Episódios

  • Falta para mim, mas não pro meu pet: famílias gastam o que for preciso com bichinhos de estimação
    Oct 14 2025

    No Brasil, tem muito tempo que os animais de estimação viraram parte oficial da família. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média é de 1,8 pet por residência. E isso se reflete no bolso: uma pesquisa inédita da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, realizada entre 27 de agosto e 8 de setembro de 2025, com 1.618 entrevistas online em todo o país, mostrou que 65% dos tutores afirmam gastar o que for preciso com seus bichinhos. Mais da metade, 52%, já deixou de lado alguma necessidade pessoal para priorizar o bem-estar do animal.

    Esses gastos se tornaram parte fixa do orçamento doméstico. O estudo revela que 56% dos tutores desembolsam até R$ 300 por mês com seus pets, enquanto 31% chegam a dedicar entre 6% e 10% de sua renda para eles. E esse cuidado, muitas vezes, é compartilhado: 40% dizem dividir despesas com outras pessoas da família ou amigos.


    O investimento não é visto como sacrifício, mas como retribuição. De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados acreditam que os benefícios emocionais de ter um animal de estimação superam qualquer gasto. Afinal, quem convive com um pet sabe do impacto positivo que ele tem no humor, no afeto e até na saúde mental. Movimentando bilhões, esse vínculo faz do mercado pet uma das forças mais crescentes da economia brasileira.

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    1 hora e 1 minuto
  • Outubro Rosa e o Câncer de Mama: SUS amplia acesso à mamografia a mulheres de 40 a 49 anos
    Oct 14 2025

    O Outubro Rosa deste ano chega com uma notícia que promete salvar vidas. O Ministério da Saúde anunciou que o SUS vai oferecer mamografias para mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sintomas, ampliando o rastreamento do câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres no mundo, segundo a OMS. A faixa etária agora incluída concentra 23% dos casos da doença.

    No Interessa, o Dr. Clécio Lucena, mastologista e professor da UFMG, vai explicar para a bancada feminina porque o diagnóstico precoce é o principal aliado da cura e que o acesso à informação é parte essencial dessa prevenção.

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    1 hora e 7 minutos
  • Aulas de sexo: como falar sobre o assunto com os filhos? | Interessa Podcast
    Oct 10 2025

    Fernanda Lima, que vira e mexe está nos holofotes, voltou a aparecer depois de contar que pagou - isso, pagou - uma aula sobre sexo para os filhos gêmeos, João e Francisco, de 17 anos. Segundo a própria artista, no começo, rolou um constrangimento básico, mas no fim os meninos agradeceram “Mãe, foi demais! A gente aprendeu um monte de coisa”. O episódio mostra que, apesar da vergonha que o assunto ainda gera em muitas famílias, informação bem passada pode virar um presente e proteger os jovens de situações de risco. A propósito, aprender sobre sexo por meio dos pais, sem ser com os pais... parece mais legal, né?

    Estudos sobre educação sexual apontam que conversas abertas em casa e programas consistentes em escolas aumentam o uso de preservativos, reduzem gravidezes não planejadas e diminuem comportamentos de risco entre adolescentes (dados de estudos internacionais e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Ou seja, falar sobre sexo não estimula a prática precoce, mas prepara melhor os jovens para quando isso acontecer.


    A questão é: como transformar o papo em algo natural?

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    1 hora e 2 minutos
  • Três meses para o verão: ainda dá tempo de entrar em forma? | Interessa Podcast
    Oct 9 2025


    Já sabe, né? Que a partir de agora, não importa o horário, as academias vão estar sempre lotadas. A contagem regressiva para o verão já começou e, com pouco mais de 90 dias para a estação mais quente do ano, esses espaços, bem como consultórios de nutrição ficam mesmo mais movimentados. Todo mundo querendo um milagre depois de 9 meses descuidando da saúde. O chamado “projeto verão” se repete: muita gente busca emagrecer rápido, seja para as festas de fim de ano ou para os dias de praia. Ainda dá tempo de perder peso, por exemplo, com saúde? O que é necessário para isso sem colocar a vida em risco?

    Pedro Barros, nutricionista, educador físico e proprietário da academia Strong Blocks, convidado do dia, explica!

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    1 hora e 6 minutos
  • Casamento às cegas 50+: longe da maturidade esperada para a idade, reality se transforma em show de horrores e de etarismo entre participantes
    Oct 8 2025

    Casamento às cegas 50+: reality que, sério, prometeu (e a proposta era super boa) representar o amor maduro e acabou virando pauta pela infantilização de atitudes que, em teoria, a idade já deveria ter deixado para trás.

    A proposta era inovadora: colocar pessoas acima dos 50 anos em um experimento amoroso televisivo Mas, em vez de inspirar novas formas de amar, o programa revelou o peso do etarismo e da desigualdade de gênero. Homens foram tratados como experientes e maduros, enquanto mulheres precisaram lidar com comentários sobre aparência, energia e jovialidade. Aliás, no fim da temporada, apenas um casal chegou a oficializar a união e ainda assim, a experiência não resistiu fora das câmeras. O saldo mostra que, mesmo após décadas de vida, muitos continuam reproduzindo padrões de juventude: expectativas irreais, carências, rivalidades e a crença de que o parceiro deve preencher vazios pessoais.


