Resultado Editorial "Audible Studios" em Ciências Sociais

Hayek defende que todas as formas de coletivismo levam inevitavelmente à tirania e à supressão das liberdades, como se observou no nazismo alemão, no regime socialista da União Soviética e nos países do bloco comunista. O autor demonstra como a concentração do poder nas mãos de um limitado número de burocratas provoca divergências acerca da implementação das políticas econômicas, incitando o uso da força pelo governo para que suas medidas sejam toleradas. “O caminho tão defendido da liberdade se tornaria então o caminho da servidão”.

A obra sintetiza as grandes temáticas gestadas no fragor das lutas sociais que convulsionaram a América Latina e os povos do Terceiro Mundo, suscitaram as reflexões formuladas na cadência dessas lutas com necessidade de sobreviver, gerando, para ontem quanto para hoje, tanto a possibilidade de suplantar o embotamento da opressão e fazer brotar as energias da esperança, quanto a produção de uma Pedagogia da esperança a partir da Pedagogia do oprimido.

Os chineses nos intrigam. O regime é comunista, mas a economia é capitalista. Eles ficaram enclausurados durante os quase trinta anos de governo de Mao Tsé-Tung e agora viajam pelo mundo todo e são os maiores usuários de internet do planeta. Quem são, afinal, esses 1,3 bilhão de chineses? Por que a relação do país com o Ocidente—e com os vizinhos—mudou tanto ao longo do tempo? Como esse país milenar, responsável por invenções importantíssimas para a humanidade como o papel e a bússola, pode ser acusado de copiar tecnologias estrangeiras?

A ralé brasileira: quem é e como vive, clássico do pensamento social brasileiro, confere visibilidade à “ralé brasileira”, uma “classe social” jamais percebida enquanto “classe” entre nós, ou seja, nunca percebida como possuindo uma gênese social e um destino comum, e vista apenas como “conjuntos de indivíduos” carentes ou perigosos. Com base em uma profunda e consistente pesquisa empírica, este audiolivro procura recontar, na dimensão da vida cotidiana, o drama existencial e familiar dos tipos sociais mais encontrados na ralé brasileira.

Um dos mais respeitados psiquiatras brasileiros e autor de inúmeros best-sellers, Augusto Cury vem se dedicando ao estudo da educação há anos. Desta vez, nos apresenta um audiolivro que servirá de guia para pais e professores. Segundo suas próprias palavras: "Não mudamos ninguém, mas podemos usar ferramentas de ouro para que se reciclem, reescrevam sua história e dirijam seu próprio roteiro".

Enquanto o mundo manifestava-se nas redes sociais e nas ruas após a notícia do assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos – um crime de racismo -, uma das autoras deste audiolivro vivia sua própria “inquisição” ao ser questionada pelo filho, um menino negro de pele clara, o que ela, enquanto mulher branca, tinha feito para que Zumbi dos Palmares não fosse também assassinado. Essa interpelação aconteceu em maio de 2020, quando esta autora lia, para seu filho, o livro Amoras, do rapper e escritor Emicida, e em uma das páginas Zumbi aparece com uma fala potente: “Não foi em vão!”

Virtually all human societies were once organized tribally, yet over time most developed new political institutions which included a central state that could keep the peace and uniform laws that applied to all citizens. Some went on to create governments that were accountable to their constituents. We take these institutions for granted, but they are absent or are unable to perform in many of today’s developing countries—with often disastrous consequences for the rest of the world.

A Sociologia da vida cotidiana se propõe a investigar, descrever e interpretar desde as simples ocorrências de rua até os fatos e fenômenos sociais relevantes e decisivos. Neste audiolivro, o sociólogo José de Souza Martins faz um mergulho nesse campo e investiga peculiaridades da sociedade brasileira, particularmente sobre as Ciências Sociais dentro e fora da sala de aula, a desigualdade social, a cultura popular e a língua que falamos.

By synthesizing current research in the social sciences, Schwartz makes the counterintuitive case that eliminating choices can greatly reduce the stress, anxiety, and busyness of our lives. He offers eleven practical steps on how to limit choices to a manageable number, have the discipline to focus on the important ones and ignore the rest, and ultimately derive greater satisfaction from the choices you have to make.

Ao seguir a tradição de suas antepassadas feministas interseccionais Kimberlé Crenshaw, Adrienne Rich e Audre Lorde, Zakaria refuta a indiferença política e racial do feminismo branco em uma crítica radical, na qual coloca o pensamento feminista negro e marrom na vanguarda.

