Episódios

  • O Agente Secreto e o Brasil que se vê nas telas
    Nov 21 2025
    O cinema nacional vive uma nova fase de ouro, consagrado pelo Oscar inédito dado ao “Ainda Estou Aqui”, como melhor filme internacional. O destaque da vez é "O Agente Secreto", que levou dois prêmios do festival de Cannes: o de melhor ator, para Wagner Moura, e o de melhor direção para o cineasta Kleber Mendonça Filho. O filme, que já foi eleito como representante do Brasil no Oscar 2026, também se passa durante o período da ditadura militar.

    Neste episódio do Pauta, Kleber Mendonça Filho fala sobre cinema nacional, sobre o desafio de narrar a ditadura militar com complexidade e responsabilidade e sobre sua relação com a memória. O cineasta pernambucano também reflete sobre a importância de mostrar o Brasil real nas telas e como os filmes podem ajudar a romper silenciamentos construídos ao longo de décadas.

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    Quem faz o Pauta:

    ● Apresentação e entrevista: Andrea Dip
    ● Roteiro e produção: Stela Diogo e Rafaela Oliveira
    ● Edição e Mixagem Final: Pedro Pastoriz
    ● ID Visual: Tayná Gonçalves
    ● Coordenação de podcast: Sofia Amaral
    ● Coordenação de Redes Sociais: Lorena Morgana
    ● Chamadas e teasers: Ethieny Karen
    ● Site: Guilherme Silva e Raphaela Ribeiro
    ● Trilha original composta por Pedro Vituri

    contato: podcasts@apublica.orgV



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    33 minutos
  • Venezuela na mira de Trump
    Nov 14 2025
    A Venezuela volta a viver momentos de tensão na relação com os Estados Unidos. Sob o pretexto de combater o narcotráfico, o governo Trump intensificou as operações militares no Caribe e anunciou a autorização de uma operação secreta da CIA para derrubar Nicolás Maduro. O país vive sob bloqueio naval, enfrentando também crise econômica e repressão crescente contra oposições internas que não reconhecem a legitimidade do atual governo.

    Neste episódio, a jornalista venezuelana Lorena Meléndez fala sobre o impacto deste cenário sobre a vida real dos venezuelanos. E a analista internacional, Rose Martins complementa o debate com uma leitura sobre as consequências regionais dessa escalada: o papel do Brasil, os riscos de militarização e o impacto dessa nova disputa de poder na América Latina.

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    27 minutos
  • Por que tanta gente apoia uma chacina?
    Nov 7 2025
    A Operação Contenção, realizada no dia 28 de outubro, no Rio de Janeiro, é a operação policial mais letal da história do Brasil. Com objetivo de atacar pontos estratégicos da facção Comando Vermelho em bairros dos complexos do Alemão e da Penha, foram 121 mortos, incluindo os 4 policiais.

    As cenas de tiroteio, pânico e corpos expostos por moradores na Praça São Lucas chocaram o país e dividiram opiniões: enquanto parte da população viu a operação como uma chacina executada pelo Estado, muitos celebram o massacre como sinônimo de combate ao crime organizado. Pesquisas realizadas após a operação mostram que a maioria da população do Rio de Janeiro aprova a ação, chegando a mais de 87% de acordo com a Atlas/ Intel.

    Para analisar esse cenário e as atuais políticas de combate às facções criminosas, o Pauta Pública desta semana recebe o sociólogo Daniel Hirata, pesquisador da UFF. Ele reflete sobre os motivos que levam a maioria da população a manifestar apoio à operação e sobre o papel da mídia na normalização da violência.

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    38 minutos
  • Caça às Bruxas uma história de terror real
    Nov 1 2025
    Conheça o novo podcast narrativo da Agência Pública: uma investigação jornalística e histórica como você nunca ouviu.

    Serão cinco episódios inéditos, lançados às sextas-feiras, a partir de 31 de outubro.


    Acesse Caça às Bruxas uma história de terror real!

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    1 minuto
  • O cessar-fogo que Netanyahu não quer
    Oct 31 2025
    No dia 13 de outubro, foi assinado no Egito um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, defendido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O plano previa a liberação de capturados por ambos os lados e a redução gradual da ocupação de Gaza pelo exército israelense. O acordo, no entanto, tem se mostrado instável e frágil. A última terça-feira, 28, foi o dia mais mortal desde o início do cessar-fogo. Israel atacou novamente Gaza, matando 104 pessoas, incluindo dezenas de crianças.

