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Emissora de rádio 100% online voltada ao assunto ônibus.RÁDIO ÔNIBUS
Episódios
  • José Cunha, ouvinte da Rádio Ônibus, é eleito Motorista Super Premium nº 1 do Grupo JCA
    Aug 1 2025

    Reconhecimento máximo foi entregue na fábrica da Scania, em cerimônia emocionante com os 50 melhores motoristas do grupo

    Motorista da Viação Catarinense conquista topo do Grupo JCA


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    29 minutos
  • Ataques a ônibus: Fetpesp calcula prejuízo de R$ 5 milhões e cobra ação das autoridades
    Jul 19 2025

    A Grande São Paulo enfrenta, há 45 dias, uma onda de violência contra ônibus que preocupa passageiros e trabalhadores do transporte coletivo. Em entrevista à Rádio Ônibus, o presidente da Fetpesp (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo), Mauro Herszkowicz, revelou que os prejuízos já passam de R$ 5 milhões, com quase mil veículos vandalizados na capital, região metropolitana e Baixada Santista.

    Segundo Mauro, as empresas informam diariamente as autoridades e repassam imagens das câmeras internas dos ônibus para ajudar nas investigações. Apesar disso, a falta de respostas concretas aumenta a insegurança e ameaça a confiança dos usuários no transporte coletivo.

    Questionado sobre medidas emergenciais, o presidente afirmou que, por enquanto, a frota reserva cobre as ocorrências, mas alertou que, caso os ataques continuem, pode haver impacto na operação. Sobre a prometida "megaoperação" do governo estadual, Mauro reconhece a dificuldade de atuação policial, já que os ataques ocorrem de forma dispersa, mas reforça que a Federação cobra providências constantes.

    Para ele, a situação é inédita:
    "Nunca vi ataques nessa proporção, em tantos lugares ao mesmo tempo. Isso compromete a confiança no transporte público e atrasa a recuperação do número de passageiros após a pandemia."

    A Fetpesp segue articulando ações com a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar, priorizando a integridade de passageiros, motoristas e cobradores.

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    10 minutos
  • Não basta trocar o diesel pelo elétrico, é preciso mudar a lógica das cidades
    Jul 1 2025

    O especialista em mobilidade urbana Sérgio Avelleda, fundador da consultoria Urucuia, esteve presente na UITP Global Public Transport Summit, o maior congresso internacional do setor, realizado em Hamburgo, na Alemanha. Em entrevista à Rádio Ônibus, ele compartilhou percepções, alertas e sugestões práticas para que o Brasil avance rumo a uma mobilidade mais sustentável, segura e eficiente.

    Avelleda destacou que o evento, dividido entre assembleias, debates técnicos e exposições, contou com mais de cem painéis simultâneos, além da presença de grandes players do setor de ônibus, trens e novas tecnologias. Entre os destaques, a ausência completa de ônibus a combustão interna nas exposições: apenas modelos elétricos ou movidos a hidrogênio foram apresentados pelos fabricantes.

    “Já existem mais de 320 ônibus a hidrogênio operando comercialmente em Los Angeles, e mais de 45 em Barcelona. A tecnologia está avançando, o custo caindo, e o Brasil precisa se preparar para essa realidade”, alertou.

    Outro ponto que chamou a atenção do especialista foi o uso de um único cartão de transporte para todo o território alemão, algo que ele vê como um exemplo de integração e simplificação que o Brasil deveria perseguir.

    Avelleda acredita que o Brasil tem todas as condições de ser referência mundial em mobilidade sustentável. Segundo ele, a matriz elétrica brasileira é uma vantagem incomparável: 86% da energia do país vêm de fontes renováveis, o que potencializa o impacto positivo da eletrificação da frota de ônibus.

    “Mas não adianta trocar um ônibus a diesel vazio por um ônibus elétrico vazio. Também não adianta ter ônibus elétrico preso em congestionamento. É preciso dar prioridade física ao transporte público”, defendeu.

    O especialista reforçou a importância de desenvolver mecanismos para capturar a valorização imobiliária gerada pelos projetos de transporte. “O aumento no valor de um terreno próximo a um corredor de ônibus não pode beneficiar apenas o proprietário. Essa valorização é fruto do esforço da sociedade, e parte dela deve ser reinvestida em mobilidade”, explicou.

    No evento, bancos internacionais como o BID, BNDES, CAF e o Banco Mundial discutiram modelos de financiamento baseados nesse conceito, já aplicados com sucesso em diversos países.

    Avelleda também chamou atenção para a crescente concorrência com modais individuais e aplicativos, como motos por aplicativo e mototáxis. Para ele, esse avanço pode ameaçar a viabilidade do transporte coletivo.

    “Legalizar concorrentes diretos, como o mototáxi, é um erro estratégico. O transporte público é a espinha dorsal da mobilidade urbana. Enfraquecê-lo é criar o caos.”

    Ele defende que o setor invista em marketing institucional, melhorando a imagem do transporte coletivo e valorizando a experiência do passageiro, desde a calçada até o destino final.

    A digitalização também foi um tema recorrente na conversa. Segundo Avelleda, aplicativos que integrem pagamento, localização dos ônibus e personalização da viagem são fundamentais para reconquistar e fidelizar passageiros. “O celular precisa ser o controle remoto da mobilidade. E já temos tecnologia para isso.”

    O Brasil e seu potencial de liderançaFinanciamento e valorização urbana: o desafio estruturalConcorrência desleal e marketing do transporte públicoTecnologia e experiência do usuário

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    17 minutos
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