Neste domingo, refletimos sobre as cartas do Novo Testamento e vimos o quanto Deus conduziu o seu povo e sua mensagem ao longo de uma história marcada por resistência, fé e fidelidade ao Senhor.

Começamos a mensagem com o testemunho da jovem cristã norte-coreana, que, mesmo após experimentar dores profundas, escolheu retornar ao seu país para anunciar o Evangelho. Sua decisão nos lembra que a missão da Igreja continua, mesmo em meio à dor e à perseguição.

Na Roma antiga, os cristãos eram ridicularizados, como revela o grafite de Alexamenos, que debochava da figura de um homem adorando um crucificado. Ainda assim, eles persistiram. O símbolo do peixe, o ictus, tornou-se um sinal silencioso entre os irmãos: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.” Mesmo quando impedida de falar, a fé da Igreja nunca deixou de pulsar.

Ao nos debruçarmos sobre as cartas do Novo Testamento, vimos que muitas delas foram escritas em prisões, em cadeias, no exílio. Elas foram inscritas para que o povo de Deus pudesse aprender e praticar à Sua vontade. Ensinamentos sobre fé, salvação, identidade, santidade, unidade e esperança continuam sendo verdades inabaláveis, mesmo nos tempos mais difíceis.

Em tudo isso vemos Deus escrevendo a Sua história e nos convidando a sermos parte dela. Ele nos chama a vivermos como cartas vivas. Mais do que ortodoxia (doutrina correta), Deus espera de nós ortopraxia, uma prática coerente com o que cremos. A igreja primitiva de Atos 2 é nosso modelo de devoção, comunhão e compromisso.

Seguimos firmes, conscientes de que nossa fé tem raízes profundas, mas também frutos visíveis. Que a história que carregamos nos ajude a viver com coragem, coerência e amor.

Que o Senhor nos fortaleça e nos use como Igreja viva e relevante para a glória dEle.

Nesta mensagem entramos no livro histórico do Novo Testamento e fizemos um voo panorâmico nos principais relatos de Lucas em “Atos dos Apóstolos”. Os relatórios de Lucas nos mostram que o crescimento e a força da igreja no primeiro século não vieram através de estratégias humanas, mas da ação viva e transformadora do Espírito Santo.

O mesmo Espírito Santo continua agindo hoje, chamando pessoas comuns a viverem de forma extraordinária, com fidelidade à Deus e à Sua Palavra, na ousadia ao testemunhar, no compromisso com a oração, generosidade no investimento e no serviço ao Reino.

Curiosamente o livro de Atos termina no capítulo 28 sem um aparente desfecho, mas isso não é um erro editorial, mas um convite para a igreja. Nós somos o capítulo 29 de Atos. O Espírito Santo continua agindo, soprando em sua igreja, movendo e transformando realidades. O Senhor nos convida a sermos partes da história que Ele continua escrevendo no mundo.

Como vimos, Mary Jones desejou profundamente uma Bíblia. O Irmão André atravessou fronteiras para distribuí-las. William Carey perseverou mesmo após grandes perdas. Teófilo investiu para que a mensagem fosse registrada e espalhada.

Agora é a nossa vez, qual será a nossa resposta?

Na mensagem de hoje refletimos sobre o silêncio aparente de Deus no período intertestamentário, revelando que mesmo quando não há novas revelações, Deus está trabalhando nos bastidores para o cumprimento do Seu plano redentor.

A história de Corrie Ten Boom ilustra esse mover divino em meio às incertezas da vida.

Percorremos os 400 anos entre Malaquias e João Batista, mostrando como Deus preparou histórica, política, cultural e espiritualmente o cenário para a chegada do Messias e introduzimos a mensagem dos quatro Evangelhos, destacando a singularidade de cada um na revelação de Jesus Cristo como Salvador e Redentor.

Os evangelhos nos mostram a necessidade de respondermos positivamente a esta mensagem de boas novas de Deus, com arrependimento e fé naquele que é o único que pode nos salvar.

Hoje encerramos a narrativa do Antigo Testamento abordando os livros proféticos.

Como vimos, Deus, por meio dos profetas, sempre chamou Seu povo ao arrependimento sincero e ao retorno ao Seu amor. Não é a aparência que o Senhor busca, mas corações quebrantados e genuínos.

Muitas vezes agimos como o povo de Deus no passado, preferimos viver em nossa autossuficiência, ouvindo mensagens que agradam, mas que não confrontam.

Em um mundo repleto de "profecias de sucesso", a Escritura nos lembra que Cristo é o centro, a verdadeira voz profética nos convida ao quebrantamento e à transformação.

Os profetas revelaram a justiça, o amor e a fidelidade de Deus, preparando o caminho para Cristo, o Profeta Supremo, cuja palavra é final. Em Cristo, a história de redenção atinge seu clímax: "Vinde a mim.”,

Ao nos inserir em sua história, o Senhor nos chama ao arrependimento real que não consiste em apenas mudar comportamentos externos, mas ser profundamente renovado pelo Espírito Santo, que gera em nós um novo coração.