    Diante desse cenário, muitas perguntas permanecem em aberto: como a história vai tratar Israel e os países que apoiaram o genocídio? Como a extrema-direita deixou de ser negacionista do Holocausto e passou a ser negacionista do genocídio? E será que Benjamin Netanyahu está realmente interessado em um cessar-fogo? Neste episódio, o sociólogo e historiador Michel Gherman analisa o contexto político e simbólico do atual acordo, as narrativas que se constroem em torno da guerra e o papel da extrema direita internacional na reconfiguração do discurso sobre o genocídio.

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    42 minutos
  • Soberania em risco: o papel dos EUA na Lava Jato
    Oct 24 2025
    Em 2019, as revelações que ficaram conhecidas “Vaza Jato” desfizeram a moral daquela que era conhecida como a maior operação anticorrupção da história do país. As mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol que vieram à público no vazamento colocaram em dúvida a imparcialidade da operação e um novo questionamento ganhou força: até que ponto os Estados Unidos interferiram na Lava Jato?

    A jornalista Natalia Viana faz essa investigação na série em áudio “Confidencial: as digitais do FBI na Lava Jato”, produzida pela Agência Pública em parceria com a Audible Brasil. Neste episódio, o Pauta Pública retoma esse tema em uma análise com a Natalia Viana e o pesquisador Fábio de Sá, doutor em Direito, Política e Sociedade pela Northeastern University. Eles discutem o papel histórico dos EUA em operações internacionais e como a política intervencionista norte-americana continua a moldar as relações de poder na América Latina neste novo governo Trump.

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    PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVA

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    42 minutos
  • Criminalização da cultura periférica
    Oct 17 2025
    (00:00:00) Abertura
    (00:03:31) Boas-vindas
    (00:03:43) A remasterização do Livro Vermelho do Hip-Hop
    (00:07:07) Mudanças e impacto cultural do hip-hop
    (00:10:57) A nova geração e a influência duradoura do hip-hop
    (00:12:40) Criminalização e repressão de culturas periféricas
    (00:18:14) Intervalo
    (00:19:48) A Lei anti-Oruam
    (00:20:58) Estratégias políticas e repressão cultural
    (00:21:43) Impacto das plataformas digitais na cultura hip-hop
    (00:25:17) Políticas públicas para apoiar o hip-hop e a juventude periférica
    (00:28:42) Agradecimento e despedida
    (00:29:23) Apoie o trabalho da Agência Pública
    (00:29:56) Pauta Pública recomenda
    (00:30:27) Créditos
    (00:31:28) Parceria Rádio Guarda-Chuva

    Desde o período colonial, as manifestações artísticas da população negra e indígena são criminalizadas no Brasil. Um problema que está longe de pertencer ao passado: até hoje, principalmente o funk e o rap continuam sendo alvo de repressão e censura.

    Em 13 de maio de 2025, foi instaurada em São Paulo a CPI dos Pancadões, que trata os bailes funk como problema de segurança pública, ignorando o aspecto cultural e social desses eventos. Assim como as chamadas “leis anti-Oruam”, que tentam silenciar artistas do rap e do funk sob a justificativa de apologia ao crime.

    No Pauta Pública desta semana, o jornalista e antropólogo Spensy Pimentel analisa esse processo de perseguição à cultura periférica e mostra como o movimento hip-hop, que completou 40 anos no Brasil, segue sendo uma ferramenta de pertencimento, consciência política e resistência. Autor do “Livro Vermelho do Hip-Hop”, Spensy defende que essas manifestações artísticas refletem a luta por espaço e dignidade para uma população que foi historicamente marginalizada.

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    ● Apresentação e entrevista: Andrea Dip
    ● Roteiro e produção: Stela Diogo e Rafaela Oliveira
    ● Edição e Mixagem Final: Pedro Pastoriz
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    32 minutos
  • A literatura como caminho para a reparação histórica
    Oct 10 2025
    Mesmo com as mulheres negras produzindo literatura nos últimos séculos, parte dessas obras só começou a ser reconhecida recentemente. Em 2025, Ana Maria Gonçalves, autora de “Um Defeito de Cor”, tornou-se a primeira mulher negra imortal na Academia Brasileira de Letras, fundada em 1897. Um marco que expõe a baixa representatividade no mercado cultural brasileiro.

    Para refletir sobre esses atravessamentos das desigualdades e o papel da escrita para repensar o país, Andrea Dip recebe no Pauta Pública desta semana a escritora, professora e jornalista Bianca Santana, autora de “Como me descobri negra” e “Apolinária”. Destaque na literatura brasileira contemporânea, , a autora ressalta que, ao contar histórias silenciadas, a literatura negra é um passo na cura dos traumas deixados pela escravidão e pelo colonialismo.

    Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública e também deixar sua opinião nos comentários.

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