    O que Casamento às Cegas 50+ deixou claro é que maturidade não vem com a idade cronológica, mas com autopercepção, conhecimento, sabedoria e, sobretudo, autocrítica. E isso abre espaço para refletir: será que estamos confundindo envelhecer com amadurecer? Não é a mesma coisa! Por que tantos homens, mesmo após os 50, ainda reproduzem exigências de juventude nas parceiras? E por que tantas mulheres, maduras e independentes, ainda caem em rivalidades ou na pressa de formar casal a qualquer custo? Como lidar com a carência sem transformá-la em armadilha? Qual o peso do etarismo nas escolhas afetivas?

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    57 minutos
  • “Festa de aniversário tem que ter tema” - por que e para quem?
    Oct 7 2025

    Soprar velas, cantar parabéns, repartir bolo e comer docinhos parecem rituais universais, mas a história mostra que essas tradições mudam muito de acordo com a cultura. Antropólogos como Ralph e Adelin Linton lembram que já no Egito Antigo, por volta de 3000 a.C., faraós celebravam o “renascimento” com banquetes. A Grécia introduziu o bolo com velas para a deusa Ártemis, e, séculos depois, os romanos adotaram as comemorações em homenagem a deuses e imperadores. No Brasil, a música “Parabéns a você” só virou versão oficial em 1942, escolhida num concurso da Rádio Tupi, e até hoje embala quase todas as festas.

    Se antes os aniversários se limitavam a reunir família, bolo e amigos, hoje ganharam novas camadas, principalmente no universo infantil. O comércio encontrou nas festas temáticas um filão: personagens de desenhos, super-heróis e princesas estampam convites, balões, lembrancinhas e até a roupa do aniversariante. Um “detalhe fora de tom” já é visto como quebra de padrão, tanto que histórias como a do menino capixaba que escolheu “ele mesmo” como tema viram notícia por fugirem da lógica do mercado. Isso mostra como a festa virou também um reflexo de identidade e até de autoestima.


    Mas, numa boa, desde quando passamos a acreditar que festa precisa ter tema? Isso é um desejo genuíno das crianças ou uma pressão criada pelo mercado de consumo? Até que ponto pais e mães se sentem cobrados a seguir esse modelo para não parecer “menos”? A gente conhece pessoas que celebraram a vida dos filhos em festas 'sem tema' e que foram questionados do porquê de não ter (?). O que acontece quando uma família decide romper esse padrão, então?

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    1 hora e 2 minutos
  • Suor noturno: quando o corpo fala durante o sono
    Oct 7 2025

    Acordar no meio da madrugada coberto de suor não é apenas desagradável, mas também pode ser motivo de constrangimento para quem convive com essa situação. Segundo a Academia Americana de Dermatologia, pessoas que sofrem de hiperidrose, quando as glândulas sudoríparas trabalham além da conta, chegam a transpirar até cinco vezes mais do que o necessário, inclusive durante o sono.

    Embora muita gente associe o suor noturno apenas ao calor ou à febre, as causas vão muito além. Variações hormonais, como as que ocorrem na menopausa e na gravidez, uso de medicamentos como antidepressivos e até infecções graves, entre elas tuberculose, HIV e linfomas, podem estar por trás da transpiração excessiva.

    O fenômeno pode ser passageiro ou persistente. Questões emocionais como estresse, ansiedade e pesadelos também estão na lista de fatores, assim como a alimentação, já que bebidas alcoólicas, cafeína e alimentos termogênicos, como a pimenta, estimulam a produção de suor. Mas afinal, existe um tempo aceitável para tolerar a sudorese noturna antes de procurar ajuda médica?

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  • O espaço influencia o desejo sexual? O quarto e a intimidade | Interessa Podcast
    Oct 6 2025

    O Interessa Podcast encerra, nesta sexta (03) sua passagem pela CASACOR Minas. E hoje o tema é quente:como o espaço onde você se entrega a intimidade… influencia o desejo sexual?

    O quarto é muito mais que lugar de dormir: é cenário de romance e prazer. Meia-luz, aromas, texturas e sons compõem a atmosfera que pode aproximar ou afastar os parceiros. Segundo o Feng Shui, a circulação da energia “Chi”, a energia vital, deve ser constante para que o ambiente inspire romance e boas vibrações. E a psicologia ambiental reforça: cores, disposição dos móveis e até a sensação de aconchego impactam diretamente no bem-estar na vida a dois.

    A depender do seu quarto… em que pé anda sua vida sexual? Até que ponto a decoração e o cuidado com o espaço são capazes de potencializar o desejo? O que pesa mais: estética ou privacidade? Segurança ou estímulo sensorial? O Interessa abre a conversa para entender como o ambiente pode ajudar - ou atrapalhar - os momentos de intimidade.

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    50 minutos