Episódios

  • "Ficção científica: o que é o solarpunk, com Fábio Fernandes" #59
    May 21 2025
    A ficção científica possui vários subgêneros. Dentre eles, o cyberpunk, o steampunk... E o solarpunk, já ouviu falar? Neste programa), o jornalista e músico AD Luna conversa com Fábio Fernandes.

    Jornalista, tradutor e escritor, Fábio Fernandes é uma das vozes mais atentas às transformações da ficção científica contemporânea. Com 19 livros publicados e mais de 120 obras traduzidas — entre elas clássicos como "Neuromancer", "2001: Uma Odisseia no Espaço", "Fundação" e "Laranja Mecânica".

    Atualmente, ele leciona na PUC-SP e tem se dedicado à pesquisa sobre utopias logísticas e o subgênero solarpunk, que busca imaginar futuros sustentáveis e socialmente viáveis.

    Diferente do niilismo do cyberpunk ou da estética retrofuturista do steampunk, o solarpunk propõe soluções práticas para os desafios ambientais e sociais do presente. Fernandes destaca que o gênero não apresenta um manifesto estruturado nem uma organização formal, mas reúne grupos e autores que se reconhecem na proposta de construir narrativas utópicas mais realistas, voltadas à ação imediata. O Brasil, inclusive, foi pioneiro ao lançar a primeira antologia solarpunk do Ocidente.

    Este programa conta com a colaboração do professor do curso de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE, Eduardo Duarte.

    ⚡ Para ouvir o InterD, sintonize na 99.9 FM do Recife @radiouniversitariarecife, acompanhe nas plataformas digitais ou acesse o site www.interd.net.br .

    🎬 Edição e trabalhos técnicos: Pedro Santos @petervitus_audio e Estúdio Bacamarte @estudiobacamarte.

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    19 minutos
  • Amparo: plataforma pernambucana de combate a doenças infecciosas #58
    Mar 25 2025
    "Amparo: plataforma pernambucana de combate a doenças infecciosas"

    📻 No programa InterD – ciência e cultura, AD Luna conversa com Anderson Vasconcelos, biomédico e gestor de inovação da Of Joseph PB&T, sobre a Amparo - plataforma pernambucana de combate a doenças infecciosas.

    Também temos a estreia do quadro "Consciência climática", uma parceria do InterD com a Rede Resiclima, colaboração interinstitucional que reúne pesquisadores dedicados ao estudo das mudanças climáticas.

    🎬 Edição e trabalhos técnicos: Pedro Santos @petervitus_audio e Estúdio Bacamarte @estudiobacamarte.
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    12 minutos
  • Mindfulness: origens, benefícios e contraindicações com Tiago Tatton #57
    Feb 26 2025
    Quais as origens, os benefícios e as contraindicações do mindfulness ou a prática da atenção plena. Estes foram os temas centrais da conversa que tivemos com Tiago Tatton na edição #57 do programa InterD - ciência e cultura, veiculado.

    Tatton é psicólogo, mestre em ciência da religião, doutor em psicologia e pós-doutor em psiquiatria e ciências do comportamento. Seu interesse pelo mindfulness surgiu no meio acadêmico, buscando compreender a meditação nas tradições orientais e sua aplicação na psicologia e na medicina. Para aprofundar esse conhecimento, realizou pesquisas e um estágio no King's College de Londres, onde estudou protocolos estruturados de mindfulness. Atualmente, mora em Porto Alegre e atua na formação de profissionais na abordagem científica do mindfulness.

    Apresentação: AD Luna

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    18 minutos
  • "Ainda estou aqui" e as chances de vitória no Oscar, com Júlio Cavani - #56
    Feb 19 2025
    Na edição #56 do programa InterD - ciência e cultura, veiculado na Universitária FM e nas plataformas digitais, converso com Júlio Cavani sobre as chances do filme "Ainda estou aqui" no Oscar 2025. O longa brasileiro, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, foi indicado em três categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional. Baseado na autobiografia de Marcelo Rubens Paiva, a obra tem se destacado no cenário cinematográfico, consolidando o impacto do cinema nacional.

    Confira trechos da entrevista.

    INTERD - Qual a importância para o cinema nacional das indicações ao Oscar recebidas por "Ainda estou aqui"?

