Dia dos Pais mexe com a gente: para alguns é alegria, para outros saudade ou dor. Mas há algo que nos une: todos somos filhos. Em Lucas 15, Jesus mostra dois jeitos de estar perdido — longe de casa pela rebeldia, ou dentro de casa pela religiosidade. A boa notícia é que o Pai corre ao nosso encontro, nos abraça, nos restaura e faz festa. E nós temos um Irmão mais velho perfeito: Jesus. Diferente do irmão da parábola, Ele saiu de casa para nos buscar, pagou o preço, vestiu-nos de justiça e nos trouxe de volta para a mesa do Pai.

Hoje, o convite é simples: deixe a rebeldia e a justiça própria. Diga “sim” à mão estendida de Cristo e volte para a presença do Pai — lugar de perdão, restauração e celebração. E, pais, lembrem-se: o melhor presente para os filhos não é o que o dinheiro compra, é o evangelho vivido em casa — oração, exemplo e amor que apontam para Jesus.

As tempestades da vida não são exceções, mas parte do nosso caminho. Muitas vezes, somos surpreendidos por notícias que abalam nossa segurança e expõem nossa fragilidade. Como os discípulos naquele barco, entramos em pânico e nos perguntamos: "Senhor, o Senhor não se importa?".

A verdade é que Jesus está no barco, mesmo que em silêncio. Ele dorme não por indiferença, mas porque domina todas as coisas. Sua autoridade se manifesta com a mesma palavra que cala demônios, cura doenças, ressuscita mortos e aquieta o mar.

A pergunta de Jesus ecoa até hoje: "Onde está a sua fé?". A fé que Ele espera de nós não é baseada na ausência de problemas, mas na certeza da Sua presença. Afinal, Ele prometeu: “Vamos para o outro lado”. Mesmo quando o barco balança e a água entra, Ele está conosco.

Como Mary Ann Baker expressou no hino “Sossegai”, após uma vida marcada por perdas, a voz do Mestre acalmou não apenas a tempestade, mas também o seu coração. Que hoje a nossa fé seja firmada não em circunstâncias, mas na presença do Salvador.

No trecho de Filipenses 4:4-9, o apóstolo Paulo, mesmo estando preso, ensina como viver em paz em meio às dificuldades da vida. Ele começa exortando os cristãos a se alegrarem no Senhor, mostrando que a verdadeira alegria não depende das circunstâncias, mas de uma confiança plena em Deus. Essa alegria não significa ausência de dor ou tristeza, mas sim uma firme convicção de que Deus está no controle.

Paulo aborda a ansiedade, um problema que aflige muitas pessoas, especialmente em tempos de incerteza. Ele orienta que, em vez de se deixar dominar pela preocupação, devemos apresentar tudo a Deus por meio da oração, súplica e ações de graças. Ao fazer isso, experimentamos uma paz que excede todo entendimento humano, uma paz que guarda nosso coração e mente como uma sentinela.

Paulo chama atenção para a importância dos pensamentos. Ele afirma que a paz também depende daquilo que ocupa nossa mente e nos encoraja a pensar em tudo o que é verdadeiro, justo, puro e digno de louvor. Ele reforça que não basta apenas ouvir ou saber dessas verdades, é preciso colocá-las em prática. Paulo é um exemplo disso: mesmo preso e sem garantias de liberdade, ele vive com esperança e paz. E nos assegura que, ao vivermos assim, o Deus da paz estará conosco.