Sabemos que a Páscoa não é sobre ovos ou coelhos, como a sociedade muitas vezes nos faz acreditar. O verdadeiro significado vai muito além dessas tradições. A Páscoa é sobre libertação, sobre redefinir nossa identidade e abraçar a vida que recebemos por meio de Cristo.

A história de Jean Valjean, personagem do clássico “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, ilustra isso. Enquanto prisioneiro, ele perdeu seu nome e se tornou apenas um número: 24601. No entanto, um ato de graça o redimiu.

Essa história nos lembra de uma história real que ressoa profundamente em nós, a história do povo de Deus que passou 400 anos em cativeiro sob o cruel Faraó. Quando clamaram ao Senhor, foram libertos do Egito.

Da mesma forma, nós, aprisionados pelo pecado, estávamos condenados a viver separados de Deus e do lugar que Ele preparou para nós. Mas quando Cristo se entregou por nós na cruz, recebemos não apenas a liberdade, mas uma nova identidade.

A pergunta que ecoou por gerações nos ouvidos do povo de Deus é a mesma que nos assombra quando contemplamos esta data tão especial: “Quem sou eu?” Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu e ressuscitou para que pudéssemos ouvir a resposta de Deus: “Você é meu.”

Ele não apenas passou por cima das casas marcadas com sangue no Egito; Ele também passou por cima da nossa história e a reescreveu com redenção.

Cristo não está preso na cruz nem morto no túmulo. Ele está vivo, e porque Ele vive, nós temos vida. Nossa identidade agora é de filhos do Deus vivo.

Redimidos, livres e amados para sempre.

Na mensagem de hoje refletimos sobre os livros poéticos e de sabedoria do Antigo Testamento: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos. Assim como os artistas traduzem a alma da sociedade, os poetas bíblicos traduzem as tensões, alegrias, dúvidas e esperanças da alma humana diante de Deus.

Vimos como Deus molda o coração de seu povo através da arte, da beleza, da poesia e da sabedoria. Eles nos lembram que Deus continua presente, mesmo em meio ao sofrimento, a confusão e a dor. Vimos ainda que sua voz pode ser ouvida não apenas por meios racionais, mas também pela sensibilidade da arte inspirada por Ele.

Em cada livro, somos convidados a confiar, lamentar, temer, alegrar, viver com sabedoria, amar com santidade e, acima de tudo, andar com Deus.

Deus, em sua graça, dedicou um bloco inteiro das Escrituras à poesia e à sabedoria.

Seguindo com a nossa série “Eu (ainda) estou aqui: Encontrando o nosso lugar na grande história de Deus”, hoje refletimos sobre os desfechos narrados nos livros históricos do Antigo Testamento.

Esse trecho da história nos revela um ciclo espiritual que se repete: apostasia, juízo, arrependimento e restauração. Um retrato da caminhada humana marcada por quedas e recomeços, mas também pela fidelidade incondicional de Deus.

Refletimos sobre o desejo do povo por reis humanos, preferindo o governo de homens ao reinado direto de Deus. Ainda assim, o Senhor continua a agir com graça e propósito, levantando servos que, mesmo com suas falhas foram usados por Deus. Os eventos que acontecem na vida de pessoas como Samuel, Saul, Davi e Salomão, Esdras, Neemias e Ester são sombras daquilo quereria uma realidade perfeita em Cristo. Tais eventos apontam para o verdadeiro e definitivo Rei: Jesus.

Que ao lermos essas histórias, nossos corações deixe de lado as tentações de nos rendermos aos reis e poderosos deste mundo. Que ao nos depararmos com a história do Senhor, possamos nos render ao Rei que reina com justiça e graça.

Ele nos chama, mesmo sem merecimento, a nos assentarmos à Sua mesa, participarmos do seu grandioso banquete e sermos parte da história que Ele continua escrevendo.

Nesta mensagem refletimos sobre os quatro grandes temas que estão presentes em toda a narrativa bíblica: Criação, Quera, Redenção e Restauração.

Vimos que desde o jardim do Éden, Deus tem feito a mesma pergunta: “Onde estás?” (Gn 3.9). Ele não pergunta porque não sabe, mas porque deseja nos trazer de volta para Ele.

Muitas vezes buscamos nosso propósito em lugares errados, tentando preencher o vazio da alma com coisas passageiras.

Entretanto a resposta que procuramos está no próprio Deus. Ele nos criou para Si, e somente n’Ele encontramos plenitude.

A boa notícia é que, apesar da nossa queda, Cristo veio para nos redimir. Ele nos chama para viver em Sua graça hoje e nos promete uma eternidade restaurada ao Seu lado.

Hoje, onde você está? Você tem caminhado perto de Deus ou tem se escondido?

Que o Senhor te ajude a ouvir Tua voz e a encontrar o seu verdadeiro lugar na na história de Deus.