Obra-prima em termos de pensamento original e pesquisa, A era do capitalismo de vigilância, de Shoshana Zuboff, apresenta ideias alarmantes sobre o fenômeno que ela nomeou capitalismo de vigilância. Os riscos não poderiam ser maiores: uma arquitetura global de modificação comportamental ameaça impactar a humanidade no século XXI de forma tão radical quanto o capitalismo industrial desfigurou o mundo natural no século XX.

How did human societies scale up from small, tight-knit groups of hunter-gatherers to the large, anonymous, cooperative societies of today - even though anonymity is the enemy of cooperation? How did organized religions with "Big Gods" - the great monotheistic and polytheistic faiths - spread to colonize most minds in the world? In Big Gods, Ara Norenzayan makes the surprising and provocative argument that these fundamental puzzles about the origins of civilization are one and the same, and answer each other.

Funk e empoderamento feminino no mesmo audiolivro? Como assim, se o funk só objetifica a mulher? É para romper com esse senso comum, que Tamiris Coutinho decidiu enfrentar os estigmas e preconceitos que envolvem o gênero musical no lançamento da editora Claraboia. Inspirada no hit do funk carioca Cai de boca, a autora analisa e demonstra como um dos movimentos culturais mais importantes do Brasil também é um potencializador da liberdade, da autonomia e do empoderamento da mulher.

Ha ancora senso oggi parlare di Palestina e Israele usando espressioni come "processo di pace", "soluzione a due Stati", "partizione"? Ha senso continuare con un vuoto dibattito politico, facendo il gioco dei sionisti e mantenendo lo stato quo? Le tesi di Noam Chomsky e Ilan Pappe raccolte in questo volume ruotano attorno all'idea che i tempi siano maturi per un cambio di rotta.

Quando os antigos eslavos ouviam o trovão, sabiam que era Perun falando com eles; quando andavam pelas montanhas, sabiam que tinham de fazê-lo com muito cuidado, pois estavam no reino das vily, as ninfas da floresta. Quando olhavam para o fogo, ali estava Svarog, a divindade desse elemento.

A obra traduz um alerta fundamental sobre a infiltração do crime organizado nos tecidos político, econômico e social do país, a confluir numa perigosa tendência de indistinção entre o Estado, o mercado e o crime. Por meio de uma narrativa objetiva e contundente, o autor faz um diagnóstico das causas pelas quais corremos o risco do crime organizado se apoderar do Estado brasileiro e lança bases para as discussões de um Projeto Nacional de Segurança Pública, um tema central da nossa democracia.

Assinada por uma constelação de consagrados estudiosos das ciências humanas, esta importante e necessária obra dedica cada um de seus 45 artigos a grandes mulheres brasileiras cujas trajetórias pessoal e profissional impactaram enormemente a história do país, mas que, quase sempre, tiveram seus feitos obscurecidos e suas vozes silenciadas pela história oficial – branca, masculina, patriarcal e burguesa.

Em Vidas Trans, quatro pessoas trans—Amara Moira, João W. Nery, Márcia Rocha e Tarso Brant—relatam aos ouvintes o momento no qual percebem que havia algo diferente, sobre o sentimento de inadequação perante os padrões exigidos, sobre os preconceitos e dores vividos dentro e fora da família, sobre o momento de transição e, enfim, da liberdade sentida por esta decisão.

O aparecimento da argumentação, seu uso intensivo, sua codificação fazem parte da marcha civilizatória. Ao abdicar do uso da força para empregar a persuasão, o homem se torna efetivamente humano. Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns de forma explícita, como discursos políticos ou publicitários, enquanto outros não se apresentam como tal, como textos romanescos, didáticos ou líricos. Porém, todos são argumentativos. Apesar disso, faltavam estudos relevantes – e claros – sobre argumentação do ponto de vista discursivo.

História do futuro é um grandioso livro de reportagem em que a jornalista Míriam Leitão mapeia o território do que está por vir com base em entrevistas, viagens, análises de dados e depoimentos de especialistas, depois de três anos de pesquisas. Ela aponta tendências que não podem ser ignoradas em áreas como meio ambiente e clima, demografia, educação, economia, política, saúde, energia, agricultura, tecnologia, cidades e mundo. E adianta que o futuro será implacável para os países que não se prepararem para ele.