Já fez um post nas redes sociais e recebeu comentários sem sentido? Já tentou explicar algo e percebeu que quase ninguém te compreendeu? Já percebeu que generalizar a leitura de tarô pode ser um caminho tortuoso? Quantas vezes você já viu alguém se queixar de que está faltando interpretação de texto no mundo de hoje? Por que parece tão difícil considerar a realidade da nossa sociedade nas leituras oraculares?

Essas questões e tantas outras motivaram esse episódio que oferece algumas reflexões sobre a importância do letramento na prática do tarô. Letramento racial, letramento em diversidade de gênero e sexualidade, letramento digital. Letramento, enfim. Aqui a intenção é pensar, não trazer respostas prontas. Entretanto, partir de um ponto essencial: sem letramento a leitura de tarô pode ficar capenga.

Dessa vez abri espaço para que colegas e consulentes me enviassem questões sobre tarô para que eu mesma respondesse. As questões passam por temas variados: desde indicações para quem quer se profissionalizar, qual o melhor tarô para iniciar estudos, até percepções sobre a mudança na profissão pós internet.

Venha ouvir e pensar junto comigo.

Nesse episódio estou praticamente só falando tarologuês :D

Ler o futuro envolve compreender qual o papel do acaso em nossas vidas e qual é o nosso próprio papel ante o que está por vir. Falar em tarô é, em alguma medida, pensar em ler o futuro. E é daí que surge a questão: como ler o futuro? Essa questão incentiva a gente a pensar em tudo o que um jogo pode oferecer (e tudo aquilo que não dá para garantir). Para falar sobre isso chamei a colega, oraculista, professora de tarô e terapeuta holística, Graziela Mariz.

Jogar tarô para saber sobre amor é superficialidade ou prática válida? O que buscar no oráculo sobre afetividade? Há limite na leitura amorosa? Primeira vez que falo sobre isso aqui, inaugurando o tema, no intuito de pensar o papel do oráculo no amor.

Esse episódio tem o grande prazer de receber as reflexões de José Roberval, que é especializado em Taromancia, Cartomancia, Numerologia e Jogo de Búzios. Formado em Administração de Empresas e Psicologia, especialista em Logoterapia - Análise Existencial. É também estudioso e pesquisador da simbologia do Tarô, das Cartas de Baralho, incluindo o Baralho Petit Lenormand e dos números que compõem o Mapa Numerológico. Além disso, realiza cursos e atendimentos oraculares, bem como aprofunda a análise do Mapa Numerológico e suas influências em prol do autoconhecimento.

Recebi esse querido colega para pensarmos sobre a dor e o sofrimento na prática oracular com o tarô, para ouvi-lo falar da perspectiva de oraculista e logoterapeuta. Uma verdadeira palestra sobre um tema sensível e presente. Um encontro precioso. Venham ouvir e pensar com a gente.

Às pessoas que quiserem contatar Roberval, o perfil dele nas redes é @joserobervaldm e o e-mail é contato@joseroberval.com.br.

Este é um episódio especial, pois nele apresento meu trabalho final do curso de Antropologia Digital, realizado ao longo desse semestre. Poder pensar esses tópicos e levar até vocês algumas referências de peso, com quem aprendi muito, é um privilégio. Todo este podcast foi pensado para debater a prática oracular, a partir de olhares críticos, de contribuições e partilhas que agreguem a uma atividade (infelizmente) ainda pouco respeitada em nossa sociedade. Com a chegada da internet, das redes e aplicativos essa mesma prática oracular (muitas vezes marginalizada) foi exposta a novos paradigmas. Pensar o digital é pensar nosso cotidiano e realidade para entender como seguiremos adiante imersos nesse contexto cada vez mais imperceptível e, porque não dizer, inescapável. A proposta é seguirmos mais conscientes, munidos de boas fontes e priorizando a divulgação responsável sobre temas que envolvem a todos nós. Bom episódio para a gente ♥

*ERRATA - um dos livros citados ao longo do episódio, escrito por Anne Lembke, é intitulado Nação Dopamina e não Geração Dopamina.

Thays Camargo está comigo neste episódio para falar sobre a realidade dos cursos de tarô oferecidos na internet. Como saber se um curso vale à pena? Quais os critérios a se considerar? O que fazer com tantas possibilidades? Dá para colocar "fama" na balança dessa escolha? E número de seguidores? Tem como confiar em propostas instantâneas e milagrosas? A gente aqui falou disso tudo, sem tantos dedos, porque o tema demanda consciência e até uma certa urgência na compreensão de tanta confusão que vem se formando nos últimos anos. A corrida pela grana não é sutil e isso afeta, sim, muita gente.

Qual é a influência das leituras gerais em canais e páginas on-line, na disseminação de tiragens constantes? É possível pensar em consumismo relacionado a tarô? Como lidar com as leituras em massa e a compulsão por previsões amplas feitas com o tarô? Nesse episódio penso um pouco esses temas, trago algumas referências para entendermos o tarô em nosso contexto digital contemporâneo e procuro sugerir algumas reflexões que vão além do like e do engajamento momentâneos.