadas, especialmente a partir do lançamento de seu primeiro disco solo, Ciência da Festa, que em 2024 completou 20 anos.Primeiros passos: a música como criaçãoDesde a infância, Cassiano se via como um criador. A curiosidade que o movia na escola e nas brincadeiras logo desembocou nas artes, especialmente na música. Sua mãe foi a primeira influência decisiva: além de cantar em casa, foi ela quem lhe apresentou os primeiros discos e o ensinou a manusear o toca-discos com cuidado.“Aos poucos, ela foi financiando minha discoteca. Cada novo álbum me proporcionava novidades, que eu não apenas ouvia, mas também analisava”, relembra.Outras figuras marcaram essa formação, como Naná Vasconcelos, que expandiu sua visão musical a partir da percussão, e Mauro Schiappetta, professor que o orientou no Conservatório Pernambucano de Música, onde Cassiano hoje leciona percussão popular. “A percussão foi minha porta de entrada para a criação”, resume.Ciência da Festa: 20 anos de um disco singularGravado e lançado em 2004, o álbum Ciência da Festa completou 20 anos em 2024. O título expressa a ideia de que a ciência deve ser um vetor de felicidade e renovação, ao mesmo tempo em que pode gerar riscos se usada de forma inconsciente.Cassiano associa o processo criativo a um fluxo contínuo, no qual consciente e inconsciente dialogam. “Quando você está aberto para a criação, ela vem. Às vezes, a ideia do próximo disco já surgia no meio da gravação do anterior. Isso não era algo planejado, mas fruto desse inconsciente que trabalha em paralelo”, explica.Ele também destaca como a infância continua a influenciar seu modo de fazer música. “Eu me imaginava tocando todos os instrumentos que ouvia em uma canção. Essa liberdade imaginativa da criança é algo que levo até hoje.”A indústria musical e a mudança da atençãoComparando o cenário de 2004 com o de 2024, Cassiano observa mudanças profundas na forma de consumo musical. Se antes o vinil e o CD eram predominantes, hoje o streaming ocupa o centro, ao lado de um ressurgimento dos discos de vinil.No entanto, para ele, a principal mudança está na atenção. “O espaço para uma audição contemplativa e consistente tem ficado raro. A humanidade mudou muito nesse aspecto. É um desafio estimular uma escuta atenta em tempos de dispersão constante”, afirma.Futuro da música: espaços e políticas culturaisO músico defende a criação de mais espaços democráticos e orgânicos para a música acontecer em Pernambuco e no Brasil. Para ele, há uma negligência estrutural no tratamento dado aos artistas, o que reduz a visibilidade e as possibilidades criativas no país.“O Estado e o país tratam muito mal os artistas. É preciso olhar para isso com realismo e buscar soluções, que passam tanto por atitudes políticas quanto individuais”, argumenta.Cassiano critica a ideia de que a arte está livre de influências políticas. “É uma ilusão dizer que não há interferência política na música e na cultura. O sistema já exerce esse poder — o que precisamos é discutir como essa interferência pode ser positiva.”Entre criação e críticaCom sua trajetória marcada pela experimentação, Sérgio Cassiano continua a refletir sobre o papel da música na sociedade. Entre a memória de sua formação, a celebração dos 20 anos de Ciência da Festa e as críticas à indústria cultural, ele reforça a importância da arte como espaço de criação, crítica e renovação.“Assim como a ciência, a música nos ajuda a reinventar o mundo. Mas é preciso garantir condições para que ela floresça de forma plural e democrática”, conclui.Visite: www.interd.net.brO InterD é uma produção da InterD Comunicação @interdcomunicaSobre o InterDInspirado na conexão entre arte e ciência, que influenciou cientistas e também se deixou inspirar pelo universo científico –, nasceu o InterD – ciência e cultura. O projeto integra mídias escrita e audiovisual (site, rádio e vídeo) e aborda temas de divulgação científica, saúde e cultura.Na rádio, o programa vai ao ar todas as quartas, às 20h, na Rádio Universitária FM do Recife e nas principais plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Amazon Music, Google Podcasts, YouTube, entre outras). Os(as) convidados(as) participam de entrevistas e indicam músicas relacionadas aos temas discutidos.No site, são publicados textos,...
