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  • NovusCast - 22 de Agosto 2025
    Aug 22 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, o destaque foi o simpósio de Jackson Hole e o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. Ele reconheceu mudanças no balanço de riscos, destacando sinais de desaceleração na economia e no mercado de trabalho, além de revisões baixistas no payroll. Dessa forma, mesmo com os riscos inflacionários ainda presentes, o banco central sinaliza o corte de juro na próxima reunião. Ele também anunciou a revisão da estratégia de política monetária: foi abandonado o “average inflation targeting” e retomado o modelo pré-pandemia. Os PMIs de agosto surpreenderam positivamente nos EUA, Europa e Reino Unido, com melhora de atividade e emprego, mas sinais de pressão de custos.

    No Brasil, o noticiário político foi movimentado: o ministro Flávio Dino sinalizou que decisões de tribunais estrangeiros precisarão ser validadas pelo STF, o que gerou especulações sobre a aplicabilidade da Lei Magnitsky e trouxe ruído para os ativos. A pesquisa da Quaest indicou melhora na popularidade do presidente Lula. Na oposição, foram vazados diversos áudios da família Bolsonaro, que reforçaram a percepção de perda de força e reconhecimento de que Tarcísio de Freitas desponta como principal nome da direita.

    Nos EUA, os juros fecharam (vértice de 5 anos -8 bps), e as bolsas tiveram desempenho misto – S&P 500 +0,27%, Nasdaq -0,90% e Russell 2000 +3,30%. No Brasil, os juros abriram (jan/35 +30 bps), o Ibovespa subiu 1,19% e o real caiu 0,46%.

    Na próxima semana, vale atenção para as falas de membros do Fed e os primeiros dados de inflação de agosto na Europa e, por aqui, dados de confiança, mercado de trabalho (Caged), crédito e IPCA-15.

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    13 minutos
  • NovusCast - 15 de Agosto 2025
    Aug 15 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, foram divulgados os números de inflação nos EUA mostrando o segmento de bens relativamente comportados, sem o salto temido das tarifas, enquanto os serviços voltaram a mostrar pressão após vários meses mais benignos — o que deve resultar em um PCE de 0,3% no mês, ainda acima do nível compatível com a meta do Fed. Em termos de atividade, as vendas no varejo subiram em julho, com revisão positiva para o mês anterior. Dessa forma, apesar de alguns sinais de fraqueza, o início do terceiro trimestre é melhor que o observado no segundo. Na China, a atividade surpreendeu negativamente. No geral, o quadro confirma a fraqueza da demanda interna e reforça a expectativa de novas medidas de estímulo nesse segundo semestre do ano.

    No Brasil, a semana foi marcada por dados de inflação (IPCA de julho) e atividade (PMC e PMS de junho) mais fracos, que levaram a revisões baixistas para o PIB do 2º trimestre e para a inflação de 2025 e 2026. Além disso, tivemos o anúncio do pacote de medidas para socorrer os setores afetados pelo tarifaço de Trump, com linhas de crédito com taxas mais acessíveis condicionadas a manutenção de emprego, flexibilização das compras governamentais de alimentos perecíveis, prorrogação de prazo do regime de drawback, aumento da alíquota do Reintegra e diferimento de impostos por 2 meses. Os aportes do Tesouro a alguns fundos garantidores e a majoração das alíquotas do Reintegra - que somam R$9,5 bilhões - devem ser excepcionalizados do cômputo da meta de primário, o que gerou nova onda de críticas à credibilidade do arcabouço fiscal.

    Nos EUA, os vértices mais curtos de juros tiveram fechamento marginal, enquanto o vértice de 30 anos abriu 7 bps; e as bolsas tiveram bom desempenho - S&P 500 +0,94%, Nasdaq +0,43% e Russell 2000 +3,07%. No Brasil, os juros fecharam (jan/27 -21 bps), o Ibovespa subiu 0,31% e, o real, 0,62%.

    Para a próxima semana, o foco nos EUA estará no Jackson Hole, enquanto Brasil tem semana esvaziada.

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  • NovusCast - 08 de Agosto 2025
    Aug 8 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, os destaques foram a repercussão do último relatório de emprego dos EUA e possíveis mudanças na composição do Federal Reserve. O presidente Donald Trump indicou, para um mandato temporário no board do Fed, Stephen Miran, atual presidente do Conselho de Assessores Econômicos. A escolha foi interpretada como um movimento para tornar a autoridade monetária mais alinhada ao presidente. Paralelamente, a leitura mais fraca dos dados de emprego levou algumas consultorias globais a colocar no radar a possibilidade de um corte de 50 bps na reunião de setembro. De dado econômico, tivemos o ISM de serviços, que veio pior do que o esperado, com fraqueza em novas ordens e reafirmando um enfraquecimento no mercado de trabalho. Também entrou em vigor o novo pacote de tarifas de importação norte-americanas, reforçando preocupações com o comércio global.

    No Brasil, a semana começou com a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por participação nos atos do domingo anterior. O episódio provocou forte reação de deputados bolsonaristas, que chegaram a assumir temporariamente a presidência da Câmara em protesto. Após negociações, foi firmado um acordo para votação de pautas de interesse do grupo, restabelecendo a normalidade na Casa. No campo econômico, a ata do Copom veio levemente mais dovish que o esperado, com o Banco Central mais confiante na desaceleração da atividade, embora mantendo a sinalização de juros elevados por período prolongado. Os dados de mercado de trabalho de junho ficaram ligeiramente abaixo das projeções, mas ainda indicam um mercado aquecido.

    Nos mercados internacionais, os juros dos Treasuries abriram taxa após forte fechamento na semana anterior (Treasury de 2 anos: +8 bps). As bolsas americanas avançaram — S&P 500 +2,34%, Nasdaq +3,61% e Russell 2000 +2,53% — e o dólar (DXY) recuou 0,89%, refletindo um enfraquecimento global da moeda. No Brasil, a curva de juros fechou (Jan/31: -17 bps), o Ibovespa subiu 2,68% e o real se valorizou 1,90% frente ao dólar.

    Para a próxima semana, o foco estará no IPCA e nos indicadores de atividade no Brasil, enquanto, nos EUA, a atenção se volta para a divulgação dos números de inflação.

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