Neste domingo de celebração pelos quatro anos da Igreja Batista Fonte, fomos levados a relembrar momentos marcantes desde os primeiros passos da plantação. Histórias de transformação de vidas, desafios superados e o cuidado fiel do Senhor foram testemunhos vivos de que Ele tem conduzido cada etapa da nossa jornada.

Inspirados pela carta de Paulo à igreja de Filipos, fomos desafiados a viver uma fé que confia plenamente em Deus, mesmo diante das incertezas. A alegria e a santidade não são frutos de circunstâncias favoráveis, mas da presença constante de Cristo em nós. E é Ele quem sustenta a missão, fortalece o coração cansado e nos convida a perseverar com esperança.

O foco da nossa caminhada não está em nomes, estruturas ou estratégias, mas em viver o Evangelho com pureza, humildade e perseverança.

O nosso compromisso é com Cristo, o fundamento inabalável, o centro da igreja, o autor e consumador da nossa fé. E como Paulo declarou aos filipenses, declaramos também com convicção: "Tenho certeza de que aquele que começou a boa obra em vocês irá completá-la até o dia em que Cristo Jesus voltar.” Filipenses 1.6

Por que pessoas piedosas sofrem? Por que a vida parece injusta?

Em Romanos 8, Paulo nos lembra que os sofrimentos do tempo presente não se comparam à glória que em nós será revelada. A criação inteira geme, mas não em desespero: são gemidos de parto, anunciando a nova realidade em Cristo.

Mesmo quando não sabemos orar, o Espírito intercede por nós. E temos a promessa que sustenta nossa fé: todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.
Para o mundo, a dor é fim. Para o povo de Deus, é apenas caminho para a glória.

Hoje refletimos que um lar firmado em Cristo é chamado a ser lugar de graça, proteção e esperança. A Palavra nos lembra que não são muros altos ou estratégias humanas que garantem segurança, mas a submissão total ao Senhor, a resistência ao inimigo e a humildade diante de Deus.

Assim como no tempo do profeta Oséias, Deus continua nos chamando à restauração. Não existem famílias perfeitas, mas existe um Deus perfeito que deseja habitar em nossos lares, curando feridas e fechando brechas que o inimigo tenta abrir. Quando nos aproximamos dEle, Ele mesmo se aproxima de nós e transforma nossa casa em um verdadeiro Doce Lar.

Nesta mensagem refletimos que o lar é o lugar onde Deus manifesta Sua graça, perdão e fidelidade todos os dias.

A história do profeta Oséias revela que, mesmo diante da nossa infidelidade, Deus não desiste de nós. Ele é fiel à Sua aliança e sempre nos chama à restauração.

Não existem famílias perfeitas, mas existe um Deus perfeito que transforma lares comuns em lares cheios de graça e esperança.

Para vivermos a realidade de um Doce Lar, precisamos aprender a dependermos dEle e declararmos uns aos outros dentro de casa: Me perdoe. Está perdoado. O Senhor é o nosso Salvador.

Dia dos Pais mexe com a gente: para alguns é alegria, para outros saudade ou dor. Mas há algo que nos une: todos somos filhos. Em Lucas 15, Jesus mostra dois jeitos de estar perdido — longe de casa pela rebeldia, ou dentro de casa pela religiosidade. A boa notícia é que o Pai corre ao nosso encontro, nos abraça, nos restaura e faz festa. E nós temos um Irmão mais velho perfeito: Jesus. Diferente do irmão da parábola, Ele saiu de casa para nos buscar, pagou o preço, vestiu-nos de justiça e nos trouxe de volta para a mesa do Pai.

Hoje, o convite é simples: deixe a rebeldia e a justiça própria. Diga “sim” à mão estendida de Cristo e volte para a presença do Pai — lugar de perdão, restauração e celebração. E, pais, lembrem-se: o melhor presente para os filhos não é o que o dinheiro compra, é o evangelho vivido em casa — oração, exemplo e amor que apontam para Jesus.

As tempestades da vida não são exceções, mas parte do nosso caminho. Muitas vezes, somos surpreendidos por notícias que abalam nossa segurança e expõem nossa fragilidade. Como os discípulos naquele barco, entramos em pânico e nos perguntamos: "Senhor, o Senhor não se importa?".

A verdade é que Jesus está no barco, mesmo que em silêncio. Ele dorme não por indiferença, mas porque domina todas as coisas. Sua autoridade se manifesta com a mesma palavra que cala demônios, cura doenças, ressuscita mortos e aquieta o mar.

A pergunta de Jesus ecoa até hoje: "Onde está a sua fé?". A fé que Ele espera de nós não é baseada na ausência de problemas, mas na certeza da Sua presença. Afinal, Ele prometeu: “Vamos para o outro lado”. Mesmo quando o barco balança e a água entra, Ele está conosco.

Como Mary Ann Baker expressou no hino “Sossegai”, após uma vida marcada por perdas, a voz do Mestre acalmou não apenas a tempestade, mas também o seu coração. Que hoje a nossa fé seja firmada não em circunstâncias, mas na presença do Salvador.

No trecho de Filipenses 4:4-9, o apóstolo Paulo, mesmo estando preso, ensina como viver em paz em meio às dificuldades da vida. Ele começa exortando os cristãos a se alegrarem no Senhor, mostrando que a verdadeira alegria não depende das circunstâncias, mas de uma confiança plena em Deus. Essa alegria não significa ausência de dor ou tristeza, mas sim uma firme convicção de que Deus está no controle.

Paulo aborda a ansiedade, um problema que aflige muitas pessoas, especialmente em tempos de incerteza. Ele orienta que, em vez de se deixar dominar pela preocupação, devemos apresentar tudo a Deus por meio da oração, súplica e ações de graças. Ao fazer isso, experimentamos uma paz que excede todo entendimento humano, uma paz que guarda nosso coração e mente como uma sentinela.

Paulo chama atenção para a importância dos pensamentos. Ele afirma que a paz também depende daquilo que ocupa nossa mente e nos encoraja a pensar em tudo o que é verdadeiro, justo, puro e digno de louvor. Ele reforça que não basta apenas ouvir ou saber dessas verdades, é preciso colocá-las em prática. Paulo é um exemplo disso: mesmo preso e sem garantias de liberdade, ele vive com esperança e paz. E nos assegura que, ao vivermos assim, o Deus da paz estará conosco.

Chegamos ao fim de mais uma série: RESET - VIDA NOVA - NOVA-MENTE.

Concluímos a série refletindo sobre a importância de transbordarmos da presença de Deus, sendo sal da terra e luz do mundo.

Ser “luz do mundo” é um chamado para brilhar a luz de Cristo por meio das nossas atitudes, especialmente onde há trevas espirituais ou emocionais. Ser “sal da terra” nos lembra de nossa missão de preparar o solo árido da vida das pessoas, tornando‐o fértil para a Palavra.

Este é um chamado que exige renúncia, exige carregar a nossa cruz e seguir o Senhor, colocando a nossa esperança em Cristo, aquele que venceu o mundo.

Lembre-se, o que Deus quer fazer em nossas vidas envolve um fluxo dinâmico: Reconhecer, Esvaziar, Sintonizar, Enraizar e Transbordar.

Para não se esquecer, é só juntar as iniciais e teremos a palavra RESET.

(R)econhecer (E)svaziar (S)intonizar (E)nraizar (T)ransbordar

Que Deus nos abençoe e nos RESET sempre que necessário!