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Rádio Escafandro

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De: Tomás Chiaverini
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Sobre este áudio

Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.Tomás Chiaverini Ciências Sociais
Episódios
  • 141: Tchau, Rio
    Jun 25 2025

    Este episódio explica como as milícias cresceram, evoluíram e se tornaram uma parte do que é o Rio de Janeiro, e analisa como isso se relaciona com o restante do Brasil.

    Com a desculpa de combater a criminalidade durante os anos 60, policiais começaram a formar equipes para matar criminosos (ou supostos criminosos) das periferias e subúrbios. O primeiro destes grupos a se tornar conhecido foi a Scuderie Le Cocq, formada em 1964 por doze policiais que decidiram "fazer justiça" com as próprias mãos. A população gostou da ideia, e os grupos de extermínio cresceram.

    Esses grupos, hoje conhecidos como milícias, evoluíram e se modificaram com o tempo. Hoje, o leque de serviços é maior, e matar deixou de ser a única atividade comercial. O dinheiro pode vir do monopólio do gás, da TV a cabo, e da segurança, por exemplo. Milicianos cobram taxas de comerciantes e até de moradores, e o não pagamento delas é motivo para a violência.

    De acordo com levantamento feito pelo Instituto Fogo Cruzado e pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), o número de áreas dominadas por milicianos cresceu 387% entre 2006 e 2021. Atualmente as milícias são o maior grupo criminoso do RJ, e são responsáveis por metade dos territórios sob controle do crime organizado. Não parece que há escapatória - a expansão pode até ir além do Rio.

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    Como nasce um miliciano: A rede criminosa que cresceu dentro do Estado e domina o Brasil (link para compra)

    Entrevistados do episódio

    Cecília Olliveira

    Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fundadora do Instituto Fogo Cruzado e cofundadora do The Intercept Brasil.

    Coronel Adilson Paes de Souza

    Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro "O Guardião da Cidade".

    Ficha técnica

    Edição: Matheus Marcolino.

    Mixagem de som: Vitor Coroa.

    Trilha sonora tema: Paulo Gama

    Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

    Produção, direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini


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    56 minutos
  • 140: O sol é para poucos
    Jun 11 2025

    Este episódio mergulha nas contradições de Balneário Camboriú, cidade conhecida por seus arranha-céus milionários, pela ostentação e pela desigualdade.

    Localizada no litoral catarinense, Balneário Camboriú foi apelidada de "Dubai brasileira". A cidade tem o metro quadrado mais caro do Brasil, forte presença de milionários, e é um dos destinos mais procurados pelos turistas do centro oeste do país.

    O luxo é o padrão em Balneário, e a ostentação não só é permitida como faz parte do convívio social.

    Congestionamento de carros importados para chegar a uma igreja evangélica, milionários que contratam mergulhadores para resgatar iPhones e médicos oferecendo harmonização íntima em outdoors são algumas das situações inusitadas que a jornalista Marie Declerq encontrou nos cinco dias que passou na cidade.

    Ao mesmo tempo, os edifícios de mais de 200 metros de altura encobrem a luz do sol - e uma desigualdade ferrenha. Enquanto Balneário Camboriú ocupa o segundo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Santa Catarina, Camboriú, a cidade vizinha onde vivem muitos trabalhadores do balneário, registra apenas o 169º lugar.

    Este episódio de podcast faz um perfil da "Dubai brasileira", a cidade favorita dos milionários e dos corretores de imóveis, onde a luz do sol não é para todos.

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    Entrevistados do episódio

    ⁠Eduardo Zanatta⁠

    Vereador em Balneário Camboriú pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Mestre em planejamento territorial pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

    Marisa Zanoni

    Doutora em educação, pedagoga e professora universitária. Ex-vereadora e ex-candidata à prefeita de Balneário Camboriú.

    ⁠Guilherme Pilger⁠

    Corretor de imóveis de luxo em Balneário Camboriú.

    Ficha técnica

    Produção e reportagem: Marie Declercq

    Edição: Matheus Marcolino.

    Mixagem de som: Vitor Coroa.

    Trilha sonora tema: Paulo Gama

    Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

    Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini



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    1 hora e 6 minutos
  • 139: Manual prático para saída à esquerda
    May 28 2025

    Este episódio analisa possíveis saídas para o campo democrático diante do avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo.

    O avanço da extrema-direita com tendências autoritárias tem causado perplexidade no campo democrático, em especial, nos setores mais progressistas. Forças políticas tradicionalmente associadas à esquerda parecem incapazes de se opor de maneira eficiente e duradoura ao avanço de figuras como Donald Trump, Nayib Bukele e Jair Bolsonaro.

    Para tentar entender o que está por trás desse fenômeno e quais são as saídas para os setores democráticos e de esquerda, conversamos com quatro analistas políticos dividimos o episódio em três partes.

    Na primeira, são apresentados alguns dos fatores que que ajudaram a extrema direita a se estabelecer. Na segunda, o foco é na criação de um sistema paralelo de comunicação e no uso da desinformação como arma. E, na última, são apresentadas propostas para o futuro da esquerda e a manutenção da democracia.


    Mergulhe mais fundo

    ⁠Menos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil (link para compra)

    ⁠⁠Limites da democracia: De junho de 2013 ao governo Bolsonaro (link para compra)⁠

    O pobre de direita: A vingança dos bastardos (link para compra)


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    #79: Os pobres de direita e o futuro da política

    #126: O futuro(?) com Trump


    Entrevistados do episódio

    ⁠Jessé Souza⁠

    Sociólogo e escritor. Autor de livros como "A elite do atraso" e "O pobre de direita: A vingança dos bastardos".

    Marcos Nobre

    Cientista político, professor do departamento de filosofia da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Autor de "Limites da Democracia", "Como nasce o novo" e "Imobilismo em movimento".

    ⁠Isabela Kalil⁠

    Antropóloga, professora de Ciência Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita.

    ⁠Camila Rocha⁠

    Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), diretora científica do Centro para Imaginação Crítica (CCI) do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Finalista do Prêmio Jabuti com o livro "Menos Marx mais Mises. O liberalismo e a nova direita no Brasil".


    Ficha técnica

    Produção e edição: Matheus Marcolino.

    Mixagem de som: Vitor Coroa.

    Trilha sonora tema: Paulo Gama

    Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

    Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

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    1 hora e 16 minutos

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