    Mesmo que o Oscar seja sempre questionado, problematizado, criticado e mesmo que ele não represente necessariamente o melhor cinema produzido no mundo, não dá para negar que é o prêmio mais popular, o mais conhecido, o mais concorrido, o que alcança mais gente. Não é um prêmio que fica meio restrito aos circuitos de cinéfilos ou de festivais ou de críticos. Ele não está só naquele meio artístico. Ele realmente consegue transcender essa bolha e chegar em um número muito grande de pessoas.

    É muito importante que o Brasil consiga alcançar isso. Não só o Brasil, mas outros países também, para a gente entender o cinema como uma arte realmente universal, como um fórum onde diferentes culturas vão se encontrar e vão se comunicar entre si com histórias locais que podem gerar identificação em pessoas de qualquer lugar do mundo.

    INTERD - "Ainda estou aqui" conseguiu, desde suas primeiras semanas de exibição no Brasil, levar multidões ao cinema. Na sua visão, que fatores contribuíram para o filme conquistar o público?

    "Ainda estou aqui" é um filme realmente brasileiro, essencialmente brasileiro. A equipe é predominantemente formada por produtores, atores, técnicos, autores que trabalham no Brasil, que fazem cinema no Brasil. Então, todo mundo que vê esse filme, que confirma a qualidade do filme, vai deduzir que tem outros filmes sendo feitos no Brasil com a mesma qualidade. Afinal, são os mesmos técnicos, são os mesmos artistas que estão trabalhando em "Ainda estou aqui" e também estão trabalhando em outros filmes.

    Então, acredito que o filme realmente vai despertar um interesse maior por outros filmes do cinema brasileiro. O sucesso dele de bilheteria, de premiações, de repercussão também confirma, reafirma a importância econômica e social da cultura, especificamente do cinema, que gera empregos, gera impostos e realmente movimenta a economia.
    É algo que beneficia a todos, além, é claro, de trazer reflexões políticas, de gerar identificação e de emocionar as pessoas, além de gerar entretenimento, uma forma de entretenimento mais crítica e mais construtiva.
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    15 minutos
  • Eder O Rocha fala sobre seus inúmeros projetos e os primórdios do Mestre Ambrósio #55
    Feb 5 2025
    O percussionista e compositor Eder O Rocha, conhecido por sua atuação na banda pernambucana Mestre Ambrósio, participou da edição #55 programa InterD - ciência e cultura e compartilhou detalhes sobre seus projetos atuais e sua trajetória na música. Atualmente residindo em São Paulo, Eder está envolvido em diversas iniciativas musicais, incluindo trabalhos autorais e pesquisas sobre ritmos tradicionais brasileiros.

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    31 minutos
  • "Tocar ao vivo virou um ato de resistência!", diz Rogerman, da olindense Bonsucesso Samba Clube - #54
    Jan 29 2025
    Celebrando 25 anos de história, a Bonsucesso Samba Clube se destaca como um projeto musical que evoluiu ao longo do tempo, mantendo sua essência de liberdade criativa. Nessa entrevista, Rogerman, vocalista e fundador da banda, compartilha com o programa InterD - ciência e cultura detalhes sobre a formação do grupo, as influências que moldaram sua sonoridade e as transformações da indústria musical ao longo dos últimos tempos.

    Ele também reflete sobre o cenário atual para a música autoral em Pernambuco e a experiência única da música ao vivo como resistência frente ao domínio das plataformas digitais.

    Rogerman observa uma contradição no mercado atual. Por um lado, ele reconhece que a internet proporciona uma rede mundial de acesso à música, mas, por outro, ela também é extremamente seletiva.

    “Nunca foi tão seletivo. Nunca se exigiu tanto de um compositor, de um músico, de um cantor, de um intérprete”, comenta. E como fugir dessas amarras proporcionadas pelos novos tempos?

    "Acho que o próximo passo... Acho que vi Juliano Holanda falando uma vez sobre isso. Se não me engano, ele escreveu alguma coisa. Cada um vai ter sua própria rede, ou melhor, cada um vai ter seu próprio streaming, sua própria plataforma. E é uma coisa que venho pensando", aponta.


    “Talvez a gente volte ao site. Seria muito legal que o governo brasileiro criasse uma plataforma brasileira, com conteúdos mais direcionados para coisas saudáveis e não ficar na mão das big techs gringas,”, sugere.
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    31 minutos
  • De militante anarquista a divulgador científico: Caio Huck Spirandelli, do Universo Generalista #53
    Jan 22 2025
    No episódio do programa InterD - ciência e cultura, apresentado por AD Luna, o economista e divulgador científico Caio Huck Spirandelli compartilhou sua trajetória e a história do canal Universo Generalista. Criado em 2019, o projeto nasceu da vontade de registrar diálogos sobre ciência com amigos, inicialmente Bruno Macella Rodrigues, fisioterapeuta, e Valéria Duarte Garcia, educadora física.