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    18 minutos
  • Paixão pelo conhecimento: a trajetória científica de Washington Soares Ferreira Júnior, da UPE e Resiclima - #64
    Sep 19 2025
    O programa InterD – ciência e cultura, veiculado todas as quartas-feiras, às 20h, na Universitária FM do Recife e nas principais plataformas digitais, trouxe em sua série Minha História o professor Washington Soares Ferreira Júnior, docente da Universidade de Pernambuco (UPE) e coordenador-geral da Rede Resiclima. Conhecido entre colegas como “Wash”, o pesquisador compartilhou seu percurso acadêmico, reflexões sobre ciência e sua relação com a arte.Fascínio pela ciência desde a adolescênciaWashington relembra que sua curiosidade científica começou ainda no ensino médio. O hábito intenso de leitura o levou a se interessar por biologia e, mais tarde, a ingressar no curso de Ciências Biológicas na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). “Eu ficava muito fascinado com as formas que a gente tem de entender o mundo, a natureza, e a capacidade de formular perguntas e obter respostas”, contou.Durante a graduação, o contato com professores foi determinante. Em especial, o professor José Geraldo Marques apresentou a etnoecologia e a etnobiologia, áreas que integram aspectos biológicos, ecológicos e culturais. Essa experiência definiu a escolha de Washington pela pós-graduação e abriu caminho para sua atuação no Laboratório de Ecologia e Evolução de Sistemas Socioecológicos (LEA), vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).Ali, encontrou um ambiente colaborativo que marcou sua formação e consolidou sua visão interdisciplinar. “Foi um espaço decisivo, que moldou basicamente tudo o que eu faço hoje”, destacou.Pesquisa e interdisciplinaridadeNo LEA, Washington desenvolveu o hábito de pensar “fora da caixa” e de buscar constantemente o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento. Para ele, integrar visões é fundamental para avançar na compreensão das relações humanas com o ambiente.Atualmente, suas pesquisas se concentram em como diferentes grupos sociais percebem sintomas de doenças, identificam causas e selecionam estratégias terapêuticas — seja por meio de plantas medicinais, práticas tradicionais ou biomedicina. O objetivo é entender como o conhecimento, as crenças e o comportamento relacionados à saúde se articulam em contextos diversos.Rede Resiclima e mudanças climáticasWashington também coordena a Rede Resiclima, que reúne pesquisadores do Brasil e de outros países para investigar os efeitos das mudanças climáticas sobre sociedades humanas, outras espécies e os ambientes naturais.Um dos focos do grupo é analisar como as pessoas percebem os riscos climáticos e de que forma essas percepções influenciam comportamentos e engajamento em estratégias de adaptação. “Tentamos entender como as mudanças climáticas impactam o conhecimento, a percepção de doenças e até a disponibilidade de espécies usadas em tratamentos”, explicou.Desejos para o futuro da ciência no BrasilO professor ressalta a necessidade de maior valorização da ciência no país e defende o fortalecimento da comunicação científica. Para ele, é essencial atingir públicos diversos e despertar o interesse das novas gerações.“Precisamos repensar com muito carinho como estamos formando cientistas. É importante criar estratégias para encantar jovens e manter a ciência como esse espaço de curiosidade, rigor e criatividade”, afirmou.A ponte com a arteEmbora não seja artista, Washington destaca a música como uma inspiração constante. Bandas que inovaram ao longo de suas trajetórias, como Chico Science e os Beatles, o lembram da importância da criatividade também na ciência.“Assim como na arte, precisamos sair da zona de conforto para criar coisas novas. A ciência exige rigor, mas também precisa de abertura para novas ideias”, disse. Para ele, a sensibilidade — essencial tanto para lidar com dados quanto com pessoas em pesquisas de campo — aproxima arte e ciência.Um olhar integradorEntre lembranças da adolescência, a formação acadêmica marcada pela interdisciplinaridade e as atuais responsabilidades na Rede Resiclima, Washington Soares Ferreira Júnior defende uma ciência colaborativa, criativa e conectada à sociedade.Sua história mostra que o encantamento inicial pela leitura e pela biologia se transformou em uma trajetória comprometida com os grandes desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas, sem perder de vista o valor humano e cultural que sustenta o fazer científico.Visite: www.interd.net.brwww.resiclima.com.br O InterD é uma produção da InterD Comunicação @interdcomunicaSobre o InterDInspirado na conexão entre arte e ciência, que influenciou cientistas e também se deixou inspirar pelo universo científico –, nasceu o InterD – ciência e cultura. O projeto integra mídias escrita e audiovisual (site, rádio e vídeo) e aborda temas de divulgação científica, saúde e cultura.Na rádio, o programa vai ao ar todas as quartas, às 20h, na Rádio Universitária FM do ...
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    19 minutos
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