    O canal evoluiu de simples gravações de conversas para um podcast estruturado, com pautas bem elaboradas e entrevistas interdisciplinares, abordando temas variados das áreas de humanas, exatas e biológicas. Spirandelli explicou que o nome do canal reflete a capacidade adaptativa do Homo sapiens, enquanto espécie generalista, e a proposta multidisciplinar do projeto.

    Apesar da riqueza dessa abordagem, ele destacou os desafios de atingir um público homogêneo, o que limitou o retorno financeiro e levou à saída dos cofundadores. Hoje, ele mantém o canal sozinho, cuidando de todas as etapas de produção, desde a gravação e edição até a criação de conteúdo visual e publicação.

    A trajetória pessoal de Caio também influencia o trabalho no podcast. Ele compartilhou sua experiência como militante anarquista por 15 anos, período em que desenvolveu habilidades de autogestão e autonomia em projetos coletivos.

    Embora tenha se afastado da militância ideológica, os valores práticos e comportamentais adquiridos nesse período seguem presentes em sua vida e no projeto. Essa vivência contribuiu para sua abordagem interdisciplinar, que busca construir pontes entre diferentes áreas do conhecimento e promover trocas de ideias diversas.

    Entre os temas e episódios destacados no podcast, Caio mencionou conversas com especialistas como José Carlos Souto (dieta low carb), Siddhartha Ribeiro (sonhos e evolução), Fernanda Paliano Fontes (ayahuasca e depressão), e Monja Coen (zen-budismo). Ele também enfatizou episódios que exploram questões mais amplas, como desigualdade de gênero, com a pesquisadora Alice Evans, e etnografia na China rural, com Gonçalo Santos. Outros episódios de destaque incluem discussões sobre mudanças climáticas em uma série com pesquisadores da rede Resiclima e diálogos iniciais sobre a dicotomia entre especialização e interdisciplinaridade.

    Caio compartilhou ainda seus planos para o futuro do canal. No primeiro semestre de 2025, pretende abordar a teoria da decolonialidade, explorando suas origens, pressupostos e impactos no campo acadêmico e político, com destaque para conversas gravadas na África do Sul.

    Além disso, planeja discutir a relevância dos registros etnográficos históricos para a antropologia e criticar a psicologia evolucionista, buscando compreender o que é universal no comportamento humano.

    No segundo semestre, pretende reduzir o ritmo de gravações para se dedicar à organização de ideias e à criação de um curso sobre letramento científico com foco na interdisciplinaridade.

    Apesar das dificuldades de alcançar maior visibilidade devido à natureza ampla do conteúdo, Caio valoriza a diversidade e o rigor analítico do Universo Generalista, que se mantém como um espaço para promover diálogos enriquecedores e explorar temas complexos.

    Ele acredita que o esforço de compreender diferentes áreas de conhecimento e abordar questões com profundidade é essencial para a divulgação científica.

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    21 minutos
  • “Afinal, o que é Ciência? …e o que não é” - entrevista com André Bacchi #52
    Jan 15 2025
    “Afinal, o que é Ciência… e o que não é”. Este é o título do livro de André Bacchi (Editora Contexto). A obra, segundo o autor, tem como objetivo contribuir para a democratização do pensamento científico, tornando-o mais acessível ao público.

    Bacchi também discute lógica, vieses, pensamento probabilístico, método científico, ciência e pseudociência, a diferença entre ceticismo e negacionismo e a suposta neutralidade da ciência.

    O autor é o convidado da edição #52 do InterD - ciência e cultura, programa apresentado pelo músico e jornalista AD Luna e veiculado todas as quartas, às 20h, na rádio Universitária FM do Recife, nas principais plataformas de streaming e aqui no site www.interd.net.br .

    André Bacchi é formado em farmácia, com mestrado e doutorado em ciências fisiológicas, com ênfase em farmacologia. Desde 2018, é professor adjunto na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), onde realiza pesquisas nas áreas de farmacologia, epidemiologia e bioestatística. Atua como divulgador científico desde 2016, é colunista do Instituto Questão de Ciência.

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    